logotipo da santa casa da misericórdia de lisboa

Jogos Santa Casa juntam-se ao Caixa Alfama e promovem festival mais inclusivo

O maior Festival de Fado do país está de regresso a Alfama nos dias 27 e 28 de setembro, e os Jogos Santa Casa (JSC) voltam a associar-se a este evento.

Como patrocinador oficial, os Jogos Santa Casa dão nome a dois palcos do festival. O Palco Lotaria, situado no Centro Cultural Dr. Magalhães Lima, homenageia o mais antigo jogo da Misericórdia de Lisboa, com valores intrinsecamente ligados à cultura, ao fado e à tradição portuguesa. Ali vão atuar nomes como Miguel Ramos, António Pinto Basto, Ana Margarida Prado e Nuno Guerreiro.

Por seu lado, o Palco Jogos Santa Casa – Espaço Boa União vai acolher novos talentos da música nacional vindos das escolas de fado, como são os casos de Ana Lopes, Flávia Pereira, Lara Rodrigues e Leonel Barata.

À semelhança de anos anteriores, e refletindo o seu papel na área da responsabilidade social, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa irá prestar acompanhamento especializado, promovendo a acessibilidade e a inclusão do Festival através da interpretação em Língua Gestual Portuguesa de todos os concertos do Palco Principal, assim como de uma zona reservada neste palco para pessoas surdas e com deficiência. Além disso, a Misericórdia de Lisboa garante bilhetes gratuitos para acompanhantes de pessoas com deficiência com grau de incapacidade igual ou superior a 60%, proporcionando ainda cinco palcos acessíveis a pessoas com mobilidade condicionada: Palco Caixa (Terminal de Cruzeiros de Lisboa); Palco Ermelinda Freitas (Rooftop do Terminal de Cruzeiros de Lisboa); Palco Amália (Auditório Abreu Advogados); Museu do Fado e Palco Santa Maria Maior (no Largo do Chafariz de Dentro).

Por fim, a Marcha Santa Casa, composta por utentes e colaboradores, vai voltar a encher as ruas de cor e alegria, com um desfile entre o Palco Lotaria e o Largo Chafariz de Dentro (Museu do Fado).

Conheça o programa do Caixa Alfama aqui.

Santa Casa tem recrutamento aberto

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa tem processos de recrutamento abertos, com vagas para a contratação de profissionais em diferentes áreas.

Saiba mais nos links abaixo:

 

Rostos de utentes da Santa Casa em campanha nacional de combate ao idadismo

A beleza não é perfeita, não tem idade e não deve obedecer a ideais estereotipados. Esta verdade está no cerne da campanha “Original. Sem Botox”, que conta com a participação de três modelos especiais: duas utentes e uma colaboradora do Centro Intergeracional Ferreira Borges.

Maria José Raposo, de 86 anos, e Maria Amália Baptista, de 83 anos, são duas das quatro protagonistas da campanha de combate ao idadismo e de empoderamento de beleza natural. Com cabelos grisalhos, sem aplicações de botox e orgulhosas das rugas que exibem no rosto, as duas utentes do Centro Intergeracional Ferreira Borges (CIFB) dão a cara na luta ao combate ao idadismo e à discriminação relativamente às pessoas de idade, defendendo a beleza natural das marcas do tempo em alternativa à pressão da sociedade e da industria cosmética para a manutenção da juventude eterna.

A campanha, que já está “no ar”, há muito que começou a ser preparada pela Associação Cabelos Brancos. Foi no início de agosto passado que as duas “modelos” – acompanhadas pela Auxiliar de Geriatria e Apoio à Comunidade (AGAC) no CIFB, Udé Mané, de 50 anos – posaram para a câmara do fotógrafo no Jardim da Parada, em Campo de Ourique, exibindo sorrisos e os sacos com o kit de empoderamento da beleza natural. O objetivo da sessão: encorajar homens e mulheres a aceitar as rugas e cabelos brancos como símbolos de vivência e de autenticidade.

Maria José Raposo (86 anos)

Utente do Centro de Dia do CIFB desde dezembro 2023, Maria José Raposo é uma antiga administrativa do ministério da Educação. Conhecida por ser vaidosa e por se preocupar com a imagem, a octogenária destaca-se ainda pela sua sociabilidade, por ser comunicadora e por se preocupar com o outro e com o futuro das gerações.

Udé Mané (50 anos)

Colaboradora da Misericórdia de Lisboa desde 2015, Udé encontra-se atualmente a exercer funções de AGAC no CIFB. Pessoa de sorriso fácil e vaidosa, Udé assume gostar muito de trabalhar com as pessoas de mais idade pelo que, quando foi desafiada a participar na campanha, aceitou logo o desafio.

Maria Amália Batista (83 anos)

A segunda octogenária do grupo integra o CIFB desde janeiro de 2022.  Costureira de profissão, Maria Amália é uma pessoa reservada e sensível, mas sempre ativa e preocupada com as questões da comunidade e da cidadania.

“A sessão fotográfica foi caracterizada pelas nossas utentes e AGAC como uma experiência incrível, onde todas se sentiram umas verdadeiras estrelas”, revelou Isabel Araújo, diretora do CIFB, adiantando que “todos paravam para ver o que estava a acontecer”.

Nas fotos, as “modelos por um dia” exibem os sacos com o kit de edição limitada, o qual inclui um espelho, um postal, autocolantes e uma amostra de protetor solar, todos com mensagens de empoderamento dirigidas a todas as idades. Disponível em três versões – azul: “Original. Sem Botox”; amarelo: “Amo as minhas rugas”; e verde: “Cabelos brancos são um orgulho” – o kit é um manifesto contra a ditadura da juventude eterna.

As pessoas que adquirirem o kit na loja online da associação tornam-se “embaixadoras” da causa Cabelos Brancos, apoiando a luta contra o idadismo e promovendo a beleza sem prazo de validade. Os lucros da campanha revertem para a Associação Cabelos Brancos, financiando futuras ações de sensibilização e educação sobre o idadismo.

A campanha “Original. Sem Botox” está a ser veiculada nos media desde o início do mês, podendo ser ainda encontrada nas redes socias, tertúlias, debates e outras atividades.

A ligação entre o CIFB e a Associação Cabelos Brancos decorre desde 2023, tendo sido várias as tertúlias e atividades que o equipamento da Misericórdia de Lisboa tem realizado em conjunto com a associação. Numa dessas ocasiões foi lançado o desafio para que os utentes participassem na 3ª edição da campanha contra o idadismo – este ano sob o mote  “Original. Sem Botox” – que estava a ser preparada.

Santa Casa reconhecida pela recuperação do seu património imobiliário

O empenho da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa na recuperação e preservação do seu património foi, uma vez mais, alvo de reconhecimento. A recuperação do Palácio de São Roque, que alberga a Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo, ganhou o diploma de Menção Honrosa do Prémio Gulbenkian Património Maria Tereza e Vasco Vilalva, que distingue intervenções em bens móveis e imóveis de valor cultural que estimulem a preservação e a recuperação do património.

Sobre esta Menção, foi assinalado que o Palácio se encontrava em “avançado estado de degradação”, tendo sido distinguido pelo restauro, reabilitação e reutilização, que passou pela recuperação da integridade palaciana deste edifício da Santa Casa e pela adaptação às necessidades de um novo museu aberto à cidade: a Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo.

O Palácio de São Roque, cuja data de construção remonta a meados do século XVII, resulta de várias alterações, evoluções e melhoramentos levados a cabo ao longo de três séculos e meio de história. Com o mote “trazer a cidade para dentro do edifício”, o projeto de reabilitação procurou tornar o palácio mais permeável à cidade, abrindo as suas portas, sempre com o cuidado de preservar a sua história e os aspetos originais.

A atribuição da menção honrosa foi conhecida esta segunda-feira, dia 10 de setembro, sendo que a cerimónia vai decorrer no dia 12, na Brotéria, cujo restauro da biblioteca venceu o Prémio Vilalva da Gulbenkian.

A edição deste ano recebeu 20 candidaturas, tendo o júri sido composto por António Lamas, Gonçalo Byrne, Raquel Henriques da Silva, Rui Vieira Nery e Santiago Macias.

Dia Mundial da Fisioterapia: A área que trata para reintegrar

Ao longo da vida, quase todos os cidadãos necessitarão, em algum momento, da ajuda de um profissional de fisioterapia para recuperar a mobilidade parcialmente perdida, fazer exercícios de alongamento dos músculos ou corrigir eventuais disfunções… Estas funções integram uma lista quase interminável de situações em que o contributo desta classe profissional é fundamental.

Mas quem são os fisioterapeutas das Santa Casa? De acordo com os dados da Direção dos Recursos Humanos, 90 fisioterapeutas trabalham diariamente na Misericórdia de Lisboa, dispersos pelos vários equipamentos. Com uma média de idades a rondar os 40 anos e com mais de uma década de experiência na instituição, este é o perfil dos fisioterapeutas da Santa Casa, os quais desempenham um papel crucial na reabilitação das pessoas, contribuindo para a sua reintegração na sociedade, mesmo quando essa reintegração implica “começar do zero”, como muitas vezes sucede na sequência de um acidente.

Com o maior número destes profissionais a trabalhar no Centro de Medicina de Reabilitação do Alcoitão (50) – ou não fosse este equipamento o centro da reabilitação por excelência -, os fisioterapeutas da Santa Casa podem ainda ser encontrados no Hospital de Sant´Ana (15) e em vários equipamentos da Ação Social e da Saúde, onde contactam com utentes de diversas idades e múltiplas patologias, as quais exigem abordagens e metodologias diversas. Sempre, com um único objetivo: avaliar, tratar, minimizar problemas e prevenir o aparecimento de disfunções, em áreas tão distintas como a cardiologia, a pneumologia, a ortopedia, a traumatologia, a reumatologia, entre muitas outras.

A propósito do Dia Mundial da Fisioterapia, que se assinalou no domingo, a Santa Casa agradece o trabalho que é realizado diariamente por todos os “seus” profissionais de fisioterapia, um trabalho que constitui um contributo fundamental na vida dos que recorrem à Misericórdia de Lisboa.

Camisola alusiva à fisioterapia: Mãos que dão movimento

O papel da formação na Santa Casa

Além de serem uma presença obrigatória e constante na Santa Casa, a formação dos fisioterapeutas ocupa ainda um lugar de destaque na Misericórdia de Lisboa, através da Escola Superior de Saúde de Alcoitão (ESSAlcoitão). Este estabelecimento de Ensino Superior Particular, propriedade da instituição, é pioneiro em Portugal na formação de fisioterapeutas (assim como de terapeutas ocupacionais e terapeutas da fala) sendo, desde a sua constituição, a escola de referência neste domínio.

Nas últimas cinco décadas, dos cerca de 10.0000 fisioterapeutas em exercício em Portugal, uma elevada percentagem graduou-se na ESSAlcoitão, estando dispersos em hospitais, centros de dia, lares, residências séniores, clínicas, centros de reabilitação, ginásios ou clubes desportivos.

Crítico cultural Augusto M. Seabra morre aos 69 anos

Morreu o crítico cultural e programador artístico Augusto M. Seabra, vítima de complicações prolongadas de saúde. Com 69 anos, completados no passado mês de agosto, vivia atualmente na Residência Sta. Joana Princesa, um equipamento da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Augusto M. Seabra, nascido a 9 de agosto de 1955, formou-se em Sociologia e tornou-se crítico musical nos anos 70, estendendo posteriormente a sua crítica à área do cinema. Colaborou com vários jornais e foi colunista, dedicando-se mais tarde à programação. A título de exemplo, Augusto M. Seabra ocupou o cargo de produtor executivo do Departamento de Programas da RTP, colaborando também em espetáculos de teatro musical.

Marcelo Rebelo de Sousa reagiu à morte do crítico cultural com uma nota no site da Presidência da República, na qual refere que “Augusto M. Seabra encarnou como poucos no Portugal contemporâneo a figura do crítico cultural”.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa lamenta o desaparecimento de uma figura notável, que muito deu à sociedade portuguesa.

Obra “Fundo Rainha D. Leonor – obras nas Misericórdias” apresentada na Festa do Livro em Belém

A segunda edição do livro “Fundo Rainha D. Leonor – obras nas Misericórdias” foi apresentada ontem, dia 5 de setembro, na Festa do Livro que decorre até domingo no Palácio de Belém. A obra reúne as mais de 140 intervenções levadas a cabo pelo Fundo Rainha D. Leonor (FRDL) criado em 2015 pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, num acordo de parceria com a União das Misericórdias Portuguesas e que conta já com um investimento superior a 23 milhões de euros.

Na apresentação estiveram presentes o anfitrião Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, Paulo Sousa, Provedor da Santa Casa, Manuel de Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas, e Inez Dentinho, do Conselho de Gestão do Fundo Rainha D. Leonor.

O Presidente da República deu os parabéns pela obra, falando do trabalho e dedicação despendidos e abordando o papel das Misericórdias espalhadas por todo o país.

“Este livro é, a vários títulos, muito importante”, referiu Marcelo Rebelo de Sousa, acrescentando que foi “concebido para retratar uma forma muito feliz de dar sentido nacional a uma rede de apoio, a partir da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa”.

Por seu lado, o Provedor da Misericórdia de Lisboa explicou que o FRDL “é um verdadeiro testemunho da missão que a Santa Casa tem abraçado ao longo dos seus 526 anos, de servir as boas causas, apoiar os necessitados e a preservar, também, o património histórico que carrega a identidade de muitas gerações”.

Especificamente sobre o livro, Paulo Sousa comentou que “a sua publicação é um meio de partilhar com todos os portugueses o resultado de uma missão e de um Fundo que se dirige, de facto, a todos”.

Também Manuel de Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas, recordou a história do FRDL, criado em 2015, assegurando que “este livro representa sempre um grande suplemento de alma e os portugueses movem-se sempre muito por estas questões”.

Por fim, e após ouvir muitos elogios pela publicação desta obra, Inez Dentinho, do Conselho de Gestão do FRDL, citou alguns dos números atingidos desde que o Fundo nasceu, em 2015.

“Chamamos a isto uma utopia com resultados, porque, de facto, há muitos resultados. São 142 projetos, 114 na área social e, a partir de 2017, apareceram os projetos na área de recuperação de património. Foram 26 igrejas dos séculos XVI, XVII e XVIII que foram reabilitadas”, lembrou.

Inez Dentinho destacou depois alguns dos exemplos de intervenção do Fundo, como o caso dos relicários encontrados em Celorico da Beira, do século XVII, ou as 27 pinturas a óleo protegidas entre as paredes da Igreja da Misericórdia de Salvaterra de Magos aquando de uma cheia no século passado, entretanto recuperadas e novamente expostas ao público.

Cadernos técnicos do SOL presentes

Além desta obra, a Misericórdia de Lisboa, que está representada na Festa do Livro pelo seu Centro Editorial, expõe igualmente no evento outras obras que refletem as boas causas da instituição nas diferentes áreas em que intervém na sociedade, como são exemplo os livros “Revolução, Pá! O 25 de Abril na Misericórdia de Lisboa – vol. I”, que retrata a Revolução dos Cravos através dos olhos daqueles que a viveram na Santa Casa, e o volume 6 do Projeto Reliquiarum, “Relíquias: teólogos, teologias e hagiografia”.

Entre as edições presentes estão também cadernos técnicos, nomeadamente os do SOL – Serviço Odontopediátrico de Lisboa, cujo mais recente volume inclui seis novos artigos que exploram as seguintes problemáticas: oligodontia: a propósito de um caso clínico; impacto do piercing na cavidade oral; fatores que contribuem para o consumo de açúcares em idade escolar; considerações sobre a mordida aberta anterior com etiologia no uso prolongado da chupeta; prevalência de cárie no primeiro molar permanente numa população portuguesa com idade entre os 6 e 9 anos; e estudo da perceção do cuidador sobre o estado de saúde num grupo de crianças e jovens.

A exposição destes cadernos contou, no primeiro dia da Festa do Livro, com a presença de André Brandão de Almeida, administrador da Santa Casa com o pelouro da Direção de Saúde, e um dos autores dos cadernos técnicos.

Sala de Extrações recebe conversa sobre Lotarias

Moderada por Teresa Nicolau, diretora da Cultura da Santa Casa, e com a participação de Jorge Nuno Silva, matemático e professor aposentado da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, presidente da Associação Ludus e cofundador do Circo Matemático; de Pedro Leitão, diretor da Unidade de Jogo Responsável dos Jogos Santa Casa; e de Pedro Leandro, pregoeiro da Lotaria, “A Extração da Lotaria em conversa” focou-se em temas como a probabilidade de ganhar um prémio, a lógica matemática dos jogos e o conceito de jogo responsável. Mas não só. Foram também partilhadas histórias da Lotaria Nacional, que comemorou no passado dia 1 de setembro 240 anos de existência.

Pedro Leandro, por exemplo, recordou um momento de uma extração da Lotaria em que a pessoa vencedora do primeiro prémio estava presente e deu “um grito de alegria que ecoou na Sala”.

“É engraçado que a Sala das Extrações já passou por várias reformas e reabilitações, mas estas paredes guardam em si histórias de sorte, amargura, alegria, tristeza, mas de muita felicidade”, referiu o pregoeiro. Brincou, ainda, dizendo que era a primeira vez que estava naquela sala sentado.

Para o pregoeiro é “um orgulho” cantar a sorte todas as semanas. “Somos cantores da sorte e fico sempre feliz porque sei que alguém, todas as semanas, vai mudar a sua vida para melhor”, partilha.

Já Pedro Leitão realçou que os Jogos Santa Casa “têm uma responsabilidade acrescida” no que se refere aos jogos sociais do Estado, salientando que “a temática do jogo responsável é uma prioridade para os Jogos Santa Casa”.

No final deste momento de conversa, e porque à quinta-feira é dia de extração da Lotaria Popular, as tômbolas da Sala de Extrações giraram e os pregoeiros cantaram, mais uma vez, a chave vencedora.

Extração da Lotaria Nacional

Decorreu mais uma extração da Lotaria Nacional

De referir que, ainda inserido nas festividades desta efeméride, no próximo sábado, 7 de setembro, é a vez do Museu de São Roque receber jogos de tabuleiro tradicionais, numa iniciativa feita em parceria com a Associação Ludus e aberta a todas as idades. Quem quiser pode ainda visitar a icónica Sala de Extrações.

Além disso, e até domingo, a Galeria de Exposições Temporárias do Museu de São Roque acolhe “As memórias da primeira Extração da Lotaria Nacional do Arquivo Histórico da SCML”, onde os visitantes poderão explorar documentos históricos, incluindo o registo da primeira extração, e o decreto de autorização do jogo assinado pela rainha D. Maria I. Esta mostra oferece uma rara oportunidade de mergulhar na história da Lotaria Nacional e entender como o jogo se tornou uma tradição enraizada na cultura portuguesa.

Exposição “As memórias da primeira Extração da Lotaria Nacional do Arquivo Histórico da SCML”

Santa Casa assina protocolo para melhorar empregabilidade de pessoas com deficiência

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, através da Valor T, assinou um protocolo com a Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) e 21 instituições de Ensino Superior (IES)*, tendo como objetivo a melhoria da empregabilidade de pessoas com deficiência, potenciando os recursos científicos, técnicos e humanos existentes e criando pontes entre diferentes agentes que podem fazer a mudança.

A assinatura do protocolo, do qual resulta a “Valor T IES”, decorreu na quarta-feira, 4 de setembro, na Sala de Extrações, onde estiveram presentes Fernando Alexandre, ministro da Educação, Ciência e Inovação, Clara Marques Mendes, secretária de Estado da Ação Social e da Inclusão, Joaquim Mourato, diretor da DGES, e os representantes das diversas instituições de ensino. A recebê-los estava Paulo Sousa, Provedor da Misericórdia de Lisboa, num evento onde também estiveram presentes a Vice-Provedora, Rita Prates, os administradores Ângela Guerra, David Lopes e André Brandão de Almeida (este último com o pelouro da Valor T) e Vanda Nunes, diretora da Valor T.

O objetivo deste protocolo consiste, nomeadamente, em promover iniciativas de acesso ao mercado de trabalho junto das entidades empregadoras, atividades formativas, estágios, estudos e investigação e projetos de empreendedorismo, sendo que, a estas 21 instituições de ensino, é esperado que se juntem mais no futuro.

A abertura da cerimónia coube a Vanda Nunes, que lembrou o trabalho da Valor T, que nasceu naquela mesma Sala em maio de 2021.

“Cada pessoa que nós conseguimos integrar no mercado de trabalho é uma vitória, porque conseguimos ajudar a concretizar esse sonho e a concretizar um direito fundamental. O que fazemos hoje é também saber prever o amanhã. E quem melhor do que a academia para nos ajudar a prever esse futuro?”, referiu a diretora da Valor T, realçando a importância deste protocolo.

Já o Provedor Paulo Sousa, na sua intervenção, sublinhou que “promover a empregabilidade de pessoas com deficiência, valorizando e potenciando os seus talentos, capacidades e competências na resposta às necessidades das entidades empregadoras, e garantindo o necessário acompanhamento em todo o processo, é o desígnio da Santa Casa e da Valor T”. O Provedor da Santa Casa caracterizou este documento como um “processo de recrutamento dinâmico, partilhado e próximo” e referiu que “a Valor T conjuga e potencia a capacidade de intervenção e as competências especializadas da Santa Casa e de parceiros externos, procurando criar sinergias que contribuam para disponibilizar uma resposta integrada e eficaz”. Acrescentou, ainda, que “a experiência destes anos tem evidenciado a mais-valia que um trabalho de parceria entre a Santa Casa e as instituições de Ensino Superior pode ter na promoção da empregabilidade dos diplomados portadores de deficiência”.

Concretizar um direito

Já depois da assinatura do protocolo pelos diversos agentes, merecedor de elogios por parte dos representantes das instituições de Ensino Superior, Joaquim Mourato, diretor da DGES, falou num “início de uma caminhada”, com um “projeto de inclusão que procura dar o que cada um necessita”, nomeadamente “oportunidades e projetos de vida”, prometendo que “a DGES quer ser um agente facilitador” neste processo.

Quanto a Clara Marques Mendes, secretária de Estado da Ação Social e da Inclusão, felicitou a Santa Casa e todos os parceiros pela assinatura deste protocolo, dizendo tratar-se de “um momento feliz”.

“Estamos a fazer com que as premissas da convenção da ONU sobre os direitos das pessoas com deficiência sejam, efetivamente, uma realidade: concretizar o direito à educação, ao emprego e às acessibilidades”, disse.

A encerrar a sessão, Fernando Alexandre, ministro da Educação, Ciência e Inovação, alertou que “quando não conseguimos garantir o acesso à educação e à igualdade de oportunidades a todos os cidadãos, independentemente das suas circunstâncias, não estamos a cumprir a democracia”, elogiando e louvando esta iniciativa da Santa Casa, por contribuir para este equilíbrio e acesso à educação.

 

* Outorgaram o protocolo as seguintes IES: Instituto Politécnico de Beja; Instituto Politécnico de Castelo Branco; Instituto Politécnico de Coimbra; Instituto Politécnico de Leiria; Instituto Politécnico de Santarém; Instituto Politécnico de Setúbal; Instituto Politécnico de Viseu; Instituto Politécnico do Porto; ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa; Universidade Católica Portuguesa; Universidade da Beira Interior; Universidade de Aveiro; Universidade de Coimbra; Universidade de Évora; Universidade de Lisboa; Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro; Universidade do Algarve; Universidade do Minho; Universidade do Porto; Universidade Lusófona e Universidade NOVA de Lisboa.

Santa Casa volta a marcar presença na Festa do Livro em Belém

Na edição deste ano da Festa do Livro em Belém, a Misericórdia de Lisboa estará representada, como já vem sendo hábito, pelo Centro Editorial, com obras que refletem as boas causas da instituição nas diferentes áreas em que intervém na sociedade.

Este ano, o destaque vai para a apresentação, no dia 5 (quinta-feira), às 19h00, da segunda edição do livro “Fundo Rainha D. Leonor – obras nas Misericórdias”, que reúne as mais de 140 intervenções levadas a cabo pelo Fundo criado em 2015 pela SCML, num acordo de parceria com a União das Misericórdias Portuguesas e que conta já com um investimento superior a 23 milhões de euros.

Para além deste livro dedicado ao Fundo Rainha D. Leonor, o Centro Editorial leva também a Belém as obras “Revolução, Pá! O 25 de Abril na Misericórdia de Lisboa – vol. I”, que retrata a Revolução dos Cravos através dos olhos daqueles que a viveram na instituição, e o volume 6 do Projeto Reliquiarum, “Relíquias: teólogos, teologias e hagiografia”.

A Festa do Livro contará ainda com uma programação paralela repleta de atividades. Concertos com artistas de renome, como Capicua (sexta-feira, 6), Fernando Daniel (sábado, 7) e Capitão Fausto (domingo, 8), prometem animar as noites do evento, a partir das 21h30. Para os mais pequenos, a tenda BLX irá oferecer diversas iniciativas lúdicas e educativas, além de sessões de autógrafos com autores de destaque.

Não perca a oportunidade de visitar os jardins do Palácio de Belém, entre os dias 5 e 8 de setembro, e participar desta grande celebração do livro e da leitura. A entrada é livre.

Consulte o programa completo aqui.

Leia também a notícia.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas