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Operação Ucrânia. Autoridades apelam ao registo de crianças para facilitar acolhimento

Em comunicado conjunto, o Instituto de Segurança Social I.P., a Comissão Nacional da Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a Coordenação Nacional da Garantia para a Infância, o Alto Comissariado para as Migrações e Serviço de Estrangeiros e Fronteiras informam que o “registo, identificação e proteção de crianças e jovens deslocados da Ucrânia” é essencial para o efetivo exercício dos direitos e proteção de todas as pessoas que estão a chegar da Ucrânia.

Registo, Identificação e Proteção de Crianças e Jovens deslocados da Ucrânia

“Atendendo à situação do conflito armado na Ucrânia, o Estado português definiu e disponibilizou um conjunto de apoios temporários para acolher e garantir a proteção de crianças, jovens e famílias deslocadas da Ucrânia, pretendendo-se assegurar uma resposta ágil, preventiva e protetiva para estas situações”, refere o documento.

“A mobilização e solidariedade da sociedade civil para apoiar esta causa tem sido inexcedível, e é assente neste trabalho de parceria entre os serviços públicos, autarquias, organizações não governamentais e cidadãos e cidadãs que temos já acolhido no nosso país um contingente significativo de deslocados da Ucrânia”, explicam as instituições.

“Para o efetivo exercício dos direitos e proteção de todas as pessoas que estão a chegar da Ucrânia, é essencial o registo na plataforma https://offline.sef.pt/brevemente.html, disponível na página oficial do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), para efeitos de proteção temporária imediata e acesso aos demais benefícios junto de outras entidades, e assim garantido o acesso à educação, saúde, habitação, emprego e proteção social. No caso específico das crianças e jovens, para além da obrigatoriedade do seu registo em agregado familiar na plataforma, é ainda exigida deslocação presencial aos Serviços de Estrangeiros e Fronteiras para efeitos da validação”, esclarecem.

“Neste contexto, as crianças e os jovens assumem especial destaque e demandam particular atenção, sobretudo as que chegam a Portugal sem os seus pais ou outros familiares, ou adultos de referência da Ucrânia que por elas se responsabilizem, havendo que acautelar o seu processo de proteção temporária, mas igualmente o seu enquadramento no sistema de promoção dos direitos e proteção de crianças e jovens português, mediante a intervenção, consoante os casos, das entidades com competência em matéria de infância e juventude, Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), Ministério Público e tribunais, sendo este processo desencadeado no âmbito da presença obrigatória junto do SEF que desencadeará as devidas diligências necessárias com vista à garantia de enquadramento da crianças e jovem no sistema de proteção português”, é referido no documento.

“Assim, tomar conhecimento antecipado das iniciativas de transporte para território nacional de crianças e jovens deslocados da Ucrânia, com disponibilização prévia, na medida e assim que possível, de um conjunto de informação e/ou documentação relacionada com as crianças e jovens transportadas e necessidades identificadas, através do registo na página PortugalforUKraine.gov.pt ou através da Linha 300 511 490, configura-se como um procedimento fundamental e de grande responsabilidade, que contribuirá de forma relevante para uma receção e acolhimento mais eficaz, de maior qualidade e facilitador da proteção imediata das crianças, principalmente as separadas ou não acompanhadas, objetivos por todos partilhados”.

“Acolher, cuidar, respeitar, integrar e, assim que possível, apoiar o regresso destas crianças e jovens ao país de origem pacificado e às suas famílias, é uma missão de grande altruísmo, generosidade e exigência por parte de um país e de uma sociedade que demonstra mais uma vez os valores humanistas que prossegue”, notam.

“Alerta-se para o direito da reserva da vida privada e imagem, pelo que se apela à não publicação de fotografias ou informações que permitam identificar as crianças, em especial as não acompanhadas, em quaisquer plataformas ou redes sociais”, salvaguarda, ainda, o documento.

Consulte o folheto sobre prevenção de tráfico de seres humanos, aqui.

Para mais informações:

https://portugalforukraine.gov.pt/

https://www.unicef.org/press-releases/unaccompanied-and-separated-children-fleeing-escalating-conflict-ukraine-must-be

 

 

 

 

Operação Ucrânia. Comunicado conjunto

O futuro de todos nós esteve em debate na Santa Casa

Neste evento, que permitiu a partilha de experiências, melhores práticas e ideias sobre envelhecimento saudável, um conjunto de oradores portugueses, britânicos e brasileiros tentaram encontrar respostas para os grandes desafios de uma sociedade cada vez mais envelhecida. O envelhecimento saudável deve ser, por isso, a prioridade de sociedades com um número crescente de cidadãos mais velhos. O que há a fazer para promover esta causa foi o que esteve em discussão na Sala de Extrações da Misericórdia de Lisboa, esta terça-feira, 15 março.

Portugal e o Reino Unido partilham um envelhecimento acelerado. Numa década, o número de pessoas mais velhas poderá duplicar e perspetiva-se que este público se aproxime cada vez mais dos cem anos de idade. Um desafio para sociedades, governos e sistemas de saúde.

Construir um futuro para um Envelhecimento Saudável

Na sessão de abertura, Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa, defendeu que o tema em discussão “tem cada vez mais relevância no trabalho desenvolvido na Santa Casa Misericórdia de Lisboa, de modo a assegurar um envelhecimento saudável, digno e, sobretudo, autónomo. É uma prioridade para nós, e a realização deste evento manifesta uma preocupação comum entre o Reino Unido e Portugal. Este fórum será certamente um momento que vai acrescentar capacidade para trabalharmos melhor e com o objetivo de servirmos com mais qualidade os cidadãos mais velhos”.

Já Ross Matthews, ministro conselheiro da Embaixada Britânica em representação do embaixador, agradeceu a parceria com a Misericórdia de Lisboa, fazendo votos que esta seja a primeira de muitas iniciativas conjuntas relacionadas com o tema do envelhecimento. Destacou, ainda, que este evento é importante para debater, partilhar e trabalhar em grupo com o objetivo de encontrar soluções para os desafios de um envelhecimento saudável.

Sarah Harper, professora do Oxford Institute of Population Ageing, foi keynote speaker deste fórum. Na sua apresentação sobre o envelhecimento saudável destacou a importância de partilhar conhecimento e de explorar soluções conjuntas. Simultaneamente, alertou que o debate sobre o envelhecimento das sociedades precisa de ser desviado de um foco exclusivo nas pessoas idosas, reconhecendo que as mudanças etárias estruturais que estão a ocorrer têm implicações para todas as gerações. As pessoas não apenas vivem mais, mas também vivem dentro de populações que estão a envelhecer. Em países demograficamente mais idosos há uma proporção menor de indivíduos economicamente ativos e, portanto, a responsabilidade de sustentar a dependência na velhice pode recair cada vez mais sobre os próprios idosos. É importante que sejam desenvolvidas políticas que apoiem uma abordagem multifacetada do envelhecimento da população.

Por outro lado, Adalberto Fernandes, ex-ministro da Saúde e professor da Escola Nacional de Saúde Publica, também keynote speaker, sublinhou que “2030 é já amanhã! Do ponto de vista demográfico, uma década é um dia. E nós estamos a caminhar para o inverno demográfico. O mundo está a mudar.” E com um alerta continuou: “sem povos e sem vitalidade demográfica não há economia. E nós temos pela frente uma mancha de envelhecimento”.

O ex-ministro da Saúde explicou que Portugal “tem um problema de pobreza e a pobreza casa com a doença. Este é um problema português e europeu. A desigualdade não é um problema apenas de um só país”. Para Adalberto Fernandes, esta fragilidade compromete a longevidade e a qualidade de vida. Terminou, lembrando que “a nossa vida é uma conta-poupança. Nós temos a saúde que acautelamos no início da vida”.

Mesas redondas

“Como garantir a qualidade de vida de uma população em envelhecimento?” e “Como será o processo de envelhecimento em 2030?” foram algumas das questões em debate. Foram ainda discutidos temas como tecnologias e serviços de saúde; conceção centrada na pessoa; construção de edifícios; entre outros. A moderação dos debates esteve a cargo do jornalista José Pedro Frazão da Rádio Renascença.

Dividido entre duas mesas redondas, Paul McGarry, do Greater Manchester Ageing Hub, António Carvalho, do Politecnico di Milano, David Sinclair, do Internacional Longevity Centre – UK, Alexandre Kalache, presidente do Centro Internacional de Longevidade Brasil, Eduardo Gomensoro, diretor médico de vacinas da GSK, Cláudia Cavadas, vice-reitora da Universidade de Coimbra, George MacGinnis, UK Research and Innovation, e Susana António, fundadora do Creative Hub 60+ A Avó veio trabalhar, foram os oradores que participaram nas referidas mesas.

Santa Casa lamenta falecimento de Maria Raquel Ribeiro

Maria Raquel Ribeiro faleceu esta sexta-feira, 4 de março, aos 96 anos. Diplomada como assistente social em 1948, exerceu uma intensa e longa carreira na área social, iniciada logo em 1949 no Instituto de Assistência à Família e, entre 1951 e 1971 exerceu funções na Santa Casa, onde dirigiu o Serviço Social. Em 1990, tornou-se Associada Fundadora da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), uma missão que levou a cabo de forma assídua e ativa.

Considerada como um exemplo por toda a sociedade civil, viu ser reconhecida a sua dedicação e trabalho na área com a criação de uma distinção que recebeu o seu nome, numa iniciativa organizada pela Associação Portuguesa de Psicogerontologia e desenvolvida em parceria com a Santa Casa e a Fundação Montepio – o Prémio de Envelhecimento Ativo Dr.ª Maria Raquel Ribeiro.

Este prémio, que celebrou em 2021 uma década, premeia e reconhece a vida e atividade de pessoas com 80 e mais anos, que continuam a desenvolver atividade profissional ou cívica relevante, em várias categorias.

Maria Raquel Ribeiro foi, ainda, durante 10 anos dirigente do Sindicato Nacional dos Profissionais de Serviço Social e uma das principais promotoras da Comissão do Portuguesa do Conselho Internacional do Serviço Social, a que presidiu em 1969. De referir ainda que Maria Raquel Ribeiro integrou a Assembleia Nacional, entre 1969 e 1973, onde teve um papel fundamental nas várias sessões legislativas no âmbito do trabalho, previdência, saúde e assistência social. No pós-25 de abril, foi assessora da secretária de Estado dos Retornados, da Segurança Social e do ministro dos Assuntos Sociais e Presidente da Comissão Instaladora e do Conselho Diretivo do Centro Regional de Segurança Social de Lisboa. Dedicou-se em especial às políticas para a Política da Terceira Idade, da Família e ao apoio Integrado a Idosos.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa expressa as suas sentidas condolências a toda a família e amigos.

Embaixada Britânica discute envelhecimento saudável e ativo na Santa Casa

Portugal e o Reino Unido partilham um envelhecimento acelerado. Numa década, o número de pessoas mais velhas poderá duplicar e perspetiva-se que este público se aproxime cada vez mais dos cem anos de idade. Um desafio para sociedades, governos e sistemas de saúde.

O envelhecimento saudável e ativo deve ser, por isso, a prioridade de sociedades com um número crescente de cidadãos mais velhos. O que há a fazer para promover esta causa é o que estará em discussão na Sala de Extrações da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, no próximo dia 15 de março, entre as 9h00 e as 13h00.

O evento, que decorrerá em formato híbrido, permitirá a partilha de experiências, melhores práticas e ideias de um conjunto de oradores portugueses e britânicos, que visam melhorar a resposta aos desafios de uma sociedade em envelhecimento. Esta é a primeira vez que a Santa Casa apoia a iniciativa.

Construir um futuro para um envelhecimento saudável

“Como garantir a qualidade de vida de uma população em envelhecimento?” e “Como será o processo de envelhecimento em 2030?” serão algumas das questões em debate. Serão ainda discutidos temas como tecnologias e serviços de saúde; conceção centrada na pessoa; construção de edifícios; entre outros.

Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa, e Christopher Sainty, embaixador do Reino Unido em Portugal, são os oradores da sessão de abertura da iniciativa. O programa contempla ainda as participações de Sarah Harper, do Oxford Institute of Population Ageing, Adalberto Campos Fernandes, ex-ministro da Saúde, Paul McGarry, do Greater Manchester Ageing Hub, António Carvalho, do Politecnico di Milano, David Sinclair, do Internacional Longevity Centre – UK, e Alexandre Kalache, presidente do Centro Internacional de Longevidade Brasil. Por confirmar, está a presença de um membro do Governo português.

Pode inscrever-se para participar presencialmente, aqui, ou remotamente, aqui. Estará disponível tradução simultânea entre português e inglês, assim como, em Língua Gestual Portuguesa.

Logotipo do evento

 

Misericórdia de Lisboa inaugura Núcleo de Infância e Juventude de Mafra

O Núcleo de Infância e Juventude de Mafra foi inaugurado esta segunda-feira, 21 de fevereiro. A cerimónia contou com as presenças de Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa, Hélder Sousa Silva, presidente da Câmara de Mafra, e dos responsáveis do Instituto da Segurança Social, I.P. e da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens. Estiveram, igualmente, presentes Sérgio Cintra, Filipa Klut e Maria João Mendes, administradores da instituição.

Na sua intervenção, Edmundo Martinho sublinhou que a nova resposta será empenhada e eficaz, desejando “boa sorte” a todos os intervenientes para a etapa que agora começa.

O Núcleo de Infância e Juventude (NIJ) de Mafra surge no âmbito do protocolo de cooperação entre o Instituto da Segurança Social, I.P. e a Santa Casa. Assinado em 2019, o protocolo prevê, em matéria da infância e juventude, que o âmbito territorial de intervenção da instituição passe a corresponder não apenas ao concelho de Lisboa, mas também aos restantes concelhos do distrito incluídos na NUT III da Área Metropolitana de Lisboa, ou seja, Sintra, Amadora, Mafra, Loures, Odivelas, Cascais, Oeiras e Vila Franca de Xira.

Os núcleos de Infância e Juventude da Amadora e de Vila Franca de Xira entraram em funcionamento em 2021. Esta segunda-feira, 21 de fevereiro, foi inaugurado o NIJ de Mafra. Ainda no primeiro semestre de 2022, está prevista a criação do NIJ de Oeiras.

Estes núcleos desenvolvem a sua intervenção na assessoria técnica aos Juízos de Família e Menores, nomeadamente na área da promoção e proteção e tutelar cível, na representação da Segurança Social nas Comissões de Proteção de Crianças e Jovens, na gestão do acolhimento familiar e residencial e nas competências legais em matéria de adoção e apadrinhamento civil.

Núcleo de Infância e Juventude de Mafra

A equipa do Núcleo de Infância e Juventude de Mafra é constituída por seis técnicos superiores (da área social e de psicologia); um técnico superior a exercer funções na Comissão de Proteção de Crianças e Jovens; dois técnicos administrativos e uma diretora.

O espaço foi disponibilizado pela Câmara Municipal de Mafra, no edifício onde funcionam o Mafra Business Factory (uma incubadora de negócios da autarquia, criada para apoiar empreendedores e projetos empresariais) e a Junta de Freguesia de Mafra.

As instalações do NIJ de Mafra encontram-se, assim, num local privilegiado, em termos de acessibilidades e proximidade com outros serviços essenciais. O espaço foi totalmente restruturado e equipado para o funcionamento deste serviço e conta com uma receção, três locais de atendimento ao público, três gabinetes de trabalho e uma sala de arquivo.

O NIJ de Mafra pretende ser um agente ativo na promoção dos direitos e proteção das crianças e jovens deste concelho, em parceria com todos os parceiros da rede social, no desenvolvimento de uma estratégia concertada entre as várias entidades com competência em matéria de infância e juventude.

“Para ti Se não faltares”. O projeto que combate o abandono e o insucesso escolar

O projeto “Para ti Se não faltares”, promovido pela Fundação Benfica, decorre na Escola Básica Pedro de Santarém, em Lisboa, até ao final do presente ano letivo. Apoiada pela Misericórdia de Lisboa, a iniciativa procura combater o insucesso escolar através de uma metodologia que associa os resultados escolares à prática da atividade física, mais concretamente ao futsal.

“Para ti Se não faltares” conta, atualmente, com a participação de 50 crianças indicadas pela direção da Escola Pedro de Santarém, pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) e pelas equipas da Santa Casa que efetuam um trabalho de proximidade com estas crianças e respetivas famílias.

A tarefa dos participantes no projeto é simples: não faltar às aulas nem aos treinos desportivos, possibilitando que sejam bem-sucedidos quer no plano escolar quer no plano desportivo. Caso estas 50 crianças apresentem um rendimento escolar positivo em cada período letivo, as mesmas serão premiadas pela Misericórdia de Lisboa e pela Fundação Benfica, numa tentativa de recompensar o empenho demonstrado, bem como de mantê-las mais motivadas, em busca de um futuro risonho.

A entrega dos prémios relativos ao primeiro período letivo decorreu no passado dia 3 de fevereiro, numa cerimónia que contou com a participação dos encarregados de educação, professores da Escola Básica Pedro de Santarém, representantes da Fundação Benfica e da Misericórdia de Lisboa. Além da distinção dos alunos com melhores resultados, foram redefinidos e sublinhados os objetivos do projeto para o futuro.

Matay no Alta Definição. O cantor que juntou a sua voz às das crianças da Santa Casa

Ruben Matay Leal de Sousa, ou simplesmente Matay (de 35 anos), é um nome bem conhecido no seio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa ou não fosse um dos mais de 6 mil colaboradores que integram a instituição. Licenciado em animação sociocultural, é às crianças da Santa Casa que dedica grande parte do seu tempo. Primeiro no Centro Social Polivalente do Bairro da Boavista, mas desde há quatro meses no Centro de Acolhimento Familiar do Bairro Alto, totalizando 15 anos “de intervenção social por Boas Causas”, como faz questão de afirmar.

Ruben Matay

“Faço parte daquele conjunto de pessoas que faz realmente aquilo que gosta! Eu escolhi este emprego, pois é isto que me completa!”, assegura o cantor, que era presença assídua em vários eventos e concertos organizados pela Santa Casa, antes da pandemia se ter instalado no mundo. Nessas ocasiões, poucos eram os elementos do público que não se juntavam à sua voz, nem que fosse para cantar o refrão de “Eu queria dizer que não | Mas não consigo” ou a letra de “O que tu dás” ou “Perfeito”, este último, tema que “levou” ao Festival da Canção, em 2019.

Artista amplamente reconhecido em Portugal, “o cantor da Santa Casa” foi a estrela do Programa Alta Definição, transmitido na SIC, no último fim de semana de janeiro. Numa entrevista intimista, emotiva e reveladora, Matay relatou as dificuldades que enfrentou na infância, descreveu a importância da música na sua vida, desvendou o papel da Misericórdia de Lisboa no seu crescimento pessoal, revelou já ter sido vítima de racismo e discriminação, e muito mais…

Assista aqui à entrevista e fique a conhecer um pouco melhor o artista e colaborador da Santa Casa, aqui.

 

“Eu Sou Digital”

Fares, Reza e Mahdi. Os jovens migrantes apoiados pela Santa Casa que ingressaram no mundo da moda

Se navegarmos pelo site da Good Casting rapidamente encontramos o perfil de Mahdi Ansari. É através desta agência que o jovem, que reside no Apartamento de Pré-Autonomia para Migrantes (APAM) da Misericórdia de Lisboa, iniciou o seu percurso no mundo da moda. No âmbito de uma parceria informal com a Good Casting, que detém uma plataforma digital de intermediação de negócios entre modelos, atores, influencers e clientes, Mahdi, Fares e Reza realizaram sessões fotográficas e vídeos de apresentação, que estão agora disponíveis para darem os primeiros passos como modelos.

A iniciativa permitiu que tivessem um primeiro contacto com esta realidade, mas, sobretudo, como refere a coordenadora do (APAM), Cláudia Sá, possibilitou um “trabalho de melhoria da autoestima destes jovens”. Quando Mahdi Ansari saiu do Afeganistão rumo a Portugal estava longe de imaginar que, um dia, teria a oportunidade de fazer carreira como modelo. Hoje, graças à parceria entre a Santa Casa e a Good Casting, o jovem de 18 anos vai ser incluído no casting para a Moda Lisboa, podendo fazer a estreia nas passerelles nacionais.

jovens migrantes modelos

Os três jovens oriundos do Afeganistão e do Egito estão em Portugal desde julho de 2020, sendo que todos integraram a resposta da Misericórdia de Lisboa em julho de 2021. A Santa Casa criou, em julho de 2021, o Apartamento de Pré-Autonomia para Migrantes (APAM), com o intuito de contribuir para o compromisso do Governo português de acolher 500 crianças/jovens estrangeiras no âmbito do programa de Recolocação Voluntária de Menores Não Acompanhados, ao abrigo do Regulamento de Dublin.

O APAM tem como objetivo o apoio à autonomização de jovens não acompanhados, entre os 15 e os 18 anos, requerentes de asilo ou refugiados, que chegam a Portugal, visando a melhoria das suas competências pessoais, sociais e de autonomia. O objetivo é que sejam criadas as condições necessárias e fundamentais para que seja feita uma integração plena destes jovens na sociedade portuguesa.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

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Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

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