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ESSAlcoitão tem novos cursos com direito a atribuição de bolsa de estudo a 100%

A ESSAlcoitão vai abrir novas formações, no próximo ano letivo, com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Os novos cursos de média e curta duração destinam-se, sobretudo, a profissionais de saúde que queiram aprofundar conhecimentos, uma vez que os programas educativos preveem formações técnicas e de competências transversais para profissionais de saúde não médicos. Os cursos de literacia em saúde, disponíveis também para não profissionais da saúde como cuidadores informais, são constituídos por programas de curta duração dirigidos a participantes que procuram desenvolver as suas competências técnicas com vista à melhoria das suas atividades diárias com a população infantil e idosa.

As formações receberão financiamento através do programa “Impulso Adulto”, que resulta de fundos do PRR, que tem o objetivo de aumentar o número de formados nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática. Segundo Jorge Torgal, diretor da ESSAlcoitão, a escola superior de saúde da Santa Casa tem previstos e organizados 36 cursos, num plano curricular que poderá sofrer alterações, anualmente.

“Neste momento temos 30 cursos já preparados e seis que ficarão definidos até setembro. No segundo ano, provavelmente, teremos diferentes. Os novos conhecimentos que vão chegando, quer nas práticas quer nas tecnologias, permitem que durante quatro anos existam atualizações. Nós entendemos que é importante dar aos profissionais que trabalham o acesso a essas novas tecnologias, a esses novos conhecimentos. Anualmente faremos a revisão e atualização do nosso programa de ensino”, explica Jorge Torgal.

A ESSAlcoitão tem já no seu site oito cursos PRR disponíveis para inscrição:

Observações estruturadas da Integração Sensório-Motora (SOSI-M) e as observações exaustivas da proprioceção (COP-R)

Pós-graduação “O Brincar”

Medicamentos e Dispositivos – Segurança e Gestão de Risco de Medicamentos e Dispositivos Médicos na Prática Clínica

Desenvolvimento sensorial, motor e cognitivo de crianças em idade escolar no 1º ciclo – sinais de alerta e prevenção de distúrbios

Instrumentação – Módulo 3: Cirurgia Reconstrutiva da Mama

Desenvolvimento sensorial, motor e cognitivo de crianças durante a primeira infância – Sinais de alerta e prevenção de distúrbios

Demência – Construção de interações significativas

Imagiologia: Curso avançado de angiografia por Tomografia Computorizada e Ressonância Magnética

 

Formação com direito a atribuição de bolsa de estudo a 100%

Durante quatro anos, a ESSAlcoitão prevê formar 2210 alunos através dos cursos PRR. Mas esse é apenas um entre vários objetivos. O PRR pretende permitir o acesso à formação a quem normalmente não tem, sem que a situação financeira do aluno seja um empecilho no acesso ao ensino superior.

Dos cerca de dois milhões e 600 mil euros provenientes dos fundos do PRR, a ESSAlcoitão irá alocar mais de 60% desse orçamento no financiamento de bolsas de estudo. A bolsa de incentivo no valor total da propina estará à disposição dos alunos que frequentem cursos de formação técnica, transversal ou de literacia em saúde, independentemente de o curso ser de curta ou média duração.

“O dinheiro que nós recebemos do PRR são verbas que serão utilizadas na aquisição de um conjunto de equipamentos para investigação e o restante para a formação, que será utilizado para o pagamento de professores e funcionários e para o financiamento das propinas dos alunos. O aluno paga a sua inscrição e a propina, mas, caso no final da formação o aluno tenha aproveitamento, a propina é-lhe integralmente devolvida. Além disso, para cursos com propinas mais elevadas, também prevemos o pagamento faseado das propinas. O PRR prevê precisamente isso, de permitir o acesso ao ensino a toda a gente”, explica Jorge Torgal.

Toda a informação sobre os cursos PRR da ESSAlcoitão está disponível, aqui.

 

Um trabalho de equipa

Consciente do seu foco (reabilitação física) e da necessidade de integrar parceiros de outras áreas de especialização, como a enfermagem e as tecnologias da saúde, a ESSAlcoitão convidou várias escolas de enfermagem de Lisboa com as mesmas visões e objetivos, para fazerem parte deste projeto. Os cursos PRR, sob a liderança e coordenação da ESSAlcoitão, contam com o apoio da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (ESEL), a Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa-Lisboa (ESSCVP-Lisboa) e a Egas Moniz – Cooperativa de Ensino Superior, C.R.L, entidades que contribuirão para a prossecução das metas estabelecidas.

Estas escolas constituem-se como elementos fundamentais para a definição dos cursos e para a identificação do pessoal docente mais adequado a cada desafio. Além disso, estes copromotores estão empenhados em aprofundar o trabalho de equipa previsto no âmbito deste consórcio, sabendo que também lhes permitirá inovar nas metodologias de ensino e expandir os seus programas formativos para além da sua atual oferta.

Os programas oferecidos no âmbito dos cursos PRR pretendem responder a necessidades expressas pelos profissionais de saúde, nomeadamente no que diz respeito à adaptação às mudanças do papel profissional e à atualização das novas técnicas e tecnologias utilizadas nas respetivas áreas de trabalho. A fim de garantir que os programas formativos respondem às necessidades atuais e futuras e que sejam executados de forma a maximizar o desempenho profissional dos participantes, a ESSAlcoitão estabeleceu parcerias a LHEA – Lifelong Health Education Association, CUF e a Associação Nacional das Farmácias (ANF).

A LHEA é representada comercialmente através da sua marca AHED – Advanced Health Education, e dedica-se a fornecer soluções de formação ao longo da vida dirigidas a profissionais experientes, através de programas práticos de pós-graduação de curta duração, baseados em recursos Dry e Wet Lab. O papel da LHEA no projeto passa por desenvolver, planear, promover e fornecer à ESSAlcoitão serviços educacionais no âmbito desta iniciativa.

No caso da CUF, um dos maiores grupos de prestadores de cuidados de saúde em Portugal, terá um papel no design e no desenvolvimento dos programas formativos, identificando especialistas com a experiência clínica mais relevante para serem considerados como pessoal docente, disseminando entre os seus funcionários a oferta formativa de forma a atrair participantes.

Já a ANF, uma associação privada que representa 97% das farmácias portuguesas, será um elemento fundamental na elaboração de programas formativos dedicados a farmacêuticos, identificando especialistas com experiência relevante para integrarem o corpo docente, ao mesmo tempo que difunde entre os seus associados a oferta formativa para atrair participantes aos cursos.

Santa Casa e Associação Cultural Êxito das Tendências firmam protocolo de cooperação

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa assinou recentemente um protocolo de cooperação com a Associação Cultural Êxito das Tendências, que visa potenciar o apoio à população deslocada da Ucrânia, mais precisamente crianças e jovens que se encontrem a residir em Lisboa e que necessitem de apoio em diversas áreas bem como em atividades de ocupação de tempos livres.

O protocolo prevê ainda a criação de um projeto-piloto a ser implementado no Centro Social de São Boaventura, no Bairro Alto, equipamento da Santa Casa, onde será implementado um plano de atividades, em áreas como a saúde mental, dança, música e aprendizagem da língua portuguesa, destinado a crianças ucranianas, entre os 8 e os 14 anos.

O documento foi subscrito pelo administrador de Ação Social da Misericórdia de Lisboa, Sérgio Cintra, e pelo presidente da associação, Taras Shevchenko, e a vice-presidente, Viktoriya Shashko.

Sérgio Cintra relembrou que a Santa Casa “está sempre de portas abertas para ajudar quem mais necessita”, concluindo que este é um apoio que “pode fazer uma diferença enorme na vida destas pessoas que de repente se encontram noutro país, noutra cultura e numa nova realidade”.

Já Viktoriya Shashko começou por agradecer a disponibilidade da instituição em “apoiar esta causa”, frisando que “é fulcral para o nosso povo e, principalmente, para as nossas crianças este apoio. Acreditamos que com esta parceria as crianças e jovens ucranianas deslocados do seu país, podem desenvolver todo o seu potencial”.

Fundada em 2020, a Associação Cultural Êxito das Tendências tem como objetivo promover o desenvolvimento e fortalecimento de relações solidárias, na vertente educacional e cultural, entre a comunidade da ucraniana e portuguesa.

Misericórdia de Lisboa e PÚBLICO lançam projeto de jornalismo comunitário

A apresentação oficial da iniciativa realizou-se esta segunda-feira, 11 de julho, no Palácio de São Roque, em Lisboa, com transmissão em direto no site e nas redes sociais do jornal PÚBLICO, e contou com a presença do provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, e do diretor do PÚBLICO, Manuel Carvalho. Filipe Anacoreta Correia, vice-presidente do Município de Lisboa, esteve também presente no evento.

Após a apresentação do projeto, David Pontes, diretor-adjunto do PÚBLICO e responsável pelo pelouro dos projetos editoriais, conduziu uma conversa sobre os media locais. No número 22 do Largo Trindade Coelho, sentaram-se à mesa para debater o estado da informação local e alguns dos novos projetos que têm surgido em Lisboa, Samuel Alemão, coordenador do Artéria, Catarina Carvalho, diretora e fundadora do jornal Mensagem de Lisboa, Mário Rui André, diretor e fundador do portal comunitário Lisboa para Pessoas, e Ana Fernandes, editora da secção Local do PÚBLICO.

O momento serviu de mote para o lançamento do Artéria, projeto que conta com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e que pretende ser um novo canal para o jornalismo de comunidade, protagonizado por voluntários e estudantes de comunicação social. Coordenado pelo jornalista Samuel Alemão, o novo jornal comunitário de Lisboa já está online mas terá também uma versão impressa, que será distribuída bimestralmente com o jornal Público. Nos seus conteúdos é possível encontrar texto, fotografia, mas também podcast, ilustração ou vídeo.

No Palácio de São Roque, na sua intervenção, Edmundo Martinho defendeu que “este projeto tem tudo que ver connosco. A Santa Casa é, provavelmente, a instituição mais impregnada na vida da cidade. Esta ligação traz-lhe responsabilidades acrescidas.” O provedor sublinhou que este projeto quer promover uma maior participação dos cidadãos na esfera pública, dando “voz e expressão” a todos, e, simultaneamente, contribuir para um “melhor trabalho” da Misericórdia de Lisboa.

Este projeto levou-nos a pensar sobre o que é ser um jornal hoje”, começou por dizer Manuel Carvalho, diretor do PÚBLICO. “Com esta parceria com a Santa Casa, agarrámos esta ideia com muito entusiasmo, com muita paixão. Acreditamos que tem todos os ingredientes para resultar. Aquilo que nós queremos fazer é com que as pessoas participem, se sintam motivadas, estimuladas a colocar perante as suas comunidades os seus anseios, as suas necessidades, os seus problemas, as suas expectativas, as suas alegrias, com a nossa capacidade de fazer alguma formação e acompanhamento”, finalizou.

Apresentação do projeto Artéria

Artéria, um jornal que convida a comunidade a contar as histórias de Lisboa

O foco é Lisboa, as suas histórias, os seus projetos de vizinhança, as questões que mexem com a cidade na procura de soluções, o seu património a descobrir. Mas o Artéria é também um projeto com preocupações na literacia para os media, com condução por jornalistas profissionais e com uma programação que inclui, ainda, ações de formação nas várias técnicas do jornalismo.

Dedicada a Lisboa, a iniciativa funcionará de portas abertas a todos os que sintam a cidade como sua e tenham vontade de dar a conhecer as boas histórias que lhe dão vida. É também uma plataforma de discussão sobre os melhores caminhos para ajudar a solucionar os problemas e os desafios sentidos por quem a vive todos os dias.

Fale-nos sobre o seu bairro e da sua rua

O apelo está feito a todos os que pretendam participar voluntariosamente neste projeto, a todos os que sintam Lisboa como sua e tenham vontade de ajudar a dar a conhecer narrativas interessantes sobre a vida na cidade, mas que não tenham ainda divulgação suficiente. As atenções centrar-se-ão na rua e nos bairros. Para conseguir realizar esse retrato sempre em movimento de uma comunidade em permanente mutação, o formato favorecido será o da reportagem escrita, mas também a fotografada ou a ilustrada. Cada pessoa utilizará a linguagem com que se sente mais confortável.

Os interessados em participar deverão enviar um e-mail para arteria@publico.pt, dando conta de como pensam poder ser úteis ao projeto. Toda a informação sobre o mesmo está disponível online.

 

Mário, o jovem que faz da arte a sua janela para o mundo

Embora ainda bastante jovem, a história de Mário já dava um livro. Natural de Lisboa, desde muito novo que a paixão pela pintura e a escrita está presente na sua vida. Há dois anos, quando acabou o ensino preparatório (9º ano), decidiu que o melhor para o seu futuro seria “correr” atrás do sonho de viver para e no mundo das artes. Inscreveu-se no Chapitô, onde ainda se mantém, e começou a procurar alternativas de trabalho, mas sempre ligadas ao mundo do espetáculo.

“Foi algo natural para mim. Sempre gostei de desenhar, pintar e tudo o que se relaciona com as artes. O caminho teria de ser este, primeiro a escola com esta vertente e depois estas experiências, sempre com a criatividade e produção como palavras de ordem”, conta o jovem.

Entre vários programas de voluntariado que tem vindo a realizar, Mário destaca o desafio que lhe foi lançado, há dois anos, pela equipa da Santa Casa que o acompanha, para experimentar umas semanas de voluntariado no Clube Criativos Portugal (CCP), entidade apoiada pelos Jogos Santa Casa, desde 2017.

“Pediram-me para ir à Santa Casa, que tinham uma proposta para eu fazer voluntariado. Explicaram-me que seria no CCP, e o que iria fazer. Hoje, olhando para trás, tenho a certeza que foi das melhores experiências que me podiam recomendar”, frisa Mário.

E assim foi. Depois de uma apresentação no CCP, Mário foi proposto para ajudar, “no que fosse necessário”, a equipa que diariamente trabalha para relembrar a todos que Portugal tem dos melhores criativos mundiais.

De maneira a não prejudicar as aulas no Chapitô, o CCP definiu um horário mais adaptado ao jovem e um trabalho ajustado aos gostos e necessidades da equipa. Entre as tarefas que realizava, Mário ia absorvendo tudo o que o rodeava e, no final da primeira experiência no CCP, o objetivo do jovem estava traçado no que respeita ao que seria o seu contributo neste ano, de 2022.

“Foi uma experiência incrível. Desconhecia o que era o CCP, mas a verdade é que parecia logo na minha vez aqui, que já conhecia estas pessoas há anos. Senti-me sempre como parte da equipa e sentia que todos gostavam do trabalho que fazia. Mal acabou, pensei logo que queria voltar e felizmente aqui estou eu”, comenta Mário sorridente.

Este ano o desafio foi diferente. Mais exigente, mais tempo, mais responsabilidade, mas com a confiança de sempre. Durante as últimas três semanas, que culminaram com a Grande Gala CPP, realizada esta quinta-feira, 7 de julho, Mário foi aprendendo os “ossos do ofício” no universo dos criativos, com a certeza que deu “tudo o que tinha”.

“Este ano tem sido fenomenal. Tenho um horário, tenho um trabalho e sinto-me como em casa. É bom saber que fazes parte de algo, e então quando corre bem é um sentimento estrondoso”, realça o futuro produtor de eventos.

Uma das pessoas que teve um papel relevante neste caminho do jovem foi Susana Nascimento, coordenadora geral do Clube de Criativos de Portugal, para quem o Mário foi um dos “jovens que se destacou pela positiva”. Produtiva por natureza e apaixonada pelo mundo da criatividade, Susana não tem dúvidas ao afirmar que o Mário é “um jovem com um futuro brilhante à sua frente”.

“Muito cedo percebemos que o Mário era um excelente elemento da equipa. Foi um dos que se destacou o ano passado, e quando, este ano, tivemos oportunidade de receber voluntários da Santa Casa, o nome do Mário foi o primeiro a ser sugerido”, revela.

Valorizando o “bom trabalho” desenvolvido pelo jovem apoiado pela Santa Casa, a equipa do CCP decidiu, este ano, oferecer a Mário algo útil para o seu futuro, mas acima de tudo “útil para o seu dia a dia”, conta a coordenadora.

Além de proporcionar-lhe algumas ferramentas essenciais para que fosse bem-sucedido na sua vida pessoal e escolar, o CCP atribuiu a Mário “um valor simbólico pelo seu empenho, no valor de 500 euros, revertido num telemóvel e num computador escolhido por ele.”

Para o futuro, Mário esclarece que o essencial é “ser feliz” a fazer o que gosta, mas acredita que a experiência acumulada em dois anos, a trabalhar com a “malta” do CCP, será marcante e fundamental para a sua vida profissional.

“Com esta experiência fiquei a saber o que é necessário para coordenar projetos, montar um espetáculo e isso será importante para o meu futuro. Tenho o sonho de ter o meu próprio espetáculo ligado àquilo que tenha apreendido no Chapitô, e com o que aprendi com a Susana e toda a equipa do CCP já sei o que é necessário fazer para conseguir pelo menos arrancar com o projeto”, concluiu o jovem.

Gala Clube Criativos de Portugal, onde se reconhece o talento e se premeia o mérito

Teve lugar, esta quinta-feira, 7 de julho, na Escola de Tecnologias Inovação e Criação (ETIC), a Gala de Prémios do 24º Festival Clube de Criativos de Portugal e Semana Criativa de Lisboa. Uma cerimónia onde foram reconhecidos os melhores trabalhos do ano de publicidade, design, digital, experiências de marca, meios, craft em publicidade, integração e inovação.

No âmbito da parceria estabelecida, em 2017, com o Clube de Criativos de Portugal em 2017, os Jogos Santa Casa voltaram a patrocinar o Grande Prémio CCP, este ano entregue à agência de publicidade e design UZINA, criadora da campanha publicitária “Tens-me na mão”, para a gigante internacional do setor das telecomunicações, Samsung.

À semelhança dos últimos anos, os Jogos Santa Casa premiaram ainda as melhores propostas inscritas no concurso Brief Aberto CCP-JSC 2022. Este ano, o desafio lançado pela marca em conjunto com a Federação Portuguesa de Futebol foi o de criar uma proposta de design para os dois troféus Jogos Santa Casa que são entregues na final da Taça de Portugal de Futebol: o troféu Homem do Jogo e Fairplay. O grande vencedor desta edição foi o jovem designer Rafael Mendes Pereira.

Para Susana Nascimento, esta gala “é uma alavanca de talento para os nossos jovens”. “Somos um país pequeno, mas de grande em talento. E a prova disso é que fomos o segundo país mais premiado no ano passado num concurso europeu, e este ano uma agência portuguesa recebeu o grand prix, em Cannes”.

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Valor T promove encontro com entidades do tecido empresarial português

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a CIP – Confederação Empresarial de Portugal assinaram, esta quinta-feira à tarde, 7 de julho, na Mitra – Polo de Inovação Social, um protocolo que estabelece os princípios de colaboração entre as duas instituições na implementação de atividades do projeto Valor T.

Foi um evento que teve de tudo. Acima de tudo, emoção e esperança. Primeiro foi um encontro entre empresas e candidatos. Depois, assinou-se um protocolo entre a Santa Casa e a Confederação Empresarial de Portugal. No primeiro momento, ouviram-se testemunhos de empresas e de candidatos (que, entretanto, estão a trabalhar). “Oportunidade de ouro”, “feliz”, “orgulhoso”, “voltei a acreditar”, “sinto-me parte de algo”, foram algumas das palavras mais proferidas pelos candidatos.

Por outro lado, as empresas valorizaram o trabalho da Valor T. Segundo os empresários, a agência de empregabilidade veio preencher uma lacuna no mercado de trabalho, fazendo a ponte entre os candidatos e as empresas. Neste encontro, os empresários classificaram os candidatos de “bravos e transformadores”, pela forma como se entregam no trabalho e pelo caráter transformador desta experiência.

Na sua intervenção, Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa, sublinhou que este evento tem dois grandes objetivos: celebrar um ano da Valor T e a assinatura do protocolo entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a CIP. “Passado um ano da criação da Valor T – e não foi um ano particularmente fácil – podemos hoje dizer que uma parte da ambição que tínhamos está mais perto de se concretizar. É um sinal que estamos no caminho certo. O outro grande objetivo deste evento era a assinatura deste protocolo com a Confederação Empresarial de Portugal. Um passo importante para as empresas, para os candidatos, para a inclusão e para o trabalho digno para todos. A assinatura deste protocolo é um estímulo adicional para continuarmos o nosso trabalho.”

Já António Saraiva lembrou que “estamos associados a este projeto desde o início e com bastante empenho. Sendo a CIP a confederação das empresas, cabe às empresas fazer diferente, fazer melhor. O talento não tem género e não é exclusivo daqueles que não são portadores de deficiência.” O presidente da CIP defendeu, ainda, que assinatura deste protocolo representa um “valor civilizacional”, acrescentando que “há que transformar as mentalidades” e que “não podemos deixar ninguém para trás”.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, elogiou a iniciativa e disse que “estamos a construir em conjunto uma sociedade mais inclusiva”. A representante do Governo classificou os candidatos como “bravos transformadores”, sublinhando “o poder transformador do trabalho, da inclusão e da transformação da sociedade”.

Celebrar um trabalho de todos

A ocasião, inserida nas festividades dos 524 anos da SCML, foi assinalada por um encontro de comemoração entre a Valor T e as empresas que se associaram a este projeto. Dos parceiros fazem parte empresas como El Corte Inglés, Altice, Inditex, Jerónimo Martins, SONAE, CUF, Santander, Media Capital, entre muitas outras. Estiveram igualmente presentes dirigentes da Santa Casa, representantes do Governo, da Presidência da República, do Município de Lisboa, entre outros.

Lançada a 1 de maio de 2021, a Valor T tem por missão apoiar as pessoas com deficiência na procura e concretização do seu potencial profissional através de um processo de promoção de empregabilidade centrado na valorização do talento e mérito dos candidatos e no acompanhamento e partilha de oportunidades pelas entidades empregadoras.

Desde a sua criação, mais de 150 empresas estão registadas na plataforma da Valor T e a colaborar ativamente para a integração de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Contabilizam-se, ainda, cerca de 1500 candidatos registados. A Valor T conta com o Alto Patrocínio da Presidência da República.

Testemunhos de empresas que trabalham com a Valor T

João Antunes, responsável pela aquisição de talentos do Grupo INDITEX, referiu que “sempre fez sentido para nós incluir pessoas que realmente necessitam e dar-lhes oportunidade de começar uma vida nova. Faz parte dos nossos valores e princípios enquanto empresa.”

Graça Rebôcho, diretora de Recursos Humanos na Altice Portugal, considerou que “foi muito positivo estar aqui hoje e ouvir os testemunhos de diversas pessoas que já estão incluídas neste projeto. Nós aderimos ao programa desde o início, porque temos várias iniciativas ligadas à inclusão, portanto, este é mais um passo para contribuir para a empregabilidade das pessoas com deficiência.”

Santa Casa volta a premiar trabalho de apoio e melhoria da saúde dos idosos

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa entregou, esta quarta-feira, 6 de julho, os Prémios Nunes Correa Verdades de Faria, que distinguiram Diana Rita Costa Vilela Breda, presidente do conselho diretivo do Hospital Arcebispo João Crisóstomo, Ana Soraia Cardoso Rodrigues do Vale, enfermeira especialista em saúde mental e psiquiatria, e Francisco Garcia Pestana Araújo, licenciado em medicina e com um vasto percurso profissional na área da medicina interna. O júri entregou, ainda, três menções honrosas.

Criados em 1987, os Prémios cumprem a vontade expressa em testamento por Enrique Mantero Belard. São entregues, anualmente, a pessoas de qualquer nacionalidade que, em Portugal, tenham contribuído, pelo seu esforço, trabalho ou estudos, nos três âmbitos definidos pelo benemérito: cuidado e carinho dispensados aos idosos desprotegidos; progresso da medicina na sua aplicação às pessoas idosas; e progresso no tratamento das doenças do coração.

A cerimónia, presidida por Maria João Mendes, administradora da Santa Casa com o pelouro dos recursos humanos, decorreu no jardim da Residência Faria Mantero, no Restelo, em Lisboa. Na sua intervenção, a administradora começou por dizer que “foi com enorme prazer que aceitei, este ano, substituir o provedor na presidência deste júri.” E continuou: “É uma enorme alegria partilhar um processo com um júri tão ilustre e aprender através de todas as candidaturas que foram apresentadas. Estes prémios refletem as preocupações de Enrique Mantero Belard: ajudar os mais necessitados, nomeadamente os idosos mais vulneráveis.”

Galardoados

Diana Rita Costa Vilela Breda, presidente do conselho diretivo do Hospital Arcebispo João Crisóstomo, em Cantanhede, e responsável pela implementação do projeto “Hospital amigo dos + velhos”, recebeu o prémio da área A – “Cuidado e Carinho Dispensados aos Idosos Desprotegidos”. Foi distinguida pela sua intensa atividade de responsabilidade social por um envelhecimento mais ativo, saudável e justo.
Na sua génese, o projeto (reconhecido com vários prémios nacionais e internacionais) pretende dar resposta ao desafio social do envelhecimento enquanto problemática transversal aos vários sectores da sociedade, desenvolvendo várias ações que visam a promoção de um envelhecimento ativo, saudável e mais digno, através da implementação de um modelo de intervenção inovador, fundamentado na abordagem geriátrica multidimensional e disciplinar, centrado numa visão holística do idoso.

“Estou genuinamente agradecida e até um bocadinho esmagada com a dimensão das palavras”, disse Diana Breda, emocionada. “Uma das mensagens que queria trazer aqui é que a gestão hospitalar também pode ser e, do meu ponto de vista, deve ser humanizada. Por essa razão, resolveu testar “modelos de cuidados um bocadinho diferentes” num hospital onde a população é maioritariamente idosa.

Já na área B – “Progresso da Medicina na Sua Aplicação às Pessoas Idosas”, a premiada foi Ana Soraia Cardoso Rodrigues do Vale, enfermeira especialista em saúde mental e psiquiatria. O seu trabalho com idosos integra, além dos tradicionais cuidados de enfermagem, um conjunto de medidas que contemplam a estimulação cognitiva e o apoio psicoterapêutico prestado de múltiplas formas, o que permite uma avaliação mais rigorosa em áreas como a sintomatologia depressiva e o sentimento de solidão.

“Foi pela minha experiência profissional que me apercebi dos problemas e das necessidades dos mais velhos. Não estava à espera de ganhar este prémio. É uma motivação extra, algo que me dá força para continuar”, disse Ana do Vale.

Por outro lado, Francisco Garcia Pestana Araújo foi distinguido na área C – “Progresso no Tratamento das Doenças do Coração”. Licenciado em medicina e com um vasto percurso profissional na área da medicina interna, da prevenção e do risco vascular, tem dedicado a vida ao serviço público hospitalar, ao ensino, bem como à investigação e aos doentes.

Francisco Garcia sublinhou a sua dedicação a esta área desde que era aluno, defendendo que “a paixão quanto mais se usa menos se gasta. Por isso, é tão importante fazer-se aquilo que se gosta”.

Menções honrosas

Na área A – “Cuidado e Carinho Dispensado aos Idosos Desprotegidos”, o júri distinguiu Joana Sofia Santos Moreira pela apresentação do projeto “Reformers”, que tem como missão aumentar os índices de envolvimento das pessoas nas suas comunidades. Um projeto que está integrado no Movimento “Transformers”, que desenvolve projetos em 22 cidades portuguesas, em três áreas de intervenção: voluntariado, associativismo e consciencialização.

Diana Filipa Alves Vareta, doutorada em enfermagem, atualmente a exercer funções de enfermeira especialista na área médico-cirúrgica, foi reconhecida na área B – “Processo da Medicina na sua Aplicação às pessoas idosas” pelo projeto “Prática centrada na pessoa no quotidiano do cuidado à pessoa idosa com doença crónica hospitalizada”. Este trabalho académico decorre da sua experiência profissional em contexto de internamento hospitalar, e é focado na perceção de que a enfermagem assume um lugar determinante na garantia da qualidade dos cuidados da população idosa, procurando contribuir para a melhoria da prestação de cuidados de saúde aos idosos, que passam pela hospitalização.

Profundamente agradecida pelo reconhecimento, a enfermeira especialista sublinha que “o prémio servirá de incentivo para continuar a desenvolver um trabalho que pretende contribuir para a melhoria dos cuidados prestados aos mais idosos”.

Já na área C – “Progresso no Tratamento das Doenças do Coração”, o júri reconheceu o trabalho realizado pelos médicos que compõem o projeto EnRicH – Susana Lopes, Fernando Ribeiro, Alberto Alves, José Mesquita Bastos e Jorge Polónia – no âmbito da candidatura subordinada ao tema “Papel do Exercício Físico no Tratamento da Hipertensão”. Um estudo que reforça a evidência científica do papel do exercício físico como uma ferramenta essencial e de baixo custo no tratamento de doentes com hipertensão resistente.

Por indisponibilidade de agenda, não comparecerem na cerimónia Joana Sofia Santos Moreira (menção honrosa na área A) e os médicos que compõem o projeto EnRicH – Susana Lopes, Fernando Ribeiro, Alberto Alves, José Mesquita Bastos e Jorge Polónia (menção honrosa na área C).

O júri dos prémios foi constituído por Maria João Mendes, administradora da Santa Casa da Misericórdia, pelo médico-cirurgião Fernando Pádua, pelo padre Vítor Melícias, pelo especialista em cardiologia e medicina interna João Pedro Gorjão Clara e pela vice-presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza, Joaquina Madeira.

 

 

Obra apoiada pelo Fundo Rainha D. Leonor recebe menção honrosa

A reabilitação estrutural e restauro da Igreja da Misericórdia de Coruche venceu a primeira menção honrosa do Prémio Gulbenkian Património – Maria Tereza e Vasco Vilalva. O júri do Prémio considerou que o projeto da Misericórdia de Coruche “contribui para a preservação e valorização do património cultural do nosso país”.

Esta requalificação visou o reforço estrutural e o restauro do seu interior, nomeadamente a “descoberta do retábulo primitivo e de frescos extraordinários em todos os tramos de paredes e teto”, defendeu Inez Dentinho, membro do Conselho de Gestão do Fundo Rainha D. Leonor.

As obras, que tiveram um custo total de 865 mil euros, receberam o apoio do Fundo Rainha D. Leonor, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, no valor máximo de subvenção de 300 mil euros, bem como do Município de Coruche, sendo o restante montante angariado pela Santa Casa da Misericórdia de Coruche, proprietária do imóvel.

Para apoiar a realização da obra, o Fundo Rainha D. Leonor teve em conta que embora estruturalmente parecesse estabilizada, o estado de conservação da Igreja era “preocupante”.

O projeto de Conservação e Restauro dos Tectos Mudéjares da Sé do Funchal, na Madeira, venceu o Prémio Gulbenkian Património – Maria Tereza e Vasco Vilalva, pela “exemplaridade da intervenção”, que “prolonga a arte mudéjar no tempo”. De acordo com um comunicado da Fundação Calouste Gulbenkian, que atribui o prémio de 50 mil euros, o júri destacou não só a “exemplaridade da intervenção”, mas também a “relevância patrimonial, artística e social” do projeto.

O júri do prémio Gulbenkian Património, constituído por António Lamas, Raquel Henriques da Silva, Gonçalo Byrne, Luís Ribeiro, Santiago Macias e Rui Vieira Nery, deliberou ainda, por unanimidade, atribuir duas menções honrosas.

A primeira menção honrosa foi para a reabilitação estrutural e restauro da Igreja da Misericórdia de Coruche, propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Coruche, proposta pela Conservation Practice – Consultoria em Património Histórico.

A segunda foi atribuída à recuperação da Moradia Marques da Silva, localizada na Rua Álvares Cabral, nº 103, no Porto, proposta pelo ateliê Franca Arquitectura.

O Prémio Gulbenkian Património – Maria Tereza e Vasco Vilalva foi criado em 2007 e distingue anualmente um projeto de excelência na área da conservação, recuperação, valorização ou divulgação do património cultural português, imóvel ou móvel.

 

Casa do Impacto acolhe conferência da Social Good Week

A conferência em Lisboa, promovida pela Casa do Impacto, sob a chancela da Social Good Week, no dia 30 de junho, debateu o tema: “Como apoiar o ecossistema de empreendedorismo nacional para o tornar a referência europeia de impacto?”, e contou com a presença de Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa, Jeanne Bretécher, presidente do Social Good Accelerator EU, Margarida Couto, presidente do GRACE – Empresas Responsáveis, Nuno Brito Jorge, CEO da GoParity e António Dias Martins, diretor executivo da Startup Portugal.

O evento, que terá lugar em Bruxelas e que é promovido Social Good Accelerator, reúne mais de sessenta redes europeias, organizações sociais e pessoas comprometidas em capacitar empresas, startups e Organizações Não Governamentais, na área da tecnologia. Criado para dar palco à transição digital, social e solidária na europa, o Social Good Week junta a comunidade ativa e diversa, num dos países da União Europeia, para partilhar uma visão prospetiva e pró-ativa do futuro.

Queremos que Portugal esteja na vanguarda deste movimento, e na Casa do Impacto disponibilizamos aos vários atores do setor social digital o know-how para navegar o mundo digital, que possibilita e impulsiona a criação de centenas de iniciativas de impacto. As colaborações entre os inovadores e as organizações do terreno, a partilha de conhecimento e a nossa capacidade de promover este tipo de encontros demonstram isso mesmo”, salientou Inês Sequeira, diretora da Casa do Impacto, considerando que “esta é mais uma forma de apoiarmos a comunidade empreendedora, dentro e fora das portas da Casa do Impacto, para podermos vir a ser um exemplo para a comunidade empreendedora internacional”.

Através deste tipo de iniciativas a Casa do Impacto pretende liderar em conjunto com os seus parceiros um movimento para uma transição digital justa, inclusiva e sustentável para o bem comum, aumentando ao mesmo tempo as competências de todos, posicionando Portugal como um local de referência na Europa para o futuro do ecossistema de impacto.

Temporada Música em São Roque 2022 abre candidaturas

O formato da Temporada Música em São Roque 2022 terá os mesmos moldes do ano passado assumindo um formato de público presencial e continuando a disponibilizar a transmissão dos concertos em streaming. A Igreja de São Roque e a Capela do Convento de São Pedro de Alcântara são os espaços escolhidos para a realização dos concertos.

Este acontecimento, que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa promove há 34 anos, tem entre os seus objetivos mais relevantes tornar a música acessível a todos os públicos e proporcionar a descoberta do património cultural da instituição. Como linhas orientadoras salienta-se o apoio à música nacional, designadamente na vertente da investigação arquivística relativa a compositores portugueses desconhecidos e o apoio aos músicos portugueses.

Apenas serão aceites candidaturas submetidas online, dentro do prazo estabelecido e cuja submissão seja objeto de confirmação pela Santa Casa. O maestro Filipe Carvalheiro, diretor artístico da Temporada, o musicólogo, compositor e gestor, Edward Ayres de Abreu e Margarida Montenegro, diretora da Cultura da Santa Casa, fazem parte do júri que avaliará as candidaturas.

Os resultados finais serão divulgados no site oficial da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Candidaturas
As candidaturas podem ser submetidas entre as 16h00 de 5 de julho e as 16h00 do dia 20 de julho, através do seguinte link: http://musicaemsaoroque.scml.pt/

Para esclarecimento de dúvidas, contacte-nos através do seguinte e-mail: tmsr@scml.pt

TMSR 2022

World Bike Tour. Um pelotão de companheirismo e de inclusão

Quem na manhã de domingo, 3 de junho, passou pela baixa pombalina, foi certamente impactado com a “onda” verde composta por milhares de cicloturistas, em família, entre amigos ou sozinhos, envergando a camisola com as cores de um dos principais patrocionadores do WBT, os Jogos Santa Casa.

Um percurso de cerca de dezanove quilómetros, com partida na Praça do Comércio e chegada junto à Praia da Torre, em Oeiras.

Quem também não faltou à festa foram os jovens de várias casas de autonomia da Santa Casa, os utentes do Centro de Medicina e Reabilitação do Alcoitão (CMRA) e da Associação Salvador, a convite dos Jogos Santa Casa.

Pedro Fernandes é um desses jovens. Já veterano nestas andanças, o jovem de 19 anos assume que “sempre que perguntam se quero ir a estas atividades, a minha resposta é positiva”.

“Este é o meu terceiro ano consecutivo no WBT. É uma iniciativa que adoro e que permite conhecer mais jovens como eu, e desenvolver amizades para lá do passeio”, frisa.

Habituado a deslocar-se por Lisboa em duas rodas, desta vez o jovem quer apenas desfrutar do passeio e acredita que o melhor do WBT “é o sentimento de amizade que se respira no ar”.

Na edição do ano passado, tudo correu bem. Chegou a Oeiras disposto para percorrer mais vinte quilómetros, se fosse necessário. Este ano, admite que as “pernas já não são o mesmo”, mas que “com vontade”, volta novamente para Lisboa de bicicleta.

Opinião partilhada por Leonardo Jesus, também ele acompanhado pela Misericórdia de Lisboa, e um estreante no passeio. “Vim com o meu colega de casa. Sei que isto não é uma corrida, mas já temos uma aposta feita”, revela.

WBT

Já na linha de partida, os 16 jovens que representaram a direção de Infância e Juventude (DIIJ) da Santa Casa, foram para as respetivas bicicletas e, entre sorrisos e alguma expetativa, a rivalidade saudável entre eles foi aumentando.

“O último a chegar a Oeiras tem de lavar a loiça durante uma semana”, exclamava Leonardo para os colegas de casa, enquanto ajeitava o capacete e sentia pela primeira vez o pulso da sua bicicleta. Mas, como bom desafio que foi, a resposta veio logo a seguir e com a aposta a aumentar: “Quem ganhar para além da loiça, tem de fazer o jantar, durante um mês”, retorquiu Miguel, enquanto dava os últimos retoques à sua bike tour.

Já perto das 12h, o sinal de partida foi dado pela organização do evento. Os dois jovens foram os primeiros a sair do espaço e rapidamente fizeram-se à estrada. Entre vários despiques e paragens para hidratar, os dois amigos foram os primeiros, dos 16 jovens da Santa Casa, a cortar a meta.

No final a opinião de ambos é que não houve nem vencidos, nem vencedores. “Ganhámos os dois. Foi giro e caso queiram novamente um ciclista experiente como eu para vencer a prova, podem contar comigo”, disse Leonardo.

Para Mário Martins, técnico da DIIJ, eventos como o WBT são “uma forma de fomentar não só a prática desportiva aos nossos jovens, mas também de passar-lhes alguns valores inerentes a qualquer desporto, como o companheirismo e o respeito”, concluindo ainda que “é sempre bom quando existe a oportunidade de eles participarem neste tipo de atividades”.

WBT

“A minha maior motivação é a minha filha”

Um dos aspetos deste evento, para além da promoção da prática desportiva, é o fator da inclusão. À semelhança das edições anteriores, vários utentes do CMRA e da Associação Salvador, integraram o “pelotão pela inclusão” do World Bike Tour.

Alinhado na linha de partida, Igor Raevski, antigo utente do CMRA e mentor de acessibilidades, na Associação Salvador, está radiante. Acompanhado por outros colegas do CMRA e da associação, Igor relembra que o desporto “é uma parte fundamental da minha vida”.

Aos 33 anos, Igor, nascido na Moldávia e morador em Portugal desde 2004, faz questão de salientar que a sua maior motivação é a filha. “Só paro quando estou com a minha filha. A minha maior motivação é a minha filha. Ela é a minha maior alegria”, conta visivelmente emocionado.

“Esta prova não vai ser fácil. Tenho noção de que vai exigir esforço. Vou tentar fazer o percurso todo, não sei se consigo porque o acidente deixou-me com o diafragma bastante afetado, mas quero terminar”, realça Igor.

WBT

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas