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2020 em revista. O ano em que trabalhar por boas causas fez ainda mais sentido

“Cuidar” e “ajudar” quem mais precisa são, provavelmente, as palavras que melhor definem o trabalho realizado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa ao longo do ano 2020. A pandemia de Covid-19 tudo condicionou e elevou as fragilidades de alguns setores de atividade.  O impacto da pandemia observa-se, por exemplo, no aumento do número de pessoas em situação vulnerável, o que levou mais cidadãos a recorrerem aos serviços da Misericórdia de Lisboa.

A Santa Casa esteve, desde o primeiro momento, na linha da frente a apoiar quem mais precisa. 2020 foi desafiante, mas a instituição elevou-se na resposta a esses desafios. Recorde aqui algumas ações levadas a cabo no ano em que trabalhar “Por Boas Causas” fez ainda mais sentido.

janeiro

O ano começa com o anúncio de mudanças no Euromilhões: nova imagem e mais milhões no jogo que cria excêntricos, todas as semanas. Para muitos, ganhar o Euromilhões é um sonho. Para outros, fazer da música carreira é o maior dos desejos. A Orquestra Geração, projeto que tem como objetivo combater o abandono e insucesso escolar através do ensino da música, pode ser o prelúdio de um sonho.

De Marvila chega um projeto em tudo idêntico, mas que explora outras capacidades. Na Cicloficina Crescente, os jovens aprendem como é que se muda um pneu ou afina a bicicleta. Mas é mais do que isso: é, acima de tudo, um espaço de partilha, de interação e de ajuda. É um espaço de solidariedade e de encontro.

O percurso até à realização pode, por vezes, ser feito de obstáculos. Todas as semanas, Tatiana e Maria percorrem um caminho difícil – mas cheio de esperança -, em direção ao Centro de Reabilitação de Nossa Senhora dos Anjos (CRNSA) para que as suas filhas aprendam a viver sem ver. É a história de quem “só precisa de um bocadinho de ajuda” para atingir grandes objetivos.

Um novo espaço cultural nasceu em Lisboa. Depois de quase 120 anos como revista de cultura, a Brotéria saiu do papel e mudou-se para o Bairro Alto. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, inaugurou o espaço que faz parte de polo cultural da Santa Casa.

fevereiro

A campanha “Séculos de Boas Causas”, através de um constante “saltitar” entre passado e presente, numa clara alusão a um futuro risonho, assinalou mais de cinco séculos de trabalho em prol dos mais necessitados. Uma pequena parte da história da Santa Casa cabe no livro “Pessoas & Causas – 48 histórias de vida”, cujo objetivo é dar rosto às causas da instituição.

E a resposta não pode parar. Não vai parar. A identificação das necessidades das pessoas, sobretudo dos idosos, deve-se grandemente ao trabalho realizado no âmbito do Projeto RADAR, que aumentou a responsabilidade e a capacidade de transformação da Santa Casa.

Transformar, inovar e dinamizar são objetivos da Casa do Impacto que, em fevereiro, alocou 500 mil euros para apoiar projetos de empreendedorismo social através do fundo +PLUS.

Quem também contou com o nosso apoio foram as populações dos municípios devastados pelos incêndios de outubro de 2017. O Fundo Recomeçar proporcionou a algumas dessas vítimas a possibilidade de recomeçarem de novo.

março

Março: o mês em que a pandemia de Covid-19 começou a condicionar a vida dos portugueses. Numa altura em que o país atravessa uma das maiores crises de saúde pública de que há memória, a Santa Casa mantém a sua ação no terreno em tempos difíceis.

Ficar em casa foi a melhor das soluções para tentar impedir o alastrar da pandemia. Ainda assim, a Santa Casa saiu à rua para cuidar de quem mais precisa.

cândida - udip tejo

abril

A missão de não deixar para trás quem mais precisa de nós, manteve-se. De refeições feitas à base de carinho e atenção, da proteção aos idosos, de sermos, muitas vezes, a única família dos nossos utentes e dos heróis que encontramos na Santa Casa, a resposta à pandemia exigiu o máximo empenho de todos os colaboradores da instituição.

Museu de S. Roque distinguido nos Prémios APOM

O Museu de S. Roque foi distinguido na 25ª edição da cerimónia dos Prémios da Associação Portuguesa de Museologia (APOM). A exposição “Um rei e três imperadores – Portugal a China e Macau no tempo de D. João V”, organizada pelo Museu de São Roque, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, e comissariada por Jorge Santos Alves, venceu na categoria “Exposição Temporária”.

A exposição, que mostra as relações luso-chinesas na sua dimensão global, foi a forma encontrada pelo Museu de S. Roque de assinalar a “tripla efeméride” que se comemora em 2020: os 20 anos da transferência de poderes em Macau, os 40 anos do estabelecimento de relações político-diplomáticas entre Portugal e a República Popular da China, e ainda os 450 anos da fundação da Santa Casa da Misericórdia de Macau.

“Um Rei e Três Imperadores – Portugal, a China e Macau no tempo de D. João V” centra-se na primeira metade do século XVIII e mostra peças nunca ou pouco vistas. A exibição convoca algumas novas leituras históricas, procurando dar pistas para uma melhor compreensão do século XXI.

 

Campanha “Séculos de Boas Causas” distinguida nos Prémios CCP

Foram conhecidos, esta quinta-feira, 29 de outubro, os vencedores das 7 categorias a concurso no XXII Concurso Clube Criativos Portugal (CCP) e ainda do “Brief Aberto dos Jogos Santa Casa”, numa edição totalmente digital devido à situação pandémica que o país atravessa.

A campanha “Séculos de Boas Causas” foi uma das grandes vencedoras da noite, tendo arrecadado três prémios: Ouro na categoria Direção de Arte, Prata na categoria Craft – Realização e Bronze em Direção de Fotografia.

Produzida pela Krypton Films, a campanha recria uma época diferente em cada cena, retratando alguns dos momentos mais marcantes da Santa Casa: desde a Roda dos Expostos, à criação da Lotaria Nacional, passando pela inauguração do Sanatório de Sant´Ana, atual Hospital Ortopédico, e pela criação do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão. O filme culmina com referências a projetos mais recentes da instituição, como os Prémios Santa Casa Neurociências, o projeto RADAR, a Certificação dos jogos sociais em matéria de Jogo Responsável ou o reforço da aposta da instituição nos Cuidados Continuados.

Ainda durante a gala de prémios do festival, foi anunciado o projeto vencedor do Brief Aberto Jogos Santa Casa, criado com o objetivo de dar visibilidade a uma nova geração de criativos portugueses. André Santos (Murilo Bevervanso Lense) recebeu o prémio de 1 000€ pela campanha “O Grande Salto”.

Já o galardão mais desejado da noite – Grande Prémio CCP -, distinção que tem a assinatura da marca Jogos Santa Casa, foi entregue à agência FOX Creative.

Santa Casa volta a premiar trabalho com idosos

A Misericórdia de Lisboa anunciou, este sábado, 25 de julho, os vencedores da edição de 2020 dos Prémios Nunes Correa Verdades de Faria, que enaltecem o trabalho e investigação desenvolvido em três áreas: cuidado a idosos, progresso na medicina geriátrica e tratamento das doenças do coração deste público. O júri decidiu, ainda, atribuir, três menções honrosas.

A Irmã Ângela Fernández López foi distinguida na área A “Cuidado e Carinho Dispensados aos Idosos Desprotegidos”. Ligada ao Instituto das Franciscanas Missionárias de Maria, iniciou a sua missão, em 1974, no extinto bairro da Curraleira, em Lisboa, onde implementou um projeto, com as restantes entidades da freguesia, com os idosos mais carenciados do bairro, de maneira a sinalizar rapidamente os casos mais graves de carência económica e familiar. A distinção entregue este sábado traduz o reconhecimento público do mérito e da dedicação demonstrados ao longo da sua vida.

Na área B “Progresso da Medicina na sua Aplicação às Pessoas Idosas”, o premiado foi Carlos Alberto Almeida Valério, Mesário da Santa Casa da Misericórdia de Braga, especialista em Medicina Geral e Familiar. Participou na caracterização da sua comunidade, população do Centro de Saúde de Braga, em diversos programas de intervenção, com especial atenção às questões da saúde e do social envolvendo os mais necessitados, vulneráveis e de risco.

Vítor Manuel Machado Gil recebeu o prémio na área C “Progresso no Tratamento das Doenças do Coração”. Eleito Presidente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia para o biénio 2019-2021, é ainda membro da direção do Instituto do Coração desde 2003 e coordenador do Departamento Cardiovascular do Hospital Lusíadas desde 2008. Na linha da investigação foi investigador principal de vários ensaios clínicos multicêntricos e participou em centenas de palestras científicas nacionais e internacionais, tendo sido galardoado com 8 prémios.

À semelhança das edições anteriores dos Prémios Nunes Correa Verdades de Faria, foram ainda atribuídas três menções honrosas, nomeadamente às áreas A e B.

Na área A “Cuidado e Carinho Dispensado aos Idosos Desprotegidos”, o júri distinguiu a Casa do Povo de Abrunheira pela qualidade do serviço que presta nas suas três Estruturas Residências Para Idosos, igualmente reconhecido pela equipa de Gerontopsiquiatria dos hospitais da Universidade de Coimbra como a melhor Instituição a trabalhar com a doença de Alzheimer e doenças equiparadas neste distrito. Também nesta área, o júri decidiu homenagear a Congregação das Irmãs Concepcionistas pelo serviço prestado aos mais desfavorecidos.

Por outro lado, na área B “Processo da Medicina na sua Aplicação às pessoas idosas” o júri reconheceu o trabalho realizado por Miguel Julião, doutorado em cuidados paliativos, que, desde 2006, tem-se dedicado a um percurso da investigação para que pessoas em sofrimento possam ver melhorada a sua condição geral de vida.

Sobre os Prémios Nunes Correa Verdades de Faria

Criados em 1987, estes galardões cumprem a vontade expressa em testamento por Enrique Mantero Belard, reconhecido como um dos últimos grandes beneméritos portugueses.

Enrique Mantero Belard morreu em 1974 e no seu testamento deixou à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa uma parte significativa dos seus bens, mediante a condição de esta instituição atribuir três prémios pecuniários anuais distintos destinados a galardoar os indivíduos que mais se tenham distinguido nos cuidados a idosos.

Este benemérito deixou também a residência Faria Mantero à Misericórdia de Lisboa, para ser utilizada como lar ou casa de repouso para pessoas idosas de mérito e necessitadas.

Santa Casa nomeada para os Prémios Human Resources

Em 2015 e 2016 a revista Human Resources Portugal considerou a Misericórdia de Lisboa como a melhor empresa na categoria de Responsabilidade Social.

Na sétima edição dos Prémios Human Resources, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa volta a figurar como uma das empresas que melhor desempenho tiveram em áreas relacionadas com a Gestão de Pessoas.

A Misericórdia de Lisboa vê este ano o seu trabalho reconhecido em duas categorias:

Gestão de Seniores: Categoria que distingue a empresa com a melhor política de otimização dos recursos mais seniores, usando o seu know-how e experiência e promovendo a atualização das suas competências e conhecimentos.

Empresa Pública e SPE: Categoria que distingue a melhor empresa pública e/ou do sector público estatal ao nível da Gestão de Pessoas.

São 21 as empresas a concurso, em 23 categorias distintas, e até dia 3 de abril decorre um período de votação aberto a todos.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas