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Dia Europeu da Terapia da Fala: Quando comunicar é uma dificuldade

“Será que ele tem algum problema?”. Esta é a pergunta que quase sempre antecede uma visita ao terapeuta da fala, o profissional que previne, avalia e trata os distúrbios relacionados com a comunicação, que podem ser tão diversos como problemas de fala, de linguagem, de voz, de audição e de deglutição. Patologias diferentes, mas que têm em comum o facto de afetar a capacidade comunicativa de crianças e adultos, podendo conduzir a problemas como isolamento social e baixa autoestima. Afinal, estas podem ser as consequências de se viver num mundo dominado pela comunicação sem se ser entendido.

“Um dos casos que mais me marcou foi na altura em que trabalhava no serviço de Medicina Física e Reabilitação com adultos, quando recebi um utente que tinha sofrido um AVC e que tinha ficado com afasia. O que me marcou particularmente foi o facto dessa pessoa ser uma figura pública que tinha tido um papel fulcral no planeamento do 25 de Abril. Gostava de contar essa história, mas tinha perdido a capacidade de o fazer”, recorda Margarida Ramalho, Professora Adjunta e diretora do Departamento de Terapia da Fala da ESSAlcoitão. Neste caso em particular, a terapia “era um momento essencial” onde se tentava recuperar a função perdida e, simultaneamente, se procuravam formas alternativas de comunicação.

Quer o paciente seja uma criança de tenra idade, quase sempre a iniciar a aprendizagem da leitura e da escrita, ou um adulto que tenha sofrido um AVC, por exemplo, fornecer aos pacientes a capacidade de comunicar é quase sempre um desafio. Um desafio “recompensador”, nas palavras das Margarida Ramalho, sobretudo por o trabalho do terapeuta da fala ter um impacto direto na vida das pessoas, facilitando “processos que lhes permitem ser quem quiserem”.

“Quando os problemas são ultrapassados, nota-se que as pessoas ficam mais capacitadas em termos comunicativos e isso traduz-se num aumento da segurança, autoconceito e autoestima”, explica a responsável, adiantando que além da intervenção em perturbações da comunicação e da deglutição, o terapeuta da fala trabalha também no aperfeiçoamento da expressão oral, seja em contextos educativos, clínicos ou profissionais.

Atualmente, os terapeutas da fala têm um papel cada vez mais abrangente, apoiando não apenas crianças com dificuldades linguísticas, mas também adultos que desejam melhorar a sua voz, dicção, projeção vocal e confiança ao falar em público. É o caso de apresentadores televisivos ou políticos, que recorrem a estes profissionais não por qualquer problema de saúde, mas para melhorar a respetiva comunicação.

Margarida Ramalho, a recém-nomeada diretora do Departamento de Terapia da Fala da ESSAlcoitão

Margarida Ramalho, a recém-nomeada diretora do Departamento de Terapia da Fala da ESSAlcoitão

Um mundo de dificuldades

É sem dúvida incontestável que a Terapia da Fala cresceu exponencialmente nos últimos anos. Muitos dos problemas desta área são hoje mais facilmente identificados e diagnosticados, os cidadãos estão mais consciencializados para a importância de procurarem um especialista precocemente – quer diretamente, quer através do encaminhamento de profissionais de saúde e de educação -, e a evidência científica trouxe mais suporte às metodologias utilizadas. Por outro lado, com o aumento das áreas de intervenção, surgiu também a necessidade dos terapeutas se especializarem, para conseguirem responder a uma vasta gama de problemas que afetam a comunicação, a linguagem, a fala, a deglutição e a alimentação.

Mas se a Terapia da Fala tem evoluído, as dificuldades têm crescido na mesma medida, sobretudo ao nível da procura por estes profissionais, especialmente na área pediátrica: “Atualmente, um dos maiores desafios é garantir o acesso atempado a cuidados especializados, sobretudo no setor público, onde ainda há carência de terapeutas da fala em algumas regiões”, refere a diretora do Departamento de Terapia da Fala da ESSAlcoitão, destacando a necessidade de se sensibilizar a população para a diversidade de áreas de intervenção da terapia da fala, que vão desde a neonatologia até à reabilitação de doentes neurológicos, sem esquecer o trabalho com profissionais da voz.

“Outro desafio prende-se com a digitalização dos serviços de saúde, que impõe a adaptação de metodologias de intervenção para contextos online, garantindo sempre a qualidade da prestação dos cuidados”, acrescenta a responsável.

Este ano, o Dia Europeu da Terapia da Fala assinala-se sob o lema “Potenciar o ambiente linguístico das crianças”, tema lançado pelo European Speech and Language Association (ESLA).

Conheça os Meios Complementares de Diagnóstico disponíveis no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão

O Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA), equipamento da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e referência ímpar na sua área de atuação, dispõe de diversos Meios Complementares de Diagnóstico, que estão disponíveis para utentes em tratamento ambulatório no CMRA, mas também para utentes referenciados por outras instituições. Conheça as diversas valências:

CENTRO DE MOBILIDADE

Único no país e integrado no Programa Europeu Autonomy, tem como objetivo a criação de formas alternativas de condução para pessoas com deficiência. É realizada uma avaliação e nos casos em que há potencial para licenciamento da condução e são equacionadas e relatadas as adaptações necessárias a realizar no veículo.

Pessoa utiliza simulador de condução

LABORATÓRIO DE MARCHA

O laboratório permite registar e analisar de forma rigorosa e detalhada a forma como caminhamos e, assim, dar indicações sobre o melhor tratamento para cada caso.

Exames:

  • Registo videográfico do ortostatismo e da marcha;
  • Análise cinemática e dinâmica do movimento;
  • Análise da dinâmica articular;
  • Eletromiografia dinâmica telemétrica;
  • Análise do apoio em dinâmica postural;
  • Análise baropodográfica estática e dinâmica;
  • Posturografia.
Utente trabalha a marcha no CMRA

LABORATÓRIO DE ANÁLISE DA POSIÇÃO DE SENTADO (LAPoSe)

Realiza a avaliação completa e precisa do posicionamento em cadeira de rodas. Utiliza um sistema computadorizado de análise de pressões e uma vasta gama de sistemas e dispositivos de posicionamento e segurança, de forma a obter o posicionamento mais cómodo, mais funcional e mais seguro para cada pessoa na cadeira de rodas.

LABORATORIO DE ACESSO À TECNOLOGIA E COMUNICAÇÃO (LATeC)

Tem como objetivo a avaliação, intervenção, investigação e desenvolvimento dirigidos a utentes com dificuldades de comunicação. Encontra-se equipado com um conjunto de tecnologias de apoio na área da comunicação e do acesso ao computador, que são selecionadas de acordo com as características individuais e com consequente treino da sua utilização.

ESTUDOS URODINÂMICOS

Contribuem para a avaliação, orientação terapêutica e seguimento de pessoas com bexiga neurogénica de variadas etiologias, orientando os clínicos para o treino vesical adequado a cada indivíduo. A avaliação pré e pós-operatória na incontinência urinária do sexo feminino e o estudo e seguimento de indivíduos com patologia prostática são outras indicações para este tipo de exames de diagnóstico.

FISIOPATOLOGIA RESPIRATÓRIA

Para a avaliação da função respiratória em crianças e adultos, dispõe de uma cabine de pletismografia adaptada para utentes em cadeira de rodas.

Exames:

  • Eletrocardiograma;
  • Espirometria;
  • Plestismografia;
  • Prova de broncodilatação;
  • Estudo de pressões máximas;
  • Gasimentria arterial em repouso;
  • Oximetria digital em repouso.
Utente faz exame respiratório

Recorde-se que o Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão dispõe de acordos e convenções com as principais seguradoras e subsistemas de saúde e equiparados, incluindo o Serviço Nacional de Saúde. Para mais informações, consulte a secção “Acordos”. Em caso de dúvida entre em contacto com o CMRA ou com a sua entidade financiadora.

HOSA dispõe de exames de imagiologia com a tecnologia mais avançada

O Hospital Ortopédico de Sant’Ana (HOSA) constitui-se como um Hospital de referência na área da Ortopedia e Traumatologia, dispondo de um conjunto alargado de serviços de saúde de proximidade.

Destacando-se pela qualidade e inovação dos seus serviços, dispõe de uma oferta alargada de exames, especialidades clínicas e cirúrgicas, serviços de enfermagem e um Centro de Imagiologia – com equipamentos diferenciados e de última geração, incluindo TAC e Ressonância Magnética.

Para comodidade dos seus utentes, o Hospital Ortopédico de Sant’Ana dispõe de acordos e convenções com as principais seguradoras e subsistemas de saúde e equiparados, incluindo o SNS.

Para mais informações consulte a secção “Acordos” no site do HOSA e em caso de dúvida entre em contacto com a equipa do Hospital ou com a entidade financiadora.

Para mais informações sobre os serviços disponíveis e para marcação de consultas e exames, visite o site do HOSA.

Encontro “Olhares Terapêuticos: Psicanálise e Intervenção Social” esgotou a Sala de Extrações

A Sala de Extrações encheu na passada sexta-feira, 21 de fevereiro, para acolher o encontro “Olhares Terapêuticos: Psicanálise e Intervenção Social”, promovido pelo protocolo celebrado entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Associação Portuguesa de Psicanálise e Psicoterapia Psicanalítica (AP).

Um diversificado painel de especialistas debateu a articulação e integração de diferentes formas de atuação a partir da psicanálise e da intervenção social junto de populações vulneráveis, como crianças, adolescentes e suas comunidades, num encontro que esgotou as inscrições presenciais e foi visto por centenas de pessoas através da transmissão online.

A sessão de abertura ficou a cargo de Paulo Sousa, Provedor da Santa Casa, que destacou a importância desta iniciativa como forma de ser feita “uma reflexão conjunta sobre o impacto da saúde mental na vida das pessoas”, sobretudo das mais vulneráveis.

“Todos estamos conscientes de que os problemas de saúde mental afetam de forma desproporcional as populações vulneráveis, nomeadamente as que estão em contexto de pobreza, exclusão e violência”, explicou o Provedor.

Por seu lado, João Boavida, da direção da AP, sublinhou a união de esforços entre as duas entidades, aproveitando o autêntico farol que a Santa Casa tem sido nas suas áreas de atuação.

“Normalmente, os projetos que a Santa Casa desenvolve transformam-se, muito rapidamente, em boas práticas que são disseminadas do ponto de vista nacional. Portanto, é para a AP muitíssimo gratificante podermos trabalhar em conjunto com uma instituição desta dimensão”, afirmou.

No final do dia de trabalho, Rita Prates, Vice-Provedora da Misericórdia de Lisboa, dirigiu-se à plateia para reforçar o compromisso da Instituição com a causa da saúde mental.

“Acreditamos que a dignidade plena das pessoas é fundamental e, por isso, é nosso compromisso capacitar as mais de 20 mil crianças, jovens e famílias que estão sob a nossa responsabilidade. Quando negligenciamos a saúde mental na infância e adolescência, estamos a privar as crianças dos seus direitos e a impedir que atinjam o seu verdadeiro potencial”, alertou.

Cuidadores Informais: A formação que apoia quem cuida

Todas as terças-feiras, quinzenalmente, há um grupo de pessoas que se reúne em torno de uma missão comum: aprender a cuidar melhor de quem amam. Poderiam ser dez, mas hoje são sete. Sete histórias, sete vidas tocadas pela difícil, mas nobre, tarefa de cuidar de um familiar que precisa de ajuda.

No Centro de Educação, Formação e Certificação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, há uma sala que se transforma num refúgio para aqueles que, muitas vezes, vivem entre a exaustão e a dedicação incondicional. Desde 2017, centenas de cuidadores informais passaram por estas sessões gratuitas, que lhes oferecem conhecimento, apoio e, sobretudo, a certeza de que não estão sozinhos.

Os temas são sempre diferentes. Aquele a que assistimos, por exemplo, foi dedicado aos cuidados na alimentação e hidratação. A formadora, a enfermeira Fernanda Simões, poderia estar a aproveitar um merecido dia de folga, mas opta por estar ali, como voluntária, doando seu tempo e experiência para ajudar quem ajuda. Com um sorriso tranquilo e munida da informação que preparou, propositadamente, para a sua sessão, Fernanda explica a importância de uma alimentação equilibrada, alerta para sinais de desidratação e responde a dúvidas que, muitas vezes, surgem na solidão de quem cuida.

formadora e formanda na formação de cuidadores

Os participantes ouvem, tomam notas, fazem perguntas. Partilham entre si angústias e pequenos triunfos, descobrindo que, apesar das dificuldades, há um caminho que pode ser percorrido com mais leveza quando se tem orientação e apoio. “Há mesmo pequenas coisas que podem fazer a diferença”, diz um dos participantes.

Para além das formações, há ainda os grupos de autoajuda, coordenados pela psicóloga Rosa Macedo, que acompanha este projeto desde o início. Aqui, o espaço é de escuta, de partilha e de amparo mútuo. Porque cuidar não é apenas um ato físico, mas também emocional, e quem cuida também precisa de ser cuidado.

A importância destas formações estende-se para além do conhecimento técnico. Os cuidadores informais enfrentam desafios diários que muitas vezes passam despercebidos para quem não está na sua posição. O isolamento, o cansaço físico e mental, a sobrecarga emocional – tudo isso faz parte da rotina de quem dedica a sua vida a outra pessoa. Sendo que existem todos os outros desafios do quotidiano que é preciso conciliar.

Estas sessões não são apenas um espaço de aprendizagem, mas também de fortalecimento e acolhimento. Os participantes encontram, uns nos outros, uma rede de suporte que os ajuda a continuar. 

Ao longo dos anos, muitos cuidadores que passaram por este espaço relataram como estas formações transformaram as suas vidas. Chegou a ser aplicado um questionário a alguns deles para avaliar as mudanças que viveram com aquilo que retiraram destas sessões. E os resultados foram impressionantes, desde “aprenderem a cuidar dos seus sem se esquecerem de si próprios” a “encontrarem pessoas que compreendem o que estão viver, e isso faz toda a diferença.” O agradecimento destes cuidadores por esta partilha de vivência foi, sem dúvida, o denominador comum.

participantes na sessão de formação de cuidadores informais

O Centro de Formação quer continuar a proporcionar, e cada vez mais, este apoio essencial. Porque sabe que, para muitos, estas sessões são a única oportunidade de aprender técnicas que melhoram a qualidade de vida dos seus familiares e, ao mesmo tempo, permitem que se sintam valorizados e reconhecidos pelo seu esforço diário.

Se cuidar de alguém faz parte da sua vida, saiba que não precisa de caminhar sozinho. Pode juntar-se a estas sessões, onde o conhecimento e o apoio se cruzam para tornar o desafio de cuidar mais humano e menos solitário. A cada terça-feira quinzenal, uma nova oportunidade de aprender, partilhar e fortalecer-se espera por si. Afinal, por trás de cada cuidador, há também um ser humano que merece ser cuidado.

Para mais informação, pode contactar o Centro de Educação, Formação e Certificação, Rua Conde de Ficalho, 4A e 4B, 1700-114 Lisboa, ou através do número +351 218 413 010.

Encontro “Olhares Terapêuticos: Psicanálise e Intervenção Social” reabre inscrições para transmissão online

Esgotadas as inscrições para assistir presencialmente ao encontro “Olhares Terapêuticos: Psicanálise e Intervenção Social”, foram abertas inscrições para a transmissão online do evento, alargando assim a possibilidade de participar nesta iniciativa da Direção da Infância, Juventude e Família da Santa Casa e a Associação Portuguesa de Psicanálise e Psicoterapia Psicanalítica (AP).

Este encontro vai decorrer já na próxima sexta-feira, 21 de fevereiro, na Sala de Extrações, e terá a presença de Paulo Sousa, provedor da Misericórdia de Lisboa, na abertura, ao passo que o encerramento caberá a Rita Prates, Vice-Provedora da Instituição.

Promovido no âmbito do protocolo celebrado entre a Santa Casa e a AP e ao abrigo do qual foi inaugurada a sede desta associação em novembro do ano passado, o evento vai contar com a participação de especialistas para debater a articulação e integração de diferentes formas de atuação a partir da psicanálise e da intervenção social junto de populações vulneráveis, como crianças, adolescentes e suas comunidades.

Espera-se que este encontro funcione como um espaço de pensamento crítico e de diálogo sobre a forma como a psicanálise pode contribuir para quebrar ciclos de violência, dependência e exclusão, ajudando a impulsionar o potencial daquelas populações para uma cidadania plena, sempre numa ótica de promover intervenções mais estruturadas e transformadoras.

Inscreva-se para assistir ao encontro online e consulte o programa completo.

Nem só de afetos vive o coração

As doenças cardiovasculares continuam a ser a principal causa de morte dos portugueses, estimando-se que sejam responsáveis por cerca de 30% dos óbitos. Os números são assustadores e travar este flagelo apresenta-se como um dos principais desafios da medicina moderna, que defende que manter a saúde do coração passa pelo binómio de alimentação saudável combinada com atividade física.

Os principais inimigos do coração há muito que estão identificados: colesterol elevado (considerado o principal fator de risco para o coração e que afeta cerca de 70% da população adulta); assim como hipertensão arterial, que atinge 43% dos portugueses. A estas causas acresce ainda o tabagismo (existem 20% de fumadores em Portugal), a obesidade (mais de 30% dos portugueses apresentam excesso de peso, com os números a indicar que Portugal é o país da União Europeia com menos praticantes de atividade física), sem esquecer o número crescente de diabéticos, atualmente acima dos 10%.

Esta combinação de fatores de risco conduz à aterosclerose (com estreitamento, redução e, por vezes, oclusão do calibre das artérias), causando AVC´s e doenças coronárias, com esta última patologia a resultar da acumulação de gordura dentro das artérias, originando um ou vários bloqueios e fazendo com que o coração receba menos sangue e oxigénio. Como resultado, surgem as dores no peito (angina) ou falta de ar, com um bloqueio total a poder causar um ataque cardíaco.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, 65% das doenças crónicas são evitáveis através de estilos de vida saudáveis – como alimentação correta e atividade física -, permitindo um controlo mais adequado dos fatores de risco das doenças coronárias. Nesta sexta-feira – dia dedicado ao Doente Coronário -, a Direção de Saúde Santa Casa recomenda que todos os colaboradores protejam o seu coração e artérias, mediante a adoção das seguintes medidas:

Prática diária de uma atividade física regular, de pelo menos 30 minutos, podendo ser repartida ao longo do dia em três períodos. Subir e descer escadas, nadar, caminhar ou andar de bicicleta são exemplos de atividades que podem ser realizadas;

  • Seguir as proporções recomendadas na Roda dos Alimentos – dieta equilibrada e variada, rica em legumes, cereais integrais, fruta e peixe. É importante reduzir as gorduras saturadas, os açúcares, as carnes vermelhas, a manteiga e os lacticínios gordos;
  • Moderação na ingestão de bebidas alcoólicas;
  • Manutenção de um peso adequado à idade e estrutura física;
  • Deixar de fumar;
  • Prevenir e eliminar o stress do dia-a-dia;
  • Controlar a pressão arterial.

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) disponibiliza uma formação online e gratuita destinada aos cidadãos em geral, para que possam reconhecer precocemente os sinais e sintomas que podem ser sinónimos de Enfarte Agudo do Miocárdio, ensinando igualmente como agir nesses casos.

Não perca a oportunidade e inscreva-se na formação “Aprender sobre a Dor no Peito”.

Sintomas de Doença Coronária

Os sintomas da doença coronária – doença cardíaca que causa o fornecimento inadequado de sangue até o músculo cardíaco – podem ser diferentes de pessoa para pessoa, mas os mais comuns incluem desconforto ou dor no peito (angina), falta de ar, fadiga extrema durante o esforço, inchaço dos pés, dor no ombro ou braço e, no caso do sexo feminino, uma dor atípica no peito.

“As doenças cardiovasculares afetam todo o aparelho cardiovascular, nomeadamente o coração e circulação. As mais comuns são a aterosclerose, o enfarte agudo do miocárdio, a angina de peito e a insuficiência cardíaca.

A irrigação do músculo cardíaco é feita pelas artérias coronárias. Nessas artérias pode desenvolver-se a acumulação de gordura, que impedem a passagem do fluxo normal de sangue (doença coronária). A esta situação acrescem fatores de risco como: história familiar de aterosclerose, hipertensão arterial, consumo de tabaco, diabetes e colesterol elevado”.

Direção de Saúde Santa Casa

SOL presente na XIII Reunião Anual da Sociedade Portuguesa de Odontopediatria

O SOL – Saúde Oral em Lisboa, serviço odontopediátrico da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, marcou presença na XIII Reunião Anual da Sociedade Portuguesa de Odontopediatria, que decorreu no passado dia 8 de fevereiro, em Viseu.

O único evento nacional dedicado exclusivamente à medicina dentária pediátrica teve como tema principal a Inovação em Odontopediatria. A forma como as novas tecnologias podem ajudar os médicos dentistas no seu trabalho diário, assim como a interdisciplinaridade subjacente a essas mesmas ferramentas, foram o mote para um excelente dia de formação.

Em representação do SOL estiveram a sua diretora clínica e médica dentista Carina Simão, bem como as médicas dentistas Joana Figueiredo e Susana Morgado, que puderam assistir a várias palestras de convidados nacionais e internacionais. De entre os vários temas abordados, destacam-se, por exemplo, a inteligência artificial na odontopediatria e as novas tecnologias na abordagem à doença cárie.

A formação, através da presença em eventos de caráter científico como este, constitui uma das ferramentas de excelência que os médicos dentistas do SOL desenvolvem, com o objetivo de garantir e prestar ao utente os melhores cuidados de saúde.

Criado em 2019, o SOL – Saúde Oral em Lisboa presta cuidados de saúde oral gratuitos a menores de 18 anos, residentes no concelho de Lisboa, independentemente da sua condição social e/ou económica.

ESSAlcoitão organiza seminário “Inclusão, Transição e Empregabilidade da Pessoa com Deficiência e/ou Doença Mental”

A ESSAlcoitão – Escola Superior de Saúde do Alcoitão, estabelecimento da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, vai organizar o seminário “Inclusão, Transição e Empregabilidade da Pessoa com Deficiência e/ou Doença Mental”, no âmbito do arranque da nova pós-graduação com o mesmo nome. O evento está agendado para o próximo sábado, 8 de fevereiro, no auditório do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão.

O programa arranca com uma palestra sobre a situação da pessoa com deficiência e/ou doença mental em Portugal, desde a educação até à inclusão no mercado de trabalho. Seguem-se três mesas redondas ao longo do dia, sempre em torno da inclusão destas pessoas, e o seminário termina com nova palestra, esta sobre a inclusão como caminho para a equidade.

Este seminário é aberto a familiares, empregadores e profissionais da área e tem como objetivo primário a partilha de experiências e a aprendizagem conjunta sobre um tema premente na sociedade. A participação é gratuita, mas requer inscrição, que pode ser feita aqui.

Programa completo:

10h00: Abertura

10h15: Palestra – A situação da pessoa com deficiência e/ou doença mental em Portugal: da Educação à inclusão no mercado de trabalho – Paula Campos Pinto, ISCSP-UL | Observatório da Deficiência e Direitos Humanos

11h: Café Joyeux

11h30: Mesa-redonda 1 – Oportunidades que Transformam: Trajetórias de Educação e Trabalho
Moderação: Paula Campos Pinto, ISCSP-UL | ODDH
Célia Fernandes | FORMEM
Cristina Espadinha | FMH-UL
Sofia Ferreira | ASSOL
Sofia Sakellarides | Academia Semear
Susana Pinto | Fora da Caixa

12h30: Almoço

14h00: Mesa-redonda 2 – Valorização pessoal para a Inclusão no horizonte da vida adulta
Moderação: Celeste Simões | FMH-UL
Isabel Passarinho | Cidade das Profissões-CMC
José Ornelas | ISPA
Ricardo Rodrigues | Centro de Capacitação D. Carlos I -SCML
Sandra Pinho | CADIN
Sebastião Palha | Valor T-SCML

15h00: Café Semear

15h30: Mesa-redonda 3 – Sinergias para a Inclusão: Empresas e Comunidades em Transformação
Moderação: Lúcia Canha | ISAMB-FM-UL
Sara Pestana | OED
Irina Chaves | APEA
Frederico Oliveira Pinto| ICF-UNova
Ana Castro Santos | Vila com Vida
Alexandre Guedes da Silva | SPEM

16h30: Palestra – A Inclusão como caminho para a Equidade
Professor Doutor David Rodrigues | Conselheiro Nacional de Educação

Encontro “Olhares Terapêuticos: Psicanálise e Intervenção Social” acontece no próximo dia 21 de fevereiro

No próximo dia 21 de fevereiro, a Direção da Infância, Juventude e Família da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e a Associação Portuguesa de Psicanálise e Psicoterapia Psicanalítica (AP) organizam o encontro intitulado “Olhares Terapêuticos: Psicanálise e Intervenção Social”, que decorrerá na sala de extrações da SCML. A abertura será feita pelo Provedor da Santa Casa, Paulo Sousa, e o encerramento pela Vice-Provedora Rita Prates.

Promovido no âmbito do protocolo celebrado entre a SCML e a AP e ao abrigo do qual foi inaugurada a sede desta associação em novembro do ano passado, o evento vai contar com a participação de especialistas para debater a articulação e integração de diferentes formas de atuação a partir da psicanálise e da intervenção social junto de populações vulneráveis, como crianças, adolescentes e suas comunidades.

Com o objetivo de promover intervenções mais estruturadas e transformadoras, pretende-se, com esta iniciativa, criar um espaço de pensamento crítico e de diálogo sobre como a psicanálise pode contribuir para quebrar ciclos de violência, dependência e exclusão, ajudando a impulsionar o potencial daquelas populações para uma cidadania plena.

Este encontro terá um enfoque especial na (co) construção de estratégias eficazes e abordará como as vivências individuais, dentro dos seus diferentes contextos, impactam a saúde mental e o bem-estar social. A iniciativa visa ainda estimular o desenvolvimento de práticas inovadoras e colaborativas que favoreçam ambientes mais seguros e transformadores, alinhados com a missão da SCML de atuar em prol das populações mais vulneráveis, promovendo a reparação e a inclusão social.

Esgotadas as inscrições presenciais, foram abertas para a transmissão online. Inscreva-se até ao dia 20 de fevereiro.

Pode consultar o programa completo aqui.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas