logotipo da santa casa da misericórdia de lisboa

Projeto RADAR nomeado para os Prémios Europeus de Serviços Sociais

Projeto RADAR da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa está atualmente em fase de votação pública para os Prémios ESN e tem a oportunidade de alcançar um reconhecimento significativo a nível europeu. 

Este galardão reconhece as boas práticas em serviços sociais, destacando novas abordagens bem-sucedidas e o extraordinário e contínuo trabalho realizado por gestores, financiadores, planeadores, provedores e prestadores de serviços sociais públicos. O tema dos Prémios deste ano é: “Promoção de comunidades inclusivas”. 

Para votar nos Prémios Europeus de Serviços Sociais 2024 basta ir aqui. As votações terminam no dia 21 de outubro e os vencedores serão conhecidos numa cerimónia que decorrerá em Lisboa, dia 4 de novembro.


Iniciativas inclusivas e Marcha Santa Casa voltam a marcar presença no Caixa Alfama

O maior festival de fado do país está de regresso já amanhã e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa volta a marcar presença neste evento através de medidas de acessibilidade e inclusão. Além disso, os Jogos Santa Casa são patrocinadores oficiais deste festival e vão dar nome a dois palcos.

A Santa Casa vai ajudar a que todos, sem exceção, desfrutem de uma experiência positiva no festival, em nome da inclusão. A instituição vai, por isso, assegurar a interpretação em Língua Gestual Portuguesa de todos os concertos do Palco Principal do Caixa Alfama, assim como definir uma zona reservada neste palco para pessoas surdas e com deficiência.

A Misericórdia de Lisboa garante igualmente bilhetes gratuitos para acompanhantes de pessoas com deficiência com grau de incapacidade igual ou superior a 60%, proporcionando também cinco palcos acessíveis a pessoas com mobilidade condicionada: Palco Caixa (Terminal de Cruzeiros de Lisboa); Palco Ermelinda Freitas (Rooftop do Terminal de Cruzeiros de Lisboa); Palco Amália (Auditório Abreu Advogados); Museu do Fado e Palco Santa Maria Maior (no Largo do Chafariz de Dentro).

Marcha Santa Casa desce as ruas de Alfama

Mas o papel da Santa Casa no evento não fica por aqui. No segundo dos dois dias do festival, a Marcha Santa Casa vai voltar a apresentar-se ao público. Esta será uma oportunidade de ver uma marcha popular mesmo fora de época, caracterizada por integrar membros especiais, nomeadamente colaboradores e utentes da Misericórdia de Lisboa. Assim, a Marcha Santa Casa vai desfilar no sábado entre o Palco Lotaria e o Largo Chafariz de Dentro (Museu do Fado), espalhando cor e alegria pelas ruas de Alfama.

Refira-se ainda que os Jogos Santa Casa, como patrocinadores oficiais do evento, vão dar nome a dois palcos: Palco Lotaria, situado no Centro Cultural Dr. Magalhães Lima, que homenageia o mais antigo jogo da Misericórdia de Lisboa, e o Palco Jogos Santa Casa – Espaço Boa União, que vai acolher novos talentos da música nacional vindos das escolas de fado.

Saiba tudo sobre o festival no site oficial.

Santa Casa inaugura Residência Raquel Ribeiro com resposta inovadora e intergeracional

Foi inaugurado esta quarta-feira, 25 de setembro, a Residência Raquel Ribeiro, situada na antiga fábrica da Nestlé, em Monsanto. Esta nova unidade da Santa Casa irá providenciar uma resposta inovadora e transversal nas áreas da ação social e saúde, destinada ao acolhimento temporário de pessoas com mobilidade condicionada, que necessitem de cuidados de reabilitação e estabilização do estado geral de saúde.

A Residência Raquel Ribeiro é um projeto inovador, conciliando num só equipamento todas as valências que a Santa Casa detém nas suas inúmeras respostas de excelência e o know how acumulado, assim como os recursos provenientes da Escola de Superior de Saúde do Alcoitão (ESSA), do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA), e de outros equipamentos dotados de profissionais e técnicos com capacidade de intervenção nas atividades terapêuticas que se vão prestar.

A cerimónia de inauguração contou com a participação da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho, do Provedor da instituição, Paulo Sousa, Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa e Gonçalo Granado, diretor de comunicação da Nestlé Portugal.

O Provedor no seu discurso comentou que este espaço é “uma resposta inovadora, mas também, um equipamento que conjuga o social, com as necessidades de saúde de uma população cada vez mais fragilizada”.

Paulo Sousa acrescentou: “As diferentes valências que a Residência Raquel Ribeiro vai acolher é um sinal do trabalho que temos desenvolvido na Santa Casa.” Referiu ainda que “com esta resposta, a Misericórdia de Lisboa tem a capacidade de receber utentes com mais de 18 anos, que necessitem de cuidados de saúde, ou de reabilitação de forma permanente ou temporária”. Sublinhou também que este novo equipamento da Santa Casa complementará a resposta do Serviço Nacional de Saúde.

A concluir, o Provedor louvou ainda doação que a Nestlé fez à Misericórdia de Lisboa, frisando que “a Santa Casa tem uma longa de história de benemerências e que estas doações tem sido fundamentais para a continuação das atividades de apoio à comunidade para o apoio e auxílio de idosos, crianças, doentes e pessoas em situação de fragilidade”.  

Já Maria do Rosário Palma Ramalho destacou o “aspeto multivalente” desta reposta que “responde a vários desafios diferentes, como o aspeto da reabilitação pós-cirúrgica ou de convalescença, sem esquecer o desafio do apoio domiciliário e cuidadores”. 

Num quadro financeiro de enorme exigência, este projeto foi desenvolvido a pensar na sua sustentabilidade económica, permitindo à Santa Casa reforçar e alargar a sua missão em Lisboa e pôr em prática um novo modelo de gestão, que se espera que seja referência para novas respostas sociais que a instituição venha a desenvolver nos próximos anos.

“Foi necessário pensar a Santa Casa de uma maneira diferente, não só no apoio aos que mais necessitam, mas também na perspetiva de sustentabilidade económica, sem o qual nenhuma instituição consegue sobreviver”, concluiu a ministra.

A Residência Raquel Ribeiro é composta por quartos individuais, duplos e triplos, num total de 66 camas, e por vários espaços de convívio e lazer, nomeadamente multimédia e leitura. O edifício está ainda dotado de um terraço panorâmico, com vista privilegiado sobre o Parque Florestal de Monsanto.

Gonçalo Granado, diretor de comunicação da Nestlé Portugal, lembrou a todos os presentes o lema da empresa que representa “Good Food, Good Life” – Boa Comida, Boa Vida –, fazendo um paralelo entre “uma fábrica que produziu em tempos boa comida, com o que se espera para o futuro do espaço: um local onde todos possam ter agora uma boa vida”.

A reabilitação teve ainda como principais premissas a sustentabilidade e ecoeficiência do edifício, bem como a utilização de estruturas que privilegiem o conforto e as respostas sociais e terapêuticas adequadas, nomeadamente um centro de bem-estar e a construção de um tanque terapêutico.

Já depois de concluído o projeto e as obras de intervenção no espaço, este foi reconhecido com o Prémio Nacional da Reabilitação Urbana para a melhor intervenção de sustentabilidade em 2023, com destaque pela originalidade e pelo desafio global de se converter uma antiga fábrica de chocolates, que se encontrava em estado avançado de degradação e abandono, numa nova estrutura de apoio social.

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Fundo Rainha D. Leonor apoia reabilitação de creche e jardim de infância em Sintra

Foram esta terça-feira, 24 de setembro, inauguradas as obras de reabilitação da Creche e Jardim de Infância da Santa Casa da Misericórdia de Sintra, financiadas pelo Fundo Rainha D. Leonor (FRDL) em cerca de 63.200 euros, e que contaram também com o apoio da Câmara Municipal de Sintra.

Na cerimónia marcou presença Ângela Guerra, administradora da Santa Casa com o pelouro do Fundo Rainha D. Leonor, que visitou as instalações e, na sua intervenção, parabenizou o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Sintra pela resiliência face aos graves problemas que a instituição, que esta terça-feira completou 479 anos de existência, enfrentou nos últimos tempos. A administradora salientou ainda a importância deste trabalho diário realizado, prestando assistência nesta e noutras valências aos mais vulneráveis, desde logo porque este equipamento agora renovado é destinado à resposta social para crianças, área onde ainda há tanto por fazer em todo o país.

Estiveram ainda presentes Inez Dentinho, coordenadora do FRDL, Eduardo Quinta Nova, vereador da Câmara Municipal de Sintra, e Manuel Costa e Oliveira, provedor da Misericórdia local.

Estes espaços encontravam-se em avançado estado de degradação o que, aliado às exigências da Lei e à procura de uma excelência na prestação do serviço pedagógico, tornava crucial uma intervenção de fundo.

As obras de reabilitação melhoraram a drenagem das águas e o isolamento térmico do edifício. Também o espaço exterior foi intervencionado, tendo sido ampliada a zona de recreio, agora munida de melhores condições de segurança para as crianças e de um telheiro de abrigo junto à entrada. Por fim, foi instalado um novo sistema de segurança contra incêndios e ampliada uma sala da creche.

O Fundo Rainha D. Leonor foi criado em 2015 e resultada de uma parceria da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e da União das Misericórdias Portuguesas. Este Fundo tem apoiado obras nas Misericórdias de todo o país, seja na vertente de projetos sociais, seja na recuperação de património histórico.

Terceiras Jornadas Territoriais do Projeto RADAR

A 3.ª edição das Jornadas do Projeto RADAR aconteceram na última segunda-feira, 23 de setembro, no Auditório do Instituto de Segurança Social, em Lisboa, e reuniram perto de uma centena de pessoas para refletir, partilhar ideias, perspetivar o futuro e consolidar o trabalho desenvolvido nos últimos anos, no combate ao isolamento e solidão não desejada da população sénior na cidade. O evento focou-se especialmente nas freguesias da zona central da cidade, Alvalade, Avenidas Novas, Benfica, Campolide e São Domingos de Benfica, territórios onde o projeto tem vindo a desenvolver ações desde a sua criação.

A iniciativa contou com representantes de várias organizações parceiras do RADAR, para juntos pensar o futuro e, ainda, aprofundar o trabalho desenvolvido, nos últimos anos, na problemática do isolamento e solidão não desejada desta população de Lisboa.

A sessão de abertura ficou marcada por intervenções de personalidades como Ângela Guerra, administradora da Ação Social da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que frisou que o RADAR “é um exemplo de trabalho colaborativo que deve acontecer entre as várias entidades e instituições que operam na cidade”. Para Ângela Guerra, um dos principais aspetos que valorizam o trabalho diário do RADAR é “o nível de proximidade que os mediadores do RADAR têm com as pessoas”, sublinhando que “com o RADAR reparamos que as pessoas confiam em nós, no nosso trabalho e na nossa missão”.

A importância do trabalho colaborativo e em rede foi também alvo de destaque nas intervenções de Luis Fernandes Moreira, Superintendente do Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública, Miguel Soares, Diretor do Departamento para os Direitos Sociais da Câmara Municipal de Lisboa, Alexandre Rodrigues, Tenente-Coronel do Regimento Sapadores Bombeiros, Eunice Carrapiço, Diretora Clínica da Unidade Local de Saúde de Santa Maria, e Sandra Marcelino, Diretora Adjunta do Instituto de Segurança Social que afirmou “há sempre insuficiência de recursos, mas é no trabalho em rede e em parceria que há terreno fértil para encontrar respostas”.

Mário Rui André, Coordenador do projeto RADAR, apresentou os principais resultados do Projeto nas cinco freguesias em foco, onde se encontram integradas cerca de 11.000 pessoas 65+ (cerca de 27% do total) e cerca de 1300 Radares comunitários, constituindo uma verdadeira rede local de atenção e apoio às pessoas com maior vulnerabilidade. Durante o ano de 2024 foram realizadas 150 ações de rua, um trabalho de aproximação quer aos residentes com 65 ou mais anos nos territórios das cinco freguesias, quer aos estabelecimentos de comércio local, que se constituem como radares comunitários e desempenham um papel crucial na sinalização de situações de risco, de isolamento e solidão não desejada para uma agilização de uma intervenção ajustada a cada contexto. Para além dos contactos presenciais, foram realizados 2.600 contactos telefónicos, que permitem um acompanhamento próximo das pessoas integradas no projeto, mas também cabo uma intervenção de caráter preventivo.

Foi unânime a partilha que o RADAR é a parceria mais vasta na intervenção com as pessoas mais velhas da cidade. DE facto, o projeto conta atualmente com 31 organizações-chave que trabalham em rede, numa abordagem colaborativa. Foi referida a mais-valia deste projeto ter uma plataforma digital, acessível a todos os 345 utilizadores (focal point) o que facilita a partilha e transferência de informação e a articulação mais célere e eficaz na procura de respostas às situações de maior vulnerabilidade.

O executivo das juntas de freguesia de Alvalade, Avenidas Novas, Benfica, Campolide e São Domingos de Benfica estiveram representados e partilharam as suas experiências locais, reafirmando o compromisso de continuar a apoiar as iniciativas do Projeto RADAR nas suas comunidades.

A fechar as jornadas, a Professora Doutora Maria João Valente Rosa fez uma síntese das discussões e dinamizou a reflexão sobre o envelhecimento ativo e a necessidade de reforço da coesão social e das redes de vizinhança no apoio aos mais velhos, sobretudo em contexto urbano.

As Jornadas constituem um espaço de reflexão e partilha entre os parceiros do Projeto RADAR com vista ao reforço do compromisso entre todos os envolvidos, no desígnio da construção de uma cidade mais inclusiva, Com Vida para Todas as Idades.

Já são conhecidos os vencedores do programa Triggers

A Casa do Impacto apresentou ontem, 16 de setembro, os vencedores da terceira edição do Triggers, um programa de capacitação focado em sustentabilidade ambiental.

Este é um programa de aceleração destinado a projetos em fase de desenvolvimento e validação da ideia, produto, serviço ou do modelo de negócio. Apoia soluções inovadoras na resolução de problemas e necessidades ambientais, de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, da ONU.

O programa é composto por três fases: Bootcamp, Fase de Aceleração e Fase de Incubação. Desde o final da segunda fase (no Demoday realizado em julho) os três finalistas tiveram acesso a várias mentorias com vista a ajudá-los a alcançar os objetivos definidos pela Casa do Impacto.

O júri, composto por representantes das entidades parceiras – Câmara Municipal de Cascais, EDP, GALP, grupo AGEAS e 3xP Global – , atribuiu três prémios monetários distintos e um ano de incubação na Casa do Impacto aos três finalistas.

Luís Rego, administrador da Santa Casa com o pelouro do Departamento de Empreendedorismo e Economia Social, deu as boas-vindas aos participantes e acompanhou todo o programa do evento, que culminou com o anúncio dos vencedores.

O primeiro lugar ficou para a HUMIVERSO, que desenvolve máquinas modulares inovadoras que transformam resíduos orgânicos em fertilizante orgânico, através da utilização de minhocas (vermicompostagem), contribuindo, desta forma, para a descentralização do tratamento de resíduos e a autoprodução de fertilizante orgânico.

A RARO, uma plataforma online de retalho que combina curadoria, comunicação e tecnologia na única loja exclusivamente focada na preservação da herança do bem fazer, na biodiversidade e nas técnicas de produção ancestrais, alcançou o segundo lugar.

No terceiro lugar ficou classificada a DIGNA ENGENHARIA, uma tecnologia social que se compromete a resolver questões complexas no setor da habitação, através de serviços diversos, focando-se no desenvolvimento de comunidades sustentáveis.








Protocolo entre Santa Casa e ULS Santa Maria liberta 67 camas hospitalares

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e a Unidade Local de Saúde de Santa Maria (ULSSM) assinaram ontem, 24 de setembro, um protocolo que vai permitir transferir utentes com alta clínica dos hospitais da ULSSM para 67 vagas de proximidade em unidades da SCML.

Com esta medida, a ULS Santa Maria vai libertar no imediato 25 camas para doentes agudos nos hospitais de Santa Maria e Pulido Valente, com a transferência de utentes que já não precisam de cuidados hospitalares diferenciados para a nova Residência Raquel Ribeiro, em Monsanto, uma resposta social da SCML inovadora e intergeracional, que será inaugurada nesta quarta-feira, 25 de setembro.

Em representação da Santa Casa assinaram o protocolo o Provedor Paulo Sousa e o administrador com o pelouro da Direção de Saúde, André Brandão de Almeida. Já pela ULS Santa Maria, assinaram o presidente Carlos das Neves Martins e o vogal Miguel Carpinteiro.

Dirigentes assinam protocolo entre Santa Casa e ULS Santa Maria

Jornadas de Sant’Ana debateram a Instabilidade Patelo-Femoral e regressam em 2025

As Jornadas de Sant’Ana 2024, que decorreram no passado dia 20 de setembro, no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, contaram com a participação de um extenso painel de peritos na patologia patelo-femoral, provenientes de hospitais de todo o norte e centro do país.

A Instabilidade Patelo-Femoral foi, de resto, o tema central das jornadas, cujas palestras revelaram-se de alto interesse científico e foram complementadas por apresentação de casos clínicos sobre vários gestos cirúrgicos. A alectomia, reconstrução dos ligamentos patelo-femoral medial e tibio-femoral, a osteotomia da tuberosidade anterior da tíbia e a trocleoplastia foram alvo de revisão e de discussão dinâmica, sendo o resultado pedagógico final muito satisfatório. As Jornadas contaram com a presença de Paulo Sousa, Provedor da Santa Casa, e de André Brandão de Almeida, administrador da Misericórdia de Lisboa com o pelouro da Direção de Saúde.

O feedback final foi positivo e os participantes elogiaram, ainda, as excelentes condições logísticas do Centro, bem como todo o apoio de bastidores e de restauração. Estas jornadas terão novamente lugar dentro de um ano, em data ainda a definir, e serão focadas na Instabilidade do Cotovelo e Punho.

Comemorações do Dia de São Roque com programa recheado

Aproxima-se o Dia de São Roque e as celebrações preparadas pela Irmandade da Misericórdia e de São Roque de Lisboa em honra do seu Patrono têm início no dia 27 de setembro, com a reza diária da Novena às 13h00, exceto no dia 30 de setembro, data em que a Igreja se encontra fechada.

No dia 4 de outubro, às 11h00, será celebrada uma Missa Solene presidida pelo Reverendo Padre António Trigueiros SJ – reitor da igreja de São Roque e capelão da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa – especialmente dedicada aos utentes, diretores, técnicos e auxiliares dos equipamentos da instituição. A missa será prosseguida pela Oração da Novena e procissão com andor de São Roque no interior da Igreja, finalizando-se com a benção e distribuição do Pão de São Roque.

O culminar das festividades irá decorrer domingo, dia 6 de outubro – dia de São Roque – às 12h30, com uma Missa Solene na Igreja de São Roque. Às 13h00 será realizada a última Oração da Novena, seguida da benção e distribuição do Pão de São Roque. Espera-se a presença de vários convidados, entre os quais se contam os membros da Mesa da Santa Casa, bem como de outras irmandades, de ordens religiosas e das comunidades de São Roque do Rosmaninhal e da Vela.

São Roque, o Patrono das festividades

As comemorações em honra de São Roque – o Santo Patrono da Irmandade da Misericórdia – fazem já parte da tradição da Misericórdia de Lisboa.

Conhecido por ser o santo protetor contra a peste, nunca a história de Roque de Montpellier (São Roque) foi tão recordada como quando o mundo se debatia contra a inesperada pandemia do coronavírus.

Falar de São Roque implica “viajar” até ao século XIV, mais precisamente à cidade francesa de Montpellier. Em data incerta, mas que se julga que seja entre 1345 e 1350, nasce no seio de uma família abastada um rapaz, Roque, que desde cedo manifesta sinais de grande humanismo e generosidade. Ainda jovem, após ficar órfão de pais, confiou ao tio parte dos seus avultados bens, repartiu o restante pelos desfavorecidos, envergou vestes humildes e partiu em peregrinação em direção a Roma.

Precisamente nesse período, a peste chegou à Europa, através dos portos de Itália, França e Espanha, propagando-se rapidamente pelas cidades e matando milhares de pessoas por todo o continente. As enfermarias e os hospitais encheram-se de doentes, e Roque, confrontado com um cenário de medo e de crise, dedicou-se a ajudar os enfermos.

Anos mais tarde, já de regresso à sua pátria, Roque enfrentou a mesma doença. Para não contagiar os outros, e num ato de amor ao próximo, autoisolou-se num bosque perto de Sarmato, onde milagrosamente recuperou da enfermidade. Pouco depois, já de regresso à sua cidade natal, é feito prisioneiro durante cinco anos, ao longo dos quais padeceu de inúmeros sofrimentos.

Devido à fama dos inúmeros milagres que realizara durante a sua permanência em Itália, as relíquias do Santo foram distribuídas pelas cidades de Antuérpia, Arles e Lisboa. Desde então, São Roque é invocado em períodos de pestes e epidemias, tornando-se o santo padroeiro dos inválidos e dos cirurgiões.

Fundo Rainha Dona Leonor apoia recuperação de património da Misericórdia da Lousã

A Santa Casa da Misericórdia da Lousã inaugurou, no passado dia 20 de setembro, a Igreja e o Núcleo Expositivo da Tribuna dos Mesários, após obras de restauro e conservação, uma intervenção que foi apoiada pelo FRDL no valor de 87.439,50 euros. Devido ao elevado estado de degradação em que se encontrava a Igreja da Misericórdia, a Santa Casa da Lousã avançou com uma candidatura ao FRDL.

Além dos trabalhos de recuperação dos espaços emblemáticos, destaca-se a criação do Núcleo Expositivo na Tribuna dos Mesários, onde vão estar expostas algumas peças da procissão do Senhor dos Passos, que anualmente, durante a Semana Santa, percorre as ruas da vila.

Paralelamente, o projeto incluiu também o restauro da Igreja da Misericórdia da Lousã, que representa um marco histórico-artístico com um enorme valor cultural e imaterial. Neste caso, a requalificação visou a conservação e recuperação do património imóvel e integrado, de forma a promover a longevidade e devolver a leitura estética, respeitando o original.

Fundo Rainha Dona Leonor foi criado em 2015, pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e pela União das Misericórdias Portuguesas, e apoia projetos sociais necessários, inovadores, sustentáveis e de qualidade. Desde 2017 que apoia também a recuperação do Património Histórico das Misericórdias.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas