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Museu de São Roque acolhe exposição temporária sobre Santo Inácio de Loyola

Foi inaugurada esta quarta-feira, 30 de março, na Galeria de Exposições Temporárias do Museu de São Roque, a exposição “Ver novas todas as coisas”, uma exposição que assinala simultaneamente dois momentos chave relacionados com Santo Inácio de Loyola: o V Centenário da sua Conversão (cujas comemorações decorrem entre maio de 2021 e julho deste ano) e o IV Centenário da sua Canonização (ocorrida a 12 de março de 1622).

Exposição

Comissariada por Maria João Freitas e António Júlio Limpo Trigueiros, esta mostra engloba quatro núcleos expositivos que permitem aos visitantes acompanhar a sagração deste santo.

Composta por algumas peças inéditas, esta é uma exposição que “quer convocar um novo olhar sobre algumas peças, que permitem construir uma narrativa que dá a conhecer o processo de conversão de Santo Inácio, a iconografia que lhe está associada e as celebrações em torno da sua canonização”, refere Teresa Morna, diretora do Museu de São Roque.

Paralelamente, a mostra possibilita uma leitura histórica, por meio de uma seleção criteriosa de objetos provenientes de acervos históricos públicos e privados, nacionais e estrangeiros, que convidam o visitante a entrar no universo ilustrativo de um percurso, que vai da conversão à elevação aos altares, de uma das principais figuras ligadas à reforma católica.

Do espólio patente na exposição fazem parte, entre outras peças, uma pintura que representa Santo Inácio de Loyola a dormir nas arcadas de Veneza (da autoria do pintor jesuíta, Domingos da Cunha), o Busto relicário seiscentista do santo, em madeira policromada (propriedade da Província Portuguesa da Companhia de Jesus-Residência do Porto) e a simbólica Cruz processional indo-portuguesa, em prata e marfim (da igreja de São Bartolomeu de Vila Viçosa).

“A exposição convoca-nos para um novo olhar sobre o património histórico e artístico da Companhia de Jesus, permitindo enquadrar o acervo do Museu de São Roque, em especial nos três ciclos pictóricos dedicados aos seus santos fundadores, Inácio de Loyola e Francisco Xavier, num contexto de promoção e divulgação do conhecimento”, acrescenta Teresa Morna.

Com entrada livre, a exposição “Ver novas todas as coisas” pode ser visitada até ao dia 19 de junho, de terça-feira a domingo, das 10h às 12h e das 13h30 às 18h (última entrada às 17h30).

O acesso está condicionado durante as celebrações na Igreja de São Roque e será feito mediante o cumprimento das orientações da Direção-Geral de Saúde. Mais informações, aqui.

 

Utentes da Santa Casa cantam a “Desfolhada” na despedida de Simone de Oliveira

Foram centenas de canções durante 65 anos de carreira e 84 anos de vida. O seu rosto é um dos mais familiares no país. A sua voz, uma das mais inconfundíveis. Simone despediu-se dos palcos com o espetáculo “Sim, sou eu… Simone”, esta terça-feira à noite, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. Cerca de 20 utentes da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa cantaram e emocionaram-se na última atuação da cantora.

Numa das salas mais conhecidas do país, o público revisitou o som intemporal das canções de Simone de Oliveira. Numa noite de plateia esgotada no Coliseu dos Recreios, celebrou-se a vida e a coragem de uma mulher que nunca se contentou em viver pela metade.

Os testemunhos

Foi com entusiasmo, curiosidade e alguma ansiedade que cerca de duas dezenas de utentes do Espaço Santa Casa e do Centro de Dia Nossa Senhora dos Anjos – equipamentos da Misericórdia de Lisboa – se preparavam para assistir ao espetáculo “Sim, sou eu… Simone”.

Glória Serafim, 77 anos, veio para Lisboa há mais de 40 anos. Já na sua terra, em Santo André, concelho de Santiago do Cacém, ouvia as canções da artista e deixava-se inspirar por elas. Não esconde a emoção e algum nervosismo por estar presente neste espetáculo. “Tenho uma grande admiração pela mulher e artista”, refere a utente do Espaço Santa Casa. “Fico muito contente por estar aqui. A Santa Casa está de parabéns pela iniciativa”, sublinha. “Ouvir a Simone faz-me lembrar a minha mocidade, porque quando a Simone era jovem eu também fui”, lembra.

Já Rosário Silva, 75 anos, veio de Viseu para Lisboa ainda em criança. É uma das amigas que acompanha Glória no concerto, mas também no Espaço Santa Casa, onde fazem ginástica, costura criativa, danças latinas, entre outras atividades. Rosário diz que o envelhecimento ativo e saudável não é um chavão. “No espaço Santa Casa vive-se na plenitude, não se sobrevive aos dias”, destaca. “Estou maravilhada por estar aqui”, diz sem rodeios. Já a cantarolar alguns dos temas mais conhecidos, Rosário conta que músicas gostava de ouvir e explica a importância de ver uma jovem da sua idade a “celebrar uma vida de coragem”.

Lisboeta de gema, Lourdes Andrez, 78 anos, destaca o talento profissional e a coragem pessoal. “Simone foi sempre uma mulher de coragem, lutadora, de alma inteira e com uma grande voz. Eu admiro-a muito. Vi-a crescer, vi a forma como sempre lutou e cantou”. “A ´Desfolhada Portuguesa` e o `Sol de Inverno´ são dois temas que gostava de ouvir”, revela. Surpreendida com o convite da Santa Casa para assistir ao espetáculo, Lourdes diz estar “encantada e feliz” por assistir à derradeira presença num concerto de uma mulher que sempre a inspirou.

 

Não poder ver, mas apenas sentir a emoção do futebol. O dia em que Santa Casa e FPF fintaram a diferença

Rui Magalhães traz nas mãos um pequeno rádio. É um rádio antigo, que funciona a pilhas, mas que este utente da Misericórdia do Porto carrega com cuidado, próprio de quem transporta algo valioso. Rui dá muita importância a aparelhos áudio. Aos 29 anos, a rádio tem sido uma companheira de viagem, proporcionando-lhe momentos inesquecíveis. Rui habituou-se a ver o mundo através da rádio, pelas palavras de jornalistas, comentadores de futebol, músicos e até da publicidade.

“Como não tenho visão uso, diariamente, o rádio para ouvir coisas. Também ouço música, notícias e, de quando em vez, ouço programas de discos pedidos. Mas o que gosto mesmo é de ouvir relatos de futebol. O relato da rádio é mais rico, mais detalhado, mais emotivo. O que me agrada mais no relato é quando gritam golo”, conta Rui, ao mesmo tempo que confessa que vibra mais com os jogos do FC Porto.

Paralisia Cerebral em destaque na semana em que se assinalou o Dia Mundial do Síndrome de Down

No dia em que se assinalou o Dia Mundial do Síndrome de Down, 15 de março, a Fundação Calouste Gulbenkian foi palco da apresentação do 5.º Relatório Trienal do Programa de Vigilância Nacional da Paralisia Cerebral (PVNPC). Um evento que ocorreu em formato presencial e que teve também transmissão online.

Presentes no mesmo, estiveram a ministra da Saúde, Marta Temido, a secretária de Estado da Inclusão e das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, e representantes das várias instituições que integram o projeto.

O relatório agora divulgado teve como tema principal a “Evolução dos Fatores Associados ao Risco de Paralisia Cerebral em Portugal no século XXI”, e contou com a participação de mais de 2000 crianças com paralisia cerebral, nascidas entre 2001 e 2012.

Durante a sua intervenção, Marta Temido, ministra da Saúde, salientou que o trabalho desenvolvido pelo PVNPC é um “importante contributo para o conhecer os fatores de risco associados à paralisia cerebral, o que permite atuar sobre eles”. Para isso, considera fundamental “investir na literacia em saúde da população, nomeadamente na saúde reprodutiva, saúde materna e comportamentos saudáveis”.

Os indicadores de risco identificados no relatório alertam para a importância de informar corretamente a população em idade reprodutiva e de fortalecer o investimento na promoção de comportamentos de saúde saudáveis.

“Tudo se resume às pessoas. É delas que falamos”, disse a ministra em defesa do investimento “em políticas que minimizem os impactos da incapacidade e deficiência” e que “permitam a inclusão destas pessoas, numa abordagem transversal, em todas as áreas governativas”.

No final do seu discurso, Marta Temido agradeceu ainda “aos voluntários que integram a rede e que recolhem, tratam e divulgam a informação” do relatório da PVNPC.

Ministra da Saúde

Sabia que…

  • A taxa de incidência por ano de nascimento, manteve-se estável ao longo dos primeiros 12 anos deste século, sendo que o mais intenso fator de risco de Paralisia Cerebral aos 5 anos é a prematuridade (28 a 31 semanas de gravidez) e a extrema prematuridade (menos de 28 semanas de gestação)?
  • Ou que outros fatores de risco frequentemente cumulativos com a prematuridade são a gemelaridade (situação em que se verifica a gestação de mais do que um feto no útero), a idade materna superior a 39 anos à data de nascimento, a presença de malformação congénita e o nascer leve para o tempo de gravidez?

Sobre o Programa de Vigilância Nacional da Paralisia Cerebral

Desde 2006 que o Programa de Vigilância Nacional da Paralisia Cerebral regista os casos de Paralisia Cerebral ocorridos em crianças nascidas no século XXI. Este programa tem a finalidade de obter indicadores que forneçam evidência científica que contribua à melhor satisfação das necessidades de saúde, educação e apoio social das pessoas que vivem com Paralisia Cerebral.

O programa é um consórcio entre a Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, o Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, e as sociedades clínico-científicas nacionais das áreas da medicina física e de reabilitação.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde a Paralisia Cerebral representará 15% de todas as deficiências. A paralisia cerebral continua a ser a deficiência motora mais frequente na infância. A sua prevalência é estimada em 1,7 e 2,2 por mil nados vivos nos países mais desenvolvidos.

Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian: uma referência na área da Paralisia Cerebral

Como referência na área da Paralisia Cerebral, o Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian (CRPCCG) recebeu, esta quarta-feira, 23 de março, a visita de uma delegação da Federação Francesa de Estabelecimentos Hospitalares e de Assistência a Pessoas Dependentes (FEAHAP).

A comitiva foi recebida pela diretora da Saúde Santa Casa, Tânia Matos, e pela diretora do equipamento, Ana Cadete, que guiaram a equipa da FEAHAP numa visita às instalações do centro, com especial enfoque nas áreas de atuação na reabilitação pediátrica de crianças e jovens com Paralisia Cerebral, e deram a conhecer algumas especificidades da estrutura e do funcionamento deste equipamento da instituição, bem como da sua história.

Também nesta data, a delegação francesa visitou igualmente o Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, da Misericórdia de Lisboa.

O encontro centrou-se, entre outros assuntos, na partilha da experiência portuguesa no apoio à população dependente, nomeadamente nas questões ligadas à Paralisia Cerebral e na preparação e educação da população mais jovem, para a vida adulta.

Com mais de meio século de história, o CRPCCG é, desde a década de 90, tutelado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e tem como objetivo a reabilitação e educação da criança com Paralisia Cerebral, desenvolvendo ao máximo as suas capacidades e permitindo-lhe a sua integração social e produtivo na sociedade.

A equipa multidisciplinar do centro que inclui médicos especialistas, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, terapeutas da fala, psicólogos, educadores, professores e assistentes sociais acompanha centenas de pessoas com deficiência por ano, prestando igualmente apoio às suas famílias.

Delegação

Prémios Marketeer 2022: Santa Casa e Jogos Santa Casa entre os nomeados

Os Prémios Marketeer reconhecem, anualmente, o que de melhor se faz nas áreas da Comunicação, Marketing e Publicidade em Portugal.

Na categoria “Arte, Cultura e Entretenimento”, o festival Santa Casa Portugal ao Vivo é um dos finalistas nomeados. Já na categoria “Jogos da Sorte”, destaque para as nomeações de alguns jogos do portefólio dos Jogos Santa Casa, designadamente o Euromilhões, o PLACARD e o Totobola.

Recorde que, em 2021, “o jogo mais excêntrico do país” foi distinguido, pelo quinto ano consecutivo, nestes galardões. O Euromilhões venceu na categoria “Jogos da Sorte”, num grupo onde a Raspadinha também figurava no top três.

Vote nos Prémios Marketeer 2022

Ao todo, são 32 as categorias a votação, sendo que a lista de nomeados resulta de um cruzamento de avaliações por parte da redação e do Conselho Editorial da Marketeer. A par do trabalho desenvolvido pelas marcas, os Prémios Marketeer pretendem reconhecer também as melhores agências de Comunicação, de Meios e de Branding e Publicidade.

À semelhança dos anos anteriores, há ainda um conjunto de prémios de atribuição direta. As votações para os Prémios Marketeer 2022 estão abertas até 22 de maio.

Os vencedores serão conhecidos numa cerimónia marcada para o mês de junho, n’O Clube – Monsanto Secret Spot, em Lisboa. Vote na 14ª edição dos Prémios Marketeer, aqui.

“A grande conquista social dos últimos 100 anos foi, sem dúvida, envelhecer”

Com uma longa carreira dedicada à gerontologia, Alexandre Kalache, doutorado em epidemiologia pela Universidade de Oxford, fundador do Centro Internacional de Longevidade Brasil, passou os últimos 47 anos à procura de formas de tornar o envelhecimento mais digno e saudável. Filho de uma família multicultural, aprendeu nas conversas com os avós, um dos quais portugueses, sobre pluralidade de olhares e saberes que efervesciam na sua casa, no Rio de Janeiro.

Organizada pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a palestra sobre o “Impacto da pandemia nas pessoas mais velhas – estratégias para mitigar os seus efeitos” acabou por ser o mote para debate mais alargado sobre o envelhecimento ativo e saudável. A iniciativa realizou-se esta sexta-feira, 18 de março, no auditório da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLP), em Lisboa, contando com a participação de vários técnicos da Santa Casa e da Rede Social de Lisboa. Sérgio Cintra, administrador da Ação Social da Santa Casa, abriu a palestra, defendendo que é preciso “encontrar novas formas de solucionar problemas relacionados com a temática da longevidade e envelhecimento”.

A pandemia foi a “maior tragédia sanitária da nossa história recente”

Alexandre Kalache, presidente do Centro Internacional de Longevidade no Brasil, sublinhou que a pandemia, além da “maior tragédia sanitária da nossa história recente”, foi acompanhada por um “tsunami de preconceito e discriminação”. O médico explica que “não foi apenas uma pandemia”, e sim, uma superposição de crises além da sanitária, foi também uma “crise económica, ética, social e moral”.

Atento e preocupado com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o orador brasileiro destacou que “a solidão é a outra grande pandemia que estamos vivendo”, encorajando os decisores políticos e entidades a desenharem políticas amigas de todas as idades”.

Mais “desigualdade e pobreza”

Na opinião de Alexandre Kalache “a pandemia vai continuar a manifestar-se, agravando a desigualdade e a pobreza nas sociedades e, simultaneamente, acelerou o envelhecimento das sociedades”. O médico lembrou, ainda, que a pandemia revelou problemas que estavam ocultados e que, por isso, a crise sanitária foi também um “momento de aprendizagem e de preparação”.

Palestra de Alexandre Kalache_

“Antes, envelhecer era um privilégio de poucos”

“A grande conquista social dos últimos 100 anos foi, sem dúvida, envelhecer. Antes, envelhecer era um privilégio de poucos”, destaca. “Hoje vivemos mais. É uma conquista que deve ser celebrada”, lamentando que o aumento da esperança de vida seja “encarado com um fardo, por alguns políticos, porque não há uma economia que possa gerar recursos para sustentar esse envelhecimento”.

O envelhecimento também é um desafio

No entanto, Alexandre Kalache explicou que a conquista do aumento da esperança de vida também traz novos desafios, responsabilidades e problemas. Que sociedade vamos ter em 2030/2050? Vamos estar preparados para o envelhecimento da sociedade? Quem irá cuidar/tratar dos mais velhos? Quem irá trabalhar? foram algumas das questões abordadas pelo orador.

Envelhecer é mais do que ter comida no prato

“A definição de envelhecimento ativo é o processo ao longo da vida para melhorar as oportunidades para quatro coisas importantes. A primeira é saúde, isso é universal. O segundo é conhecimento. Se você não tem conhecimento, você não pode participar da sociedade, você vai perder oportunidades, ainda mais agora com a tecnologia explodindo. Conhecimento significa aprender a aprender, sempre. Com saúde e conhecimento, você abre a porta para o terceiro pilar, que é a participação”, explicou.

No final, Kalache deixou um desafio para uma aliança atlântica entre Portugal e o Brasil sobre a temática da longevidade e do envelhecimento.

Já antes, na abertura da palestra, Sérgio Cintra, administrador com o pelouro da Ação Social da Santa Casa, sublinhou que a presença de Alexandre Kalache “é um privilégio e uma oportunidade para aprender, para fazer novos diagnósticos e encontrar novas formas de solucionar problemas relacionados com a temática da longevidade e envelhecimento”. Destacando a importância do projeto RADAR e da sua atuação na cidade de Lisboa, o administrador sublinhou que “a solidão tem, atualmente, outra dimensão e a Santa Casa tem o dever de preparar a cidade para o seu envelhecimento”.

Por outro lado, Vítor Ramalho, secretário-geral da UCCLP, agradeceu e elogiou a realização da iniciativa, sublinhando que a palestra será “útil para entender o impacto real da pandemia nas pessoas mais velhas”.

Santa Casa participa em ação de informação a refugiados ucranianos

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, juntamente com o Instituto de Segurança Social (ISS) e o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), promovem várias ações de informação destinadas a refugiados ucranianos, que procuram, em Lisboa, um local seguro para fugir à guerra, que assola aquela região do leste europeu.

Durante as próximas semanas, os cidadãos ucranianos, abrangidos pelas medidas de apoio decretadas pelo governo e já com número de identificação de segurança social atribuído, vão poder participar nestas ações, que decorrem na sede do ISS, na Avenida 5 de Outubro, em Lisboa.

Desta maneira, e através deste atendimento conjunto entre as várias instituições, vão poder ficar a conhecer alguns dos benefícios sociais que poderão usufruir e ainda ficar a par de algumas ofertas de trabalho que existem na bolsa de emprego do IEFP.

Após uma triagem e despistagem inicial das necessidades destes cidadãos ucranianos, por parte das equipas da Santa Casa, é automaticamente feito o encaminhamento e agendamento para as várias Unidades de Desenvolvimento e Intervenção de Proximidade (UDIP) da instituição.

Fundo Rainha D. Leonor. A intervenção que valoriza o património cultural de Évora

Por estes dias, Évora tem sido alvo de muitas intervenções tendo em vista a valorização do património cultural da cidade. A cidade alentejana viu nascer um “novo” museu, que foi criado nas dependências anexas da Igreja da Misericórdia de Évora, localizada em pleno centro histórico da cidade.

A própria igreja que, apesar uma das mais antigas igrejas de misericórdia do País (1499), ganhou uma nova vida nos últimos dias. A Igreja da Misericórdia de Évora, edificada em meados do século XVI, também recebeu obras de conservação e restauro. A intervenção, apoiada pelo Fundo Rainha D. Leonor em cerca de 258 mil euros, compreendeu obras na igreja e nas dependências circundantes. O Fundo tutelado pela Misericórdia de Lisboa apoiou também a finalização das obras de conservação e restauro da igreja, sobretudo ao nível dos frescos do coro alto.

A intervenção necessária para o projeto museológico justificou uma obra profunda nas dependências para instalação do referido núcleo. O restauro do interior da igreja decorreu também ao abrigo de uma candidatura ao Programa Operacional Regional do Alentejo. O Fundo Rainha D. Leonor contribui, assim, com a “última pedra” do conjunto reconstituído.

Com o presente projeto museológico, a igreja e o seu conjunto promovem a importância histórica e atual da Misericórdia de Évora, na cidade que é Património Mundial. A introdução da zona expositiva permite que a igreja esteja permanentemente aberta ao público, constituindo um polo fundamental no roteiro da cidade Património Mundial. Trata-se de uma das igrejas de misericórdia que acompanha as correntes arquitetónicas do século XVI ao século XVIII.

igreja misericórdia évora

Operação Ucrânia. Autoridades apelam ao registo de crianças para facilitar acolhimento

Em comunicado conjunto, o Instituto de Segurança Social I.P., a Comissão Nacional da Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a Coordenação Nacional da Garantia para a Infância, o Alto Comissariado para as Migrações e Serviço de Estrangeiros e Fronteiras informam que o “registo, identificação e proteção de crianças e jovens deslocados da Ucrânia” é essencial para o efetivo exercício dos direitos e proteção de todas as pessoas que estão a chegar da Ucrânia.

Registo, Identificação e Proteção de Crianças e Jovens deslocados da Ucrânia

“Atendendo à situação do conflito armado na Ucrânia, o Estado português definiu e disponibilizou um conjunto de apoios temporários para acolher e garantir a proteção de crianças, jovens e famílias deslocadas da Ucrânia, pretendendo-se assegurar uma resposta ágil, preventiva e protetiva para estas situações”, refere o documento.

“A mobilização e solidariedade da sociedade civil para apoiar esta causa tem sido inexcedível, e é assente neste trabalho de parceria entre os serviços públicos, autarquias, organizações não governamentais e cidadãos e cidadãs que temos já acolhido no nosso país um contingente significativo de deslocados da Ucrânia”, explicam as instituições.

“Para o efetivo exercício dos direitos e proteção de todas as pessoas que estão a chegar da Ucrânia, é essencial o registo na plataforma https://offline.sef.pt/brevemente.html, disponível na página oficial do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), para efeitos de proteção temporária imediata e acesso aos demais benefícios junto de outras entidades, e assim garantido o acesso à educação, saúde, habitação, emprego e proteção social. No caso específico das crianças e jovens, para além da obrigatoriedade do seu registo em agregado familiar na plataforma, é ainda exigida deslocação presencial aos Serviços de Estrangeiros e Fronteiras para efeitos da validação”, esclarecem.

“Neste contexto, as crianças e os jovens assumem especial destaque e demandam particular atenção, sobretudo as que chegam a Portugal sem os seus pais ou outros familiares, ou adultos de referência da Ucrânia que por elas se responsabilizem, havendo que acautelar o seu processo de proteção temporária, mas igualmente o seu enquadramento no sistema de promoção dos direitos e proteção de crianças e jovens português, mediante a intervenção, consoante os casos, das entidades com competência em matéria de infância e juventude, Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), Ministério Público e tribunais, sendo este processo desencadeado no âmbito da presença obrigatória junto do SEF que desencadeará as devidas diligências necessárias com vista à garantia de enquadramento da crianças e jovem no sistema de proteção português”, é referido no documento.

“Assim, tomar conhecimento antecipado das iniciativas de transporte para território nacional de crianças e jovens deslocados da Ucrânia, com disponibilização prévia, na medida e assim que possível, de um conjunto de informação e/ou documentação relacionada com as crianças e jovens transportadas e necessidades identificadas, através do registo na página PortugalforUKraine.gov.pt ou através da Linha 300 511 490, configura-se como um procedimento fundamental e de grande responsabilidade, que contribuirá de forma relevante para uma receção e acolhimento mais eficaz, de maior qualidade e facilitador da proteção imediata das crianças, principalmente as separadas ou não acompanhadas, objetivos por todos partilhados”.

“Acolher, cuidar, respeitar, integrar e, assim que possível, apoiar o regresso destas crianças e jovens ao país de origem pacificado e às suas famílias, é uma missão de grande altruísmo, generosidade e exigência por parte de um país e de uma sociedade que demonstra mais uma vez os valores humanistas que prossegue”, notam.

“Alerta-se para o direito da reserva da vida privada e imagem, pelo que se apela à não publicação de fotografias ou informações que permitam identificar as crianças, em especial as não acompanhadas, em quaisquer plataformas ou redes sociais”, salvaguarda, ainda, o documento.

Consulte o folheto sobre prevenção de tráfico de seres humanos, aqui.

Para mais informações:

https://portugalforukraine.gov.pt/

https://www.unicef.org/press-releases/unaccompanied-and-separated-children-fleeing-escalating-conflict-ukraine-must-be

 

 

 

 

Santa Casa volta a ser destacada pelo Grupo Impresa como maior anunciante

Em 2021, a Santa Casa voltou a ser premiada pelo Grupo Impresa como maior e melhor anunciante. Ao longo dos últimos anos, a Misericórdia de Lisboa tem vindo a ser distinguida pelo grupo detentor de títulos como o Expresso e a SIC com um prémio que reconhece a importância da instituição para a sustentabilidade financeira daquele grupo de média. O galardão resulta do valor total investido pela instituição em fins publicitários nos órgãos de comunicação social tutelados pelo Grupo Impresa.

Em abril de 2020, a Santa Casa deu um importante passo no apoio à imprensa nacional com o reforço do apoio aos jornais nacionais  por meio de investimento em publicidade e compra de planos de subscrição, numa tentativa de ajudar o setor a responder à crise provocada pela Covid-19. O jornal Expresso foi um dos órgãos de comunicação social contemplados nessa parceria, juntamente com o Público, Correio da Manhã, Diário de Notícias, Jornal de Notícias, Observador, Visão e A Bola.

A parceria com alguns dos principais títulos nacionais pretende contribuir para a sustentabilidade do jornalismo, ao mesmo tempo que pretende promover a leitura de jornais enquanto fontes de informação credível.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas