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Vá ao Museu de São Roque sem sair de casa

Disponível, desde 19 de fevereiro, na plataforma Google Arts and Culture, está agora a exposição Um Rei e Três Imperadores. Portugal, a China e Macau no Tempo de D. João V.

A mostra, que resulta da conversão em formato digital da exposição homónima que esteve patente na galeria de exposições temporárias do museu, entre dezembro de 2019 e abril de 2020, foi concebida com o objetivo de mostrar as relações luso-chinesas na sua dimensão global, centradas na primeira metade do século XVIII, um dos períodos mais intensos e relevantes do relacionamento entre Portugal, a Europa e a China.

A exposição, que foi comissariada por Jorge Santos Alves, recebeu o prémio da Associação Portuguesa de Museologia para melhor exposição temporária de 2020, em conjunto com “O Gosto pela Arte Islâmica”, do Museu Calouste Gulbenkian.

Exposição

Separada por quatros núcleos: Diplomacia e Ritual, o tempo das embaixadas e da cortesia; Negócios, Sociedades e Companhias, o tempo do chá e da porcelana; O Tempo dos Fascínios, intercâmbios e tensões e Macau, o tempo dos novos tempos, a mostra percorre o reinado de D. João V, em Portugal, entre 1706 a 1750 e três governações da dinastia Qing, na China, onde são exibidas peças pouco ou nunca vistas pelo grande público.

Aguçando sobretudo a curiosidade para uma visita presencial, assim que a situação pandémica o permita, os visitantes que acedam ao separador do Museu de São Roque, na plataforma da Google, podem realizar uma viagem online pelos corredores do museu e conhecer mais de cinco séculos de história, exposta nos seus vários núcleos.

O website tem disponível, para consulta gratuita, cinco exposições sobre a fundação da Misericórdia de Lisboa, São Roque e a igreja a quem o santo protetor contra a peste e padroeiro dos inválidos dá nome, a Igreja de São Roque. A exposição oferece ainda mais de três centenas de fotografias de elementos ligados à Santa Casa e sua história, desde relicários e quadros, altares, moedas, e pormenores da capela de São João Batista.

Ciclo Recitais Santa Casa

Devido às restrições que se vivem durante este período de exceção, o Ciclo Recitais Santa Casa adaptou-se e decorre apenas com recurso a transmissão online. Os recitais são exclusivos, gratuitos e vão poder ser visualizados no site da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML).

O programa contraria as vicissitudes do contexto atual e mostra um meio musical e cultural ativo.

Os Recitais

Decorrem até 13 de março, todos os sábados, às 21h00, e contam com a participação dos solistas da Metropolitana. No concerto inaugural (6 de fevereiro), a proposta recai para o Quinteto com Piano de Schumann, de 1842, ano em que o compositor dedicou bastante do seu trabalho à música de câmara. É geralmente apontado como o seu mais importante contributo para o repertório camerístico.

Ao longo dos seis recitais que constituem este Ciclo, será possível ouvir, ainda, Schubert, Beethoven e Cláudio Carneyro, numa viagem musical (13 de fevereiro). Astor Piazzolla é outra das propostas (20 de fevereiro). Com a invulgar formação de um duo que junta violino e contrabaixo, este programa dos solistas da Metropolitana presta homenagem a Astor Piazzolla, o extraordinário músico argentino que morreu em 1992.

Trompetes, Tímpanos e Cordas é outra das sugestões (27 fevereiro). Nesta apresentação, os solistas da Metropolitana interpretam duas obras concertantes do século XVIII que colocam em destaque esse som inconfundível. Tocam depois duas suítes orquestrais de Georg Phillipp Telemann.

No penúltimo concerto, oportunidade para escutar Johann Sebastian Bach, com Flauta e Piano (6 de março). Neste programa será possível conhecer melhor a classe de flauta do professor Nuno Inácio. Os jovens flautistas são acompanhados ao piano pelo pianista Alexei Eremine. O Quarteto Para o Fim do Tempo (13 de março) é uma composição camerística, datada de 1941, do francês Olivier Messiaen e marca o final do Ciclo Recitais Santa Casa.

Inserido na parceria entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Orquestra Metropolitana de Lisboa, que decorre desde 2018, o Ciclo Recitais Santa Casa reforça o compromisso da instituição com a cultura nacional, através do apoio a uma das mais prestigiadas entidades no âmbito da música orquestral, que tem prestado um inestimável serviço público há quase 30 anos.

Maria João Matos, diretora de Comunicação e Marcas da Misericórdia de Lisboa, sublinha que “o apoio da Santa Casa à cultura nacional assenta numa estratégia sólida de longo prazo e que passa, entre outras coisas, por parcerias com várias entidades culturais, nomeadamente a Metropolitana, que tem proporcionado uma oferta cultural de enorme valor nos vários concelhos da região de Lisboa e noutras zonas do País”. A responsável pela comunicação da Santa Casa considera que o Ciclo Recitais Santa Casa é uma nova forma “para fazer chegar em segurança essa cultura às pessoas e é isso que a Santa Casa e a Metropolitana de Lisboa estão a fazer.”

“Não se trata de uma repetição ou reposição de um concerto antigo. É mesmo uma estreia. É um conjunto de recitais que o público ainda não viu, e resultado de uma união entre a Metropolitana e o nosso patrocinador principal, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa”. O alerta é do maestro Pedro Neves, diretor artístico da Metropolitana, sobre o Ciclo de Recitais Santa Casa, que se inicia este sábado, com transmissão online no site da SCML.

Todos os sábados, até 13 de março, um conteúdo novo e exclusivo, às 21h00.

Nota: os vídeos não estarão disponíveis antes das respetivas datas de estreia.

 

Teatro para os mais pequenos no conforto do sofá

Precisa de ideias para animar os mais pequenos, o Teatro D. Maria II ajuda-o. À semelhança do que aconteceu no primeiro confinamento geral, em março e abril do ano passado, o D. Maria II regressa com a “Salinha Online”, que a partir de sábado, dia 30 de janeiro, vai voltar a apresentar mais de vinte histórias pensadas para os mais pequenos e realizadas por diversos artistas, a partir das suas casas.

A “Salinha Online” é uma iniciativa do D. Maria II e do Grupo Ageas Portugal, na qual o acesso a todas as histórias é gratuito e transmitido na plataforma Vimeo.

Antes disso, e já nesta sexta-feira, dia 29 de janeiro, na “Sala Online” sobe ao palco a última criação da encenadora Mónica Calle – Carta – que teve duas representações em antestreia antes de decretado o confinamento, e que teria salas esgotadas. A peça, que estará disponível para visualização até 12 de fevereiro, tem um valor de três euros e os bilhetes podem ser adquiridos através da plataforma bol.

Aos domingos, o teatro vai recuperar as memórias de pessoas de diferentes gerações, ligadas à história do D. Maria II e às profissões do teatro, no projeto Corrente de Transmissão.

Moderada por Maria João Guardão, a primeira conversa será entre a jovem atriz Carolina Passos Sousa e o ator do elenco residente do D. Maria II, José Neves. O Corrente de Transmissão pode ser visto no canal de Youtube do teatro.

Durante este período de confinamento, são ainda disponibilizados o “Teatra”, um podcast do D. Maria II onde, quinzenalmente, Mariana Oliveira conversa com diferentes personalidades ligadas à área da cultura nacional.

De realçar ainda que algumas das peças apresentadas, ao longo desta temporada, estarão também disponíveis numa versão com interpretação em Língua Gestual Portuguesa e Audiodescrição.

Os 116 anos do Museu de São Roque fazem-se de muitas histórias

Desde que foi fundada, em 1498, a Misericórdia de Lisboa reuniu um vasto património histórico, artístico e documental, do qual se destacam os acervos do Museu e da Igreja de São Roque. O Museu de São Roque foi um dos primeiros museus de arte a serem criados em Portugal. Abriu ao público a 11 de janeiro de 1905, com a designação de Museu do Thesouro da Capela de São João Baptista, no edifício da antiga Casa Professa da Companhia de Jesus.

Propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, o Museu de São Roque guarda um dos mais importantes acervos da arte sacra nacional. Mas o que faz do Museu de São Roque uma importante referência da cultura nacional? O que é, afinal, um museu e para que serve? Para Helena Mantas, diretora do Serviço de Públicos e Desenvolvimento Cultural da Santa Casa, estas perguntas contêm em si várias questões fundamentais, “que integram um processo de tomada de consciência da relevância dos espaços museológicos na construção da nossa identidade humana, enquanto espaços que transmitem valores e objetivos”.

Sobre a função de um museu, de imediato, surgem respostas: “servem para educar, para deleite, para conservar objetos, para contar histórias”.

“Os museus assumem na sociedade contemporânea um importante papel de guardiões e construtores de memórias. Têm ainda  uma função de resgate e reconciliação, essencial numa sociedade desenraizada, uniformizada, descaracterizada”, considera.

Museu de São Roque

Ao longo do século XX, o Museu de São Roque foi objeto de várias remodelações, mas a transformação mais profunda aconteceu entre 2006 e 2008, permitindo ao museu duplicar a sua área de exposição permanente. Helena Mantas guia-nos nesta viagem pelos 116 anos do Museu de São Roque.

1905

Aquando da sua inauguração, era um pequeno museu que exibia uma joia do património da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa: o Tesouro da Capela de São João Batista, que lhe deu o nome. A inauguração solene deste espaço foi feita na presença do casal real, D. Carlos e D. Amélia, ato que demonstrava a relevância da coleção e conferia ao museu um elevado estatuto. Era um espaço solene que atraía fundamentalmente visitantes com elevados níveis de formação.

1920 a 1929

O final da década marca uma viragem na orientação política nacional, na sequência do golpe militar de 28 de maio de 1926, que pôs fim à I República e conduziu o país a um regime ditatorial, antiparlamentar e corporativo, que vingaria quase cinco décadas.

A criação da Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, em 1929, veio inaugurar uma época de intenso restauro monumental que deixou marcas visíveis no património português, de Norte a Sul do país, em particular nos monumentos que podiam ilustrar uma narrativa de um Portugal antigo e transcontinental. O património foi usado como uma arma de propaganda do regime e de transmissão dos seus valores. E o que acontece ao Museu do Thesouro da Capela de São João Batista neste contexto? Desaparece e dá lugar ao Museu de Arte Sacra de São Roque.

1929 a 1940

A área de exposição do museu foi ampliada com a criação de duas novas salas, que permitiram a exibição de um conjunto mais diversificado de obras de arte. Documentação do início da década de 1940, conservada no Arquivo Histórico da Santa Casa,  permite saber que o museu era considerado um complemento da igreja.

1960

Surge uma nova geração de artistas e profissionais da área da cultura e do património em Portugal, que se batia por um país mais moderno e democrático e que contestava o alheamento que Portugal mantinha face às grandes mudanças sociais e políticas que se estavam a operar a nível internacional.

1968

O museu reabre ao público com um novo discurso expositivo, hoje considerado um dos marcos da museologia em Portugal da década de 1960. Sob a direção de Maria João Madeira Rodrigues, o Museu é reclassificado, passando a ser considerado “de monumento” e não “de arte sacra”.

1990

Assiste-se a uma aposta na investigação e inventariação do acervo do museu, bem como na sua divulgação através de visitas guiadas dirigidas ao publico escolar. Também foi nesta década que se deu início ao processo de internacionalização do museu, com a promoção de parcerias com instituições nacionais e estrangeiras. O discurso expositivo foi alterado, ainda que mantendo como base o conceito de museu de monumento.

2006-2008

O Museu de São Roque foi objeto de uma importante remodelação, patrocinada pelo Programa Operacional da Cultura que, não alterando significativamente a essência do projeto museológico, melhorou as condições de exposição do acervo e de visita. A área de exposição aumentou, foram criadas estruturas de apoio, recuperaram-se elementos arquitetónicos que estavam tapados e reforçou-se a ligação entre Museu e Igreja.

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2012

O programa de conservação da Igreja de São Roque atinge o seu ponto alto com o restauro da Capela de São João Batista, realizado em parceria com o Instituto dos Museus e da Conservação (IMC) e Instituto Central per il Restauro de Roma.

Em 2020, o Museu de São Roque foi distinguido pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM), com o prémio de melhor Exposição Temporária, atribuído à exposição “Um Rei e Três Imperadores: Portugal, a China e Macau ao tempo de D. João V”.

Duas pessoas caminham ao mesmo tempo que observam a exposição

E o futuro?

Helena Mantas deseja, num futuro próximo, um Museu de São Roque capaz de procurar respostas, que abre as portas às comunidades que habitam o território vizinho e a cidade. “Um museu como um espaço de construção de uma democracia plena. Um espaço de criatividade e inovação, de reflexão e reforço do sentido crítico e não o museu tradicional que oferece respostas a um público mudo”, reforça.

Estes objetivos foram em tudo condicionados pela pandemia de Covid-19, que teve um enorme impacto na ação do Museu de São Roque: o encerramento e a limitação de visitantes obrigaram ao fecho antecipado de exposições e à suspensão de atividades, representando um decréscimo de mais de 70% dos seus visitantes.

No entanto, a diretora, Teresa Morna, frisa que o Museu de São Roque tem procurado reinventar-se, reservando algumas novidades para 2021: uma exposição no âmbito da I Bienal Internacional de Joalharia Contemporânea, um projeto de estudo e divulgação da coleção de relicários na Igreja de São Roque e sugestão de algumas leituras aos visitantes, edições que estarão disponíveis na loja do Museu e na loja online.

Misericórdia de Lisboa renova parceria com o projeto PSolidário

Num esforço para combater a crise pandémica, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa estabeleceu, em 2020, uma parceria com o Público, com vista a facilitar o acesso à informação e a notícias de qualidade por enfermeiros e médicos que estiveram na “linha da frente” no combate à Covid-19.

Depois do sucesso da primeira edição do projeto PSolidário, foi lançada, esta sexta-feira, 18 de dezembro, uma segunda série agora destinada a pessoas em situação de desemprego recente, provocada pela crise económica e social decorrente da pandemia.

PSolidario_Desempregados

PSolidário: por um jornalismo de qualidade e mais acessível

A renovação do protocolo de colaboração tem presente a missão da Santa Casa e do jornal Público, que reconhecem a particular importância do acesso dos cidadãos à informação e, sobretudo, a notícias credíveis e de qualidade, nomeadamente, em matéria de saúde pública e medidas de combate à pandemia.

No caso desta segunda edição do PSolidário, facilitar o acesso à informação assume um peso ainda mais significativo ao ser direcionado a públicos com maiores limitações sobretudo de ordem económica ou relacionadas com situações de isolamento social, entre outras razões.

A Misericórdia de Lisboa continua, assim, a defender que o jornalismo deve ser reforçado na sua missão de informar, com rigor e qualidade, para que os cidadãos tenham sempre esse farol de referência, pois só assim se poderá superar, de forma consciente e eficaz, os enormes desafios sociais que Portugal enfrenta e deverá enfrentar nos próximos meses.

 

Loja online da Cultura renovada

A partir de agora, todos os visitantes que acedam à loja digital da Cultura Santa Casa vão poder usufruir de uma nova experiência, assente numa plataforma de e-commerce flexível, moderna e com grande potencial de crescimento, onde poderão adquirir produtos especialmente desenhados a partir das coleções do Museu de São Roque, acessórios para a casa, artigos de papelaria, de joalharia ou cerâmica e merchandising.

Loja Online Cultura

Para além de disponibilizar online os produtos que podem ser adquiridos na loja do museu, este canal de vendas conta também com as publicações promovidas pelo Centro Editorial. Para além dos tomos distribuídos pelas Edições Santa Casa, onde se relatam os mais de cinco séculos de vida da instituição nas suas várias áreas de atuação, estarão também disponíveis todas as informações sobre o universo cultural da Santa Casa, como exposições, colóquios, espetáculos e as visitas guiadas promovidas pela direção da cultura da Misericórdia de Lisboa.

De destacar também o acesso a cerca de uma centena de títulos digitais gratuitos, que pode descarregar para complementar a sua biblioteca “virtual”.

 

Museu de S. Roque distinguido nos Prémios APOM

O Museu de S. Roque foi distinguido na 25ª edição da cerimónia dos Prémios da Associação Portuguesa de Museologia (APOM). A exposição “Um rei e três imperadores – Portugal a China e Macau no tempo de D. João V”, organizada pelo Museu de São Roque, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, e comissariada por Jorge Santos Alves, venceu na categoria “Exposição Temporária”.

A exposição, que mostra as relações luso-chinesas na sua dimensão global, foi a forma encontrada pelo Museu de S. Roque de assinalar a “tripla efeméride” que se comemora em 2020: os 20 anos da transferência de poderes em Macau, os 40 anos do estabelecimento de relações político-diplomáticas entre Portugal e a República Popular da China, e ainda os 450 anos da fundação da Santa Casa da Misericórdia de Macau.

“Um Rei e Três Imperadores – Portugal, a China e Macau no tempo de D. João V” centra-se na primeira metade do século XVIII e mostra peças nunca ou pouco vistas. A exibição convoca algumas novas leituras históricas, procurando dar pistas para uma melhor compreensão do século XXI.

 

No SBSR.FM em Sintonia, o Palco Santa Casa vai dar voz à nova música nacional

Entre os dias 17 e 18 de dezembro, Lisboa será o palco da música nacional. O Rádio SBSR.FM em Sintonia surge, em 2020, como resposta à impossibilidade de realizar o Super Bock em Stock, no contexto atual da pandemia de Covid-19 e respetivas restrições.

A organização do evento, a cargo da Música no Coração, não tem dúvidas: enquanto não houver o Super Bock em Stock, o SBSR.FM em Sintonia vai ocupar “o lugar de melhor evento musical do outono lisboeta”.

A edição de 2020 lança um convite, que ao mesmo tempo é uma revelação: “Sintoniza-te na Música Nacional!”. São dois dias de espetáculos, onde alguns dos melhores nomes da música portuguesa vão subir aos três palcos instalados na Altice Arena.

Capitão Fausto, Papillon, B Fachada e ProfJam fazem parte de um cartaz 100% nacional e que não se faz apenas de música. A programação do SBSR.FM em Sintonia conta ainda com um ciclo de conferências dedicado ao tema “A indústria da música no contexto atual”, onde será debatido o estado da cultura nacional e o futuro do setor.

Palco Santa Casa, o habitat do (novo) talento nacional

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa terá uma sala dedicada à curadoria de nomes nacionais, dando voz aos sons mais emergentes de Portugal, numa forma expressa de apoio aos novos talentos nacionais, reforçando a estratégia que tem pautado a associação da marca aos eventos de música.

A 17 de dezembro, sobem ao Palco Santa Casa Afonso Cabral, Filipe Karlsson e IAN. No segundo dia, 18 de dezembro, é a vez de Chico da Tina, Paulo Bragança e do projeto “Closer Integral 2020” (Joy Division, 40 anos depois).

A Misericórdia de Lisboa tem-se aliado de forma consistente à cultura, com um forte apoio às artes. O compromisso da Santa Casa com a cultura traduz-se, por exemplo, no apoio à produção de espetáculos ou no Fundo de Solidariedade Com a Cultura, projeto criado em parceria com outras instituições, com o objetivo de auxiliar profissionais das artes e do espetáculo.

Natal dos Hospitais 2020: um formato diferente, o espírito de sempre

Este ano, o histórico evento não se fez em direto dos hospitais, nomeadamente no Centro de Medicina de Reabilitação do Alcoitão, mas o espírito e a mensagem de esperança continua sempre presente.

“Vai começar aquela que é, talvez, a edição mais especial do Natal dos Hospitais dos últimos anos. Se é verdade que o Natal dos Hospitais é uma tradição já com 62 anos, também é certo que a edição deste ano de 2020 será diferente de todas as outras. Por exemplo, não estamos em Alcoitão (Centro de Medicina e Reabilitação do Alcoitão) como é habitual, mas o espírito do Natal dos Hospitais continua sempre presente.” Foi desta forma que Catarina Furtado e José Carlos Malato começaram a 62.º edição deste histórico evento.

No estúdio da RTP, o provedor da instituição, Edmundo Martinho, começou por dizer que, face à pandemia, o papel da Santa Casa “não mudou muito.” E continuou: “Manteve o seu espírito permanente, mas teve que se adaptar na escala e com instrumentos diferentes.”

Num ano verdadeiramente atípico, Edmundo Martinho destacou que a Santa Casa se adaptou rapidamente a uma nova realidade e correspondeu às circunstâncias e ao aumento dos pedidos de apoio, sublinhando que foi necessário uma “musculação” das respostas. “Não falhou o apoio a ninguém”, assegurou, defendendo que “isso deve-se muito ao espírito de missão e empenho dos trabalhadores da Santa Casa e ao que a instituição representa para a cidade de Lisboa.”

Provedor no Natal dos Hospitais 2020

Em entrevista à RTP, o provedor salientou, ainda, a importância do esforço e do trabalho em parceria na resolução de problemas comuns, como foi no caso da pandemia. “Este foi um momento de grande aprendizagem, mas já estamos a prepararmo-nos para o futuro.”

Já a terminar a sua intervenção, Edmundo Martinho deixou como desejo que seja possível superar este momento de algum desalento e de incerteza que se apoderou das pessoas. “Para isso é necessário arranjar soluções que permitam retomar a alegria e o entusiasmo antes vivido e podem contar com os mecanismos de apoio da Santa Casa, se se encontrarem numa fase, particularmente, difícil das suas vidas.”

Ao longo do dia, dezenas de artistas estiveram presentes neste evento de Natal, entre os quais: Toka e Dança, José Alberto Reis, Avô Cantigas, Mónica Sintra, Zé Amaro, Cláudia Martins e os Minhotos Marotos, Ágata, Sérgio Rossi, Augusto Canário, Jorge Guerreiro, Nel Monteiro, Ruth Marlene, António Pinto Basto, David Antunes, Micaela, Bandalusa, José González, Leandro, Rebeca, José Malhoa, Tomás Adrião, Rita Redshoes, Irma, Jorge Fernando, Noble, Djodje, Emanuel, Virgul, Quim Barreiros, Perfume, Syro, Soraia Ramos e Calema, Elisa Rodrigues, Sons do Minho, José Cid, Toy, o Coro Infantil de Santo Amaro de Oeiras, a Banda “Zig Zag”, entre muitos outros.

A 62.ª edição do Natal dos Hospitais foi apresentada por Catarina Furtado e José Carlos Malato, Tânia Ribas de Oliveira e Vasco Palmeirim e também, nos estúdios da RTP no Monte da Virgem, Sónia Araújo e Jorge Gabriel.

Realizado em parceria com o Diário de Notícias, o Natal dos Hospitais é o programa de entretenimento mais antigo da televisão portuguesa. Foi realizado pela primeira vez há 73 anos, com o objetivo de animar os doentes internados nos hospitais.

 

Misericórdia de Lisboa renova parceria com o projeto PSuperior

A segunda série do projeto vai alargar o universo de beneficiários, contemplando, agora, não apenas finalistas (público-alvo da primeira edição do PSuperior), mas todos os estudantes de ensino superior. No programa da Santa Casa serão também contemplados alunos da Escola Superior de Saúde do Alcoitão.

O PSuperior é uma iniciativa destinada a promover a literacia mediática nos estudantes universitários, lançada pelo PÚBLICO. Tem como objetivo promover valores de cidadania nos mais jovens, procurando que sejam mais e melhor informados, mais conscientes das suas responsabilidades coletivas e motivados a empenharem-se na defesa dos valores da tolerância e democracia.

Para tornar esta iniciativa possível, foi fundamental a criação de uma comunidade de mecenas que financiam as assinaturas: a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a Fidelidade, a Fundação José Neves, a Bial, a sociedade de advogados Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados, a Google, a Mediabrands, a Porto Editora, a Everis, a Fuel e a Huawei. Cada empresa/instituição assume assim a responsabilidade de facilitar o acesso de alunos de determinados cursos e de universidades ao programa das assinaturas gratuitas.

Relançamento do PSuperior no “Dia P da Literacia Mediática”

O PÚBLICO celebra o dia 27 de novembro como “Dia P da Literacia Mediática”, e aproveita esta data para lançar a segunda edição do projeto PSuperior, que decorreu online e que teve transmissão em direto nos canais digitais do Público.

O programa contou com as intervenções de Manuel Carvalho, diretor do Público, do presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, António Sousa Pereira, da administradora do Público, Cristina Soares, do estudante Pedro Horta, que participou na primeira série do projeto, do secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media, Nuno Artur Silva, do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, e do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que encerrou a sessão.

Na sua intervenção, o Presidente da República começou por explicar as razões pelas quais a iniciativa do PÚBLICO “faz ainda mais sentido em tempo de pandemia”. E continuou: ”o projeto PSuperior é a favor do ensino, dos jovens e da literatura mediática e, por isso tudo, é a favor da democracia”. Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou, ainda, que este projeto promove uma melhor compreensão da complexidade dos tempos em que vivemos.

PSUPERIOR

Por um jornalismo de qualidade

A Misericórdia de Lisboa continua a defender que o jornalismo deve ser reforçado na sua missão de informar, com rigor e qualidade, para que os cidadãos tenham sempre esse farol de referência, pois só assim se poderá superar, de forma consciente e eficaz, os enormes desafios sociais que Portugal atualmente enfrenta e irá enfrentar nos próximos meses.

A associação da Santa Casa ao projeto PSuperior resulta da constatação de que o jornalismo é um dos bastiões das sociedades democráticas que, nestes tempos de importantes desafios, é também responsável por formar as gerações mais jovens, dotando-as de conhecimento validado para que possam exercer o seu papel numa cidadania de pleno direito e em total consciência.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas