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Um modelo a replicar: SOL dá sorrisos saudáveis a 20 mil crianças e jovens

Desde 2019, que as crianças e jovens de Lisboa podem recorrer, gratuitamente, a cuidados de saúde oral, graças ao Serviço Odontopediátrico de Lisboa (SOL), uma valência da Santa Casa ímpar a nível nacional e internacional e cujos números traduzem o sucesso da sua implementação.

Todas as crianças e jovens até aos 18 anos, que sejam residentes ou estudem no concelho de Lisboa, são elegíveis e já são milhares aquelas que recorrem a este equipamento. Com cerca de 20 mil utentes e, em média, quase 200 consultas por dia, rapidamente os serviços ficaram preenchidos, mas o atendimento é sempre feito com o selo de máxima qualidade.

“A questão da gratuitidade ser aliada à qualidade é complexa, porque há uma desconfiança. Mas procuramos contrariar isso, dando um acesso universal com o máximo de qualidade, com profissionais já experientes e formados naquela área de atuação. Trabalhar com crianças é muito específico e desafiante”, sublinha André Brandão de Almeida, diretor clínico do SOL, que realça as tecnologias de topo usadas pelo serviço.

“Temos equipamentos que qualquer clínica privada de topo usa. Mas só essas, porque são equipamentos que não estão ao alcance da maior parte das clínicas”, frisa.

Mesmo em situações que seriam, à partida, mais dispendiosas, como a colocação de aparelhos dentários, o SOL chega a garanti-las sem custos, fazendo com que o diretor clínico do equipamento aponte esta resposta da Santa Casa como sendo única no mundo.

“Dificilmente vemos um exemplo como o SOL. Há vários exemplos do Estado a intervir ou de Organizações Não Governamentais, mas, normalmente, dão respostas apenas às populações muito carenciadas e só em casos agudizados. Não há nenhum serviço, em nenhuma parte do mundo, que dê um aparelho ortodôntico a um paciente de forma gratuita e nós fazemos isso. Mas não fazemos a questão estética. Temos um índice com vários graus de severidade. Se existir comprometimento funcional da saúde da criança, então sim”, assegura.

Ainda há caminho a fazer, até porque o estudo inicial, no arranque do projeto, previa um público-alvo de 50 mil pessoas, mas deu-se posteriormente o alargamento a estudantes na cidade de Lisboa – alguém que, por exemplo, entre com 17 anos numa faculdade da cidade, tem acesso ao SOL – e a chegada de muitos imigrantes à capital, como refletem as 68 nacionalidades que compõem os pacientes da clínica.

Questionado sobre onde vê o SOL daqui a outros cinco anos, o responsável não hesita: “Num sítio maior, com uma lista de espera menor e a dar acesso ainda a mais crianças, mas com a mesma missão”.

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Replicar é o caminho

O modelo do SOL, com sucesso comprovado nestes cinco primeiros anos de atuação, deveria, na opinião de André Brandão de Almeida, ser replicado pelo país. E é por aqui que o diretor clínico entra na questão da saúde oral no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

“Essa implementação tem sido feita, mas muito timidamente. Deve haver cerca de 100 médicos no SNS e só para casos muito específicos. Uma vez mais o modelo do SOL pode ser replicado nessas instituições, porque garantimos aos nossos médicos uma carreira que tenta dar-lhes um conjunto de benefícios para a sua prática clínica. Por exemplo, têm uma hora por semana dedicada à investigação”, explica.

O alargamento da oferta pública de saúde oral pode, segundo o diretor do SOL, trazer grandes benefícios à população e ao próprio Estado no futuro.

“Se conseguirmos, com escolas e centros de saúde, dar acesso a uma consulta, mesmo que as crianças não tenham nenhuma queixa, rapidamente os nossos índices, que são dos piores da Europa, se convertem nos melhores. Porque conseguíamos garantir o atendimento precoce e percecionar alguma lesão; precaver adiamentos de cirurgias devido a infeções orais agudas; os tratamentos seriam mais simples e mais baratos, porque as crianças seriam adultos mais saudáveis; teriam, por exemplo, menos problemas de emprego por causa da imagem; o próprio Estado pouparia milhões de euros em comparticipações de medicamentos; haveria poupança nas próprias empresas, que não teriam faltas e ausências de funcionários por dores dentárias; e o próprio trajeto escolar seria beneficiado – imaginem uma criança com dor de dentes numa sala de aula a tentar aprender”, enumera.

Dia assinalado em diversos serviços

O Dia Mundial da Saúde Oral, assinalado a 20 de março, é comemorado hoje em diversos serviços da Misericórdia de Lisboa.

Na US Oriental José Domingos Barreiro haverá rastreios e sessões de grupo sobre “Saúde Oral na gravidez”, ao passo que na Obra Social do Pousal será realizado um “Denty Paper” com os utentes, além de uma intervenção terapêutica de treino cognitivo de higiene oral.

Já nos 28 equipamentos de apoio à infância (creches, jardins de infância e grupos de jovens) foram afixados cartazes do SOL e distribuídos pelas crianças, famílias e profissionais folhetos sobre saúde oral do bebé e da criança.

Por fim, na US Liberdade serão iniciadas atividades lúdico-pedagógicas e intergeracionais sobre promoção da saúde oral, que se manterão até ao final do mês.

Conselhos básicos para uma boa saúde oral:

  • Visitar regularmente o médico dentista. Idealmente a cada seis meses mas, anualmente, é aceitável. Nunca apenas em caso de queixas.

  • Escovar os dentes, no mínimo, duas vezes por dia: à noite e ao acordar. Escovagens de dois minutos, com pasta com flúor.

  • Usar fio dentário ou escovilhão, pelo menos uma vez por dia, idealmente à noite. A escova não chega aos espaços interdentários.

  • Ter uma alimentação cuidada, com um consumo moderador de açúcar. As cáries são a lesão mais prevalente, mas são também facilmente evitáveis.

Pai é quem cuida… e acolhe

Vamos chamar-lhe André.

André tinha 3 anos quando ganhou uma segunda família, com direito a pai, mãe e dois irmãos.

Tiago e Sofia, pais do Tomás e da Clarinha, estavam de acordo num ponto: ambos queriam uma terceira criança nas suas vidas. A forma como tal aconteceria é que os dividia. “Eu estava mais com aquela ideia romântica e cliché de ‘vamos ajudar alguma criança que já esteja neste mundo e que precise’, sendo que a única forma que conhecia para o fazer era a adoção”, começa por nos contar Tiago Swart, o coprotagonista desta história inspiradora.

Nem de propósito: um dia, está Sofia – a outra personagem principal – parada no trânsito quando vê um cartaz da Santa Casa relativo ao programa de acolhimento, na traseira de um autocarro que parou, literalmente, à sua frente. Chegou a casa, comentou com o marido Tiago e, calhando a circunstância de terem um amigo funcionário da instituição, telefonaram-lhe para obterem mais informações sobre o assunto.

Esclarecidos em traços gerais, foi o que bastou para tentarem perceber melhor o que estava em causa. Contactaram a Santa Casa, que os encaminhou para uma formação online de quase dez meses (coincidiu com a altura da pandemia do covid-19). No final, não tiveram dúvidas de que seria ‘o’ filho que queriam abraçar com total dedicação.

“Uma ou duas semanas depois de termos terminado a formação, e de termos sido aceites como família ‘pronta’ para o acolhimento, foi-nos proposto o André. Na altura, tomámos conhecimento de uma doença muito específica de que padecia, pelo que, ainda antes de o conhecermos, visitámos a instituição em que estava inserido para podermos conversar com as técnicas que o acompanhavam, no sentido de percebermos os cuidados especiais de que precisava. Depois de uma tarde reunidos, e de termos compreendido todas as possíveis necessidades que o André poderia ter, decidimos, então, aceitar e avançar com o seu acolhimento, recebendo-o em nossa casa”, relembra Tiago.

O dia-a-dia na nova família

A adaptação de André à sua nova casa foi tranquila, muito graças ao ambiente acolhedor que já existia. Rapidamente se tornou parte da dinâmica familiar, com todos a contribuírem para que tal acontecesse. No ‘todos’, leia-se, dois filhos pequenos.

“O André encaixava mesmo no meio das idades dos nossos filhos – a Clarinha tinha 3 anos na altura, o André 4 e o Tomás 6. Ou seja, a parte do acolher em casa e da rotina do dia-a-dia, depois da adaptação inicial, nossa e dele, foi muito natural, uma vez que já tínhamos duas crianças. E é exatamente como se costuma dizer, ‘onde comem dois comem três, dá-se banho a dois, dá-se banho a três, despacham-se dois para irem para a escola, despacham-se três’”.

Tiago abre apenas uma exceção para o momento que exigiu alguma adaptação extra, mas do qual nunca quiseram abdicar, por considerarem (ele e Sofia) essencial ao sucesso do acolhimento e da vida do André: o momento das suas visitas à mãe e à família de origem.

“Mesmo exigindo alguma ‘ginástica’ da nossa parte em termos logísticos, nunca deixámos de o fazer, pois encarámos sempre essa premissa como parte fundamental do programa. Não faria sentido se assim não fosse. Se não permitirmos que o contacto com a família de origem continue de uma forma regular para que os laços não se percam, como é que depois vai ser a integração dessa criança na sua família outra vez?”, interroga este pai, agora já de ‘quatro’.

E os filhos? Como reagiram?

“Quando o André chegou a nossa casa, a Clarinha era muito pequenina, tinha 3 anos. Contámos-lhe que havia um menino que, naquele momento, não podia estar com a mãe e que, por isso, precisava de uma casa para morar. E era por isso que queríamos acolhê-lo. Também para o Tomás, mais velho (na altura com 6 anos), a situação foi muito serena e constituiu algo que fazia todo o sentido, até porque, sendo um menino com um coração muito bonzinho – é aquele rapaz que vai sempre confortar os amigos quando alguma coisa está mal – seria lógico que um menino, a precisar de uma casa, ‘claro que o iríamos receber, não há problema nenhum’”, relembra Tiago, com um orgulho indisfarçável na voz e no rosto. E acrescenta: “a Clarinha foi a primeira a chamar ‘mano’ ao André, porque, na cabeça dela, ele sempre esteve cá em casa. ‘Se sempre esteve cá em casa, é meu mano, como o Tomás’”.

O relacionamento com a mãe do André

Tiago e Sofia nunca não tiveram dúvidas sobre a forma como queriam e deviam relacionar-se com a mãe e família de origem do pequeno André: era imperativo e necessário envolvê-los o mais possível na rotina do menino.

“Estávamos um bocadinho receosos relativamente à reação quando nos conhecessem, mas o primeiro impacto foi positivo. Desde o início que construímos uma relação sólida, de amizade, não só com a mãe, mas também com as avós e as tias. Elas estão e estiveram sempre presentes nas várias decisões a tomar, escolares ou outra, e também as relativas à condição especial do André. A mãe dele não sabia, de todo, como lidar com esta doença”, conta Tiago.

“Fomos nós que capacitámos a mãe, através da formação que também recebemos. Estamos convencidos que, sem esta relação próxima, tal não teria sido possível, tal como não teria sido possível, por exemplo, o André falar com a mãe sempre que quer, quando sente necessidade disso. Ele pede-nos para ligar-lhe e nós, obviamente, ligamos”. Tiago conclui, orgulhoso: “queríamos que isto fosse mesmo assim e deixa-nos muito felizes o caminho que percorremos até aqui”.

 O futuro

Tiago e Sofia vivem agora algumas emoções variadas, que perspetivam um futuro desafiante. Por um lado, chegou o bebé Simão – faz em março precisamente um mês. Por outro, o André está quase a voltar para a sua mãe e família de origem.

“Neste momento, o nosso acolhimento ao André está, felizmente, a chegar ao fim. E digo felizmente porque significa que ele vai retornar à família de origem em breve. Obviamente que estamos na expectativa de saber como nos vamos sentir, porque agora vai ser… o desapego”.

Tiago parece dizer estas frases sem tristeza: “temos uma relação tão boa com a família do André, uma relação de amizade tão próxima, que acreditamos que ele não vai sair da nossa vida. Jamais! Nem agora nem daqui a dez ou quinze anos. Estamos convictos de que vamos continuar a apoiá-lo, vamos continuar a passar fins de semana e férias e a ‘matar saudades’. Faremos parte da sua família, sempre. Não somos família de sangue, mas somos do coração”.

E remata, com a anuência de Sofia: “tenho a certeza de que vamos voltar a ser família de acolhimento. Vamos só esperar que o nosso bebé não esteja tão dependente. Mas voltaremos a acolher uma criança – disso não tenho dúvida nenhuma”.

Para saber mais sobre acolhimento familiar, consulte aqui.

Igreja de São Roque acolhe concerto de música sacra mozarteana

A Igreja de São Roque recebe este sábado, 16 de março, um concerto do coro do Teatro Nacional de São Carlos e da Orquestra Sinfónica Portuguesa, com composições de Wolfgang Amadeus Mozart.

Designado como “Missa da Coroação”, o reportório é composto por uma das mais significativas composições no domínio da música sacra mozarteana, escrita no final do século XVI. O título foi atribuído na Corte Imperial em Viena, após a obra se ter tornado indispensável nas coroações imperiais e reais.

O concerto do coro e da orquestra será conduzido por Bruno Borralhinho, com Marcelina Román (soprano), Linsey Coppens (meio-soprano), Josh Lovell (tenor) e André Baleiro (barítono) a formar o elenco.

A entrada é livre, sujeita à lotação do espaço. Os bilhetes, máximo dois por pessoa, podem ser levantados na bilheteira do Museu de São Roque a partir das 19h do próprio dia. Após o início do concerto não é permitida a entrada de público, mesmo que tenham bilhetes.

Financial Times nomeia Casa do Impacto como um dos principais hubs de startups da Europa

A Casa do Impacto (CdI), hub de empreendedorismo social da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), foi reconhecida pelo Financial Times como uma das principais incubadoras de startups da Europa em 2024. Criada há cinco anos, a CdI tornou-se na primeira plataforma de novas empresas de impacto social em Lisboa, focada na promoção de uma nova geração de empreendedores que estão a desenvolver modelos de negócio com impacto socioambiental positivo, alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas.

A distinção atribuída pelo Financial Times é o reconhecimento do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela Casa do Impacto ao serviço das causas sociais e ambientais. Cinco anos após a sua criação, o hub de empreendedorismo da Santa Casa soma já mais de 220 residentes no Convento de São Pedro de Alcântara, em Lisboa, mais de 400 projetos apoiados, através dos mais de 21 programas de aceleração ou ideação ou outras iniciativas. No total, representam 3,2 milhões de euros investidos em startups de impacto. 

“A Casa do Impacto assume agora o desafio de cimentar-se enquanto plataforma agregadora de referência internacional de uma comunidade com os olhos postos no futuro. O contexto mundial que vivemos reforça a nossa missão e visão de preparar as novas gerações de empreendedores, ajudar as organizações e reforçar o compromisso da sociedade civil na construção de um mundo com preocupações reais com as pessoas e o planeta. Sermos o único hub 100% distinguido dedicado a estas causas reforça o nosso papel num ecossistema que é cada vez mais relevante para o futuro do planeta e das organizações. “, explica Inês Sequeira, fundadora e diretora da Casa do Impacto.

Esta distinção resulta de uma parceria entre o Financial Times, através da sua marca de media relacionada com o mundo das startups, a Sifted e a Statista, empresa alemã especializada em estatísticas e dados do mercado, que coleta, analisa e fornece informações estatísticas sobre uma variedade de tópicos, desde a economia à tecnologia. A iniciativa Europe’s Leading Start-Up Hubs 2024 materializa-se numa publicação colaborativa entre o Financial Times, a Sifted e a Statista, destacando os principais hubs de startups na Europa em 2024. 

O Velho Continente apresenta hoje um cenário de startups que rivaliza com o dos EUA. De acordo com a Sifted, 98 cidades da Europa já produziram pelo menos um unicórnio (negócio em fase inicial avaliado em mil milhões de dólares ou mais). Contudo, ainda é desafiante encontrar informação atualizada sobre os programas das incubadoras e aceleradoras de empresas em execução nestas localidades – e as suas taxas de sucesso.

Assim, o Financial Times, com o seu parceiro de investigação Statista e o meio especializado Sifted, decidiram lançar um projeto de investigação para identificar os principais centros de startups da Europa em 2024, tendo distinguido a Casa do Impacto como um dos 125 locais de excelência na incubação e aceleração repartidos por 19 países. Ao todo, foram convidadas a participar mais de 2000 organizações e auscultados mais de 2600 alumni.

Aldeia de Santa Isabel promove oferta formativa em Sintra

O Centro de Educação e Formação Profissional da Aldeia de Santa Isabel, da Misericórdia de Lisboa, marca presença na IV Mostra da Oferta Formativa do concelho de Sintra onde, durante três dias, promove os seus cursos de nível 1, 2 e 4, com destaque para o curso Técnico de Instalações Elétricas que permite a obtenção do 12.º ano de escolaridade.

A Aldeia de Santa Isabel (ASI) é uma das várias instituições de ensino profissional a marcarem presença na mostra. A oferta formativa é divulgada através de atividades muito variadas, que vão da disponibilização dos tradicionais folhetos informativos e brindes, ao uso de técnicas aprendidas em aulas, como demonstrações de cozinha e mixologia de bebidas sem álcool. Mas o ponto forte neste encontro dos alunos com a escola é a possibilidade de conversar com os voluntários, maioritariamente estudantes, que apresentam melhor do que ninguém os seus cursos.

O objetivo é transformar as indecisões num plano definido e concreto. Clara Silva, uma das muitas indecisas sobre o futuro escolar, revela: “ainda não decidi para onde quero ir, nem o que vou seguir, mas estou a aproveitar esta ocasião para ver cursos que considero muito interessantes”. 

Já Gonçalo confessa saber o que quer, “só ainda não decidi a escola para que vou”. O estudante, de 16 anos, afirma: “sempre tive a convicção que iria para uma escola técnica, onde conseguisse aprender e fazer”.

António Saragoça, coordenador do stand da ASI na mostra, revela que as maiores curiosidades dos alunos que procuram o espaço relacionam-se com o “tipo de aprendizagem que é feita na escola”, as “saídas profissionais” e as especificidades dos cursos oferecidos pela instituição.

Os cursos de Cabeleireiro/a, de Manicure e de Cozinha, para os quais “há sempre uma grande procura”, são os que geram mais interesse, refere o coordenador, para quem a presença na mostra “é uma oportunidade única para mostrar o que de melhor se faz na ASI”.

O evento promovido pela Câmara Municipal de Sintra constitui um ótimo momento para os jovens, especialmente aqueles que concluem o 9.º ano, explorarem as diversas opções educativas e profissionais oferecidas pelos Agrupamentos de Escolas e Escolas Profissionais de Sintra.

Projeto reliquiarum posiciona Museu de São Roque como referência internacional

Desde que o Museu de São Roque começou o projeto reliquiarum – que tenta enquadrar e perceber as relíquias como objeto e imagem e a sua relação com o divino – iniciou uma aproximação a outros projetos internacionais sobre o tema, pelo que, nos últimos dois anos, o Museu tem contado com a visita de vários investigadores europeus de mérito.

Esta semana, mais concretamente ontem e hoje, recebeu a visita de cinco investigadores suíços ligados ao projeto Global Bones, da Universidade de Berna, que vieram conhecer o trabalho de inventariação, documentação e mediação em torno das relíquias. Na agenda de trabalhos, coordenada pela equipa do Museu e pelo historiador António Camões Gouveia, está a afinação dos dois sistemas de inventário, bem como a observação e análise de peças expostas no Museu e na Igreja de São Roque.

Teresa Morna, diretora do Museu de São Roque, salienta que estas visitas são a prova do bom trabalho que tem vindo a ser realizado. “A visita deste grupo de investigadores atesta como o projeto reliquiarum está a posicionar o Museu de São Roque como um centro de referência a nível internacional, quer para a investigação em torno das relíquias, quer para a difusão de boas práticas museológicas em torno da sua inventariação e mediação”, frisa.

A Santa Casa possui, no Museu e Igreja de São Roque, uma coleção de destaque constituída por milhares de relíquias inscritas em centenas de relicários, o que potencia diversas faces de investigação. Este foi, de resto, um dos pontos de partida para o projeto reliquiarum, que o Museu vem construindo com inventariação, jornadas de estudo, exposições, edições e coedições, desde 2022.

Além da visita ao Museu de São Roque, a equipa de investigadores irá também visitar o Museu Nacional do Azulejo, visando a coleções de relíquias existentes na Igreja da Madre de Deus, o Mosteiro de Alcobaça e o Museu Nacional de Arte Antiga.

Já são conhecidos os vencedores dos Prémios Nunes Correa Verdades de Faria 2023

Em cumprimento de disposição testamentária do seu benemérito, Enrique Mantero Belard, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa atribui, anualmente, os Prémios Nunes Correa Verdades de Faria, destinados a galardoar os indivíduos de qualquer nacionalidade que, em Portugal, mais tenham contribuído pelo seu esforço, trabalho ou estudos, nas áreas do “Cuidado e Carinho Dispensados aos Idosos Desprotegidos”, do “Progresso da Medicina na sua Aplicação às Pessoas Idosas” e do “Progresso no Tratamento das Doenças do Coração”.

Na edição de 2023, o júri deliberou a atribuição de dois prémios e de duas menções honrosas.

Um dos prémios foi para Maria Carolina Sirgado Pisco dos Santos, na área do “Cuidado e Carinho Dispensados aos Idosos Desprotegidos”. Licenciada em Serviço Social pela Universidade Católica, desenvolve há 15 anos projetos na área social, no sentido de apoiar a população idosa e os cuidadores informais.

O outro prémio, na área do “Progresso da Medicina na sua Aplicação às Pessoas Idosas”, recaiu sobre Paulo Ricardo de Sousa Almeida, Mestre em Medicina Interna e com o curso de especialização em Geriatria pela Faculdade de Medicina do Porto, pelo desenvolvimento de um projeto inovador e pioneiro no Centro Hospitalar Universitário de São João.

Foram ainda atribuídas duas menções honrosas às mesmas áreas: a primeira à APTAS – Associação Portuguesa dos Técnicos Auxiliares de Saúde, com um projeto de voluntariado profissional centrado na promoção de momentos de descanso para cuidadores informais; e a segunda a Lídia Cristina Sousa de Oliveira, licenciada e Mestre em Serviço Social, que tem vindo a desenvolver um papel decisivo na estabilização da AUR – Apoio ao Utente Reformado.

Criados em 1987, os Prémios Nunes Correa Verdades de Faria cumprem a vontade expressa em testamento por Mantero Belard. Os prémios são entregues a pessoas de qualquer nacionalidade que, em Portugal, tenham contribuído, pelo seu esforço, trabalho ou estudos, nos três âmbitos definidos pelo benemérito.

As candidaturas para a edição de 2024 dos Prémios continuam a decorrer, até 15 de março.

Casa do Impacto promove roadshow em Portugal e Angola

Até ao dia 8 de março (sexta-feira), a Casa do Impacto, o Hub da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), promove o seu roadshow de impacto, que integra vários encontros, conferências e workshops, com o intuito de conduzir incubadoras e empreendedores locais e internacionais a aprofundar os mais relevantes temas do Impacto, nomeadamente social e ambiental.

 

Nesta edição, que conta com a parceria da London School of Economics, a caravana CI irá passar por Aveiro, Covilhã, Cascais, Viseu, Évora, Loulé, Coimbra, Braga, Porto e Funchal. Mas não só. O périplo de promoção de iniciativas de impacto terá a primeira paragem num território internacional, mais concretamente em Luanda, Angola, com o objetivo de capacitar colaboradores da Africell – empresa de telecomunicações com expressão na África Ocidental e com atividade naquele país africano, desde 2022.

 

Para além da promoção de temáticas como liderança, inovação, design thinking e empreendedorismo junto de potenciais inovadores do universo da empresa, a LSE e a CI juntam esforços para, durante esta semana, conhecerem projetos e incubadoras de empreendedorismo de impacto, promoverem reuniões de trabalho com entidades governamentais locais e criarem as pontes necessárias para fomentar o intercâmbio de conhecimento e oportunidades entre o mercado angolano, português e britânico.

 

A provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Ana Jorge, sublinha que “cumprindo aquilo que é a sua missão enquanto hub de empreendedorismo social da Santa Casa ao longo estes cinco anos que já leva da existência, a Casa do Impacto mobiliza-nos agora para um roadshow que, numa parceria com a London School of Economics que tanto nos orgulha, chegará a várias cidades nacionais e a Luanda, procurando capacitar e estimular empresas e pessoas na procura de modelos que possam ir ao encontro dos grandes desafios que o mundo enfrenta. Acredito, tal como os empreendedores da Casa do Impacto, que só com inovação, incubação e partilha de conhecimento em rede é possível alcançarmos respostas sustentáveis e eficazes.”

Em relação à primeira paragem em Luanda, Inês Sequeira, fundadora e diretora da Casa do Impacto, explica que “Portugal e Angola têm uma relação histórica em matéria de cooperação bilateral nos mais diversos domínios. Esta jornada em Luanda é um passo para a criação de um ecossistema de impacto e promoção da diversidade com a assinatura da Casa do Impacto e da London School of Economics, reconhecida como uma das melhores universidades do mundo e o parceiro ideal para entrar num mercado com imenso potencial, como o Angolano.”

Santa Casa empenhada em promover medidas de Jogo Responsável

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa está empenhada em promover uma política de jogo responsável cada vez mais sólida. A sua última campanha – que arrancou a semana passada em mupis, online e rádio, e que começa agora em televisão – é um claro exemplo disso.

Com o slogan “Saber Parar também é Ganhar”, a campanha dos Jogos Santa Casa (JSC) pretende sensibilizar as pessoas para a adoção de comportamentos moderados, sendo esta a primeira vez que se realiza uma campanha deste género em Portugal no âmbito da prevenção, não apenas da adição do jogo, mas das várias dependências.

Esta campanha é uma das medidas estratégicas da Santa Casa previstas para este ano em matéria de jogo responsável, sendo as outras duas a parceria com o Instituto para os Comportamentos Aditivos e as Dependências (ICAD) e a modernização tecnológica.

Para este ano, está previsto o investimento em novos terminais de jogo nos pontos de venda, os quais passarão a integrar diversas inovações tecnológicas como, por exemplo, a leitura de cartões de identificação pessoal. Este método permitirá reforçar os procedimentos existentes, que ajudam os mediadores a verificar a idade dos apostadores, e criar um cartão de apostador.

Serão também implementadas novas funcionalidades em toda a rede de mediadores dos JSC, que permitirão aos apostadores terem informação sempre disponível sobre o seu histórico de apostas, nomeadamente os valores apostados e prémios ganhos.

Já ao longo de 2024 e 2025, o portal Jogos Santa Casa será renovado, prevendo-se que integre novas funcionalidades de jogo responsável, como a possibilidade dos apostadores definirem os seus limites de gastos.

Note-se que, atualmente, já são várias as medidas em vigor no âmbito da política do jogo responsável. Ao nível dos mediadores e no portal dos Jogos Santa Casa, por exemplo, já é possível encontrar informações rigorosas sobre as apostas, que sublinham a importância dos apostadores tomarem decisões conscientes quando jogam, ao mesmo tempo que lhes é dado a conhecer quais os riscos associados ao jogo. Paralelamente, os apostadores são sempre aconselhados a definir limites e a não os ultrapassar, a nunca jogar para recuperar perdas, a nunca recorrer a dinheiro emprestado para jogar e, face a sinais de risco, procurar ajuda especializada, nomeadamente recorrendo à Linha de Apoio – 214193721.

Como refere Pedro Leitão, diretor da Unidade de Jogo Responsável dos Jogos Santa Casa, “promoção do jogo responsável sempre foi um imperativo para os Jogos Santa Casa. Aliás, o facto desta unidade ter já 15 anos de existência é bem representativo da importância que damos a esta área. Este mês de fevereiro, por exemplo, renovámos as nossas certificações em jogo responsável da Associação Europeia de Lotarias (EL) e da Associação Mundial de Lotarias (WLA), que correspondem aos padrões mais exigentes nesta matéria a nível mundial. Estamos a falar de processos bastante rigorosos, que ao longo destes anos envolveram a realização de auditorias por parte de entidades externas independentes, como a Deloitte, a PwC e a BDO. Esta renovação vem mostrar, mais uma vez, que estamos no bom caminho.”

Simulacro põe à prova capacidade de resposta da Santa Casa em caso de incêndio

Na manhã desta quarta-feira, 28 de fevereiro, realizou-se um simulacro de incêndio na sede da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, no Largo Trindade Coelho, onde trabalham cerca de 700 colaboradores.

Eram cerca das 10 da manhã, quando soaram os alarmes instalados no edifício da Santa Casa, devido a uma descarga elétrica que acabou por originar um incêndio. 

Confirmada a gravidade e dimensão da situação, foram desencadeados os procedimentos de segurança e foram chamados ao local efetivos do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, os Bombeiros Voluntários de Lisboa, o Serviço Municipal de Proteção Civil de Lisboa, a Unidade Local de Proteção Civil da Junta de Freguesia da Misericórdia, a Polícia de Segurança Pública e a Polícia Municipal de Lisboa. Foi prestada assistência a um ferido ligeiro, e os restantes funcionários e visitantes foram evacuados com sucesso. O exercício ficou concluído em 21 minutos.

Para Ana Vitória Azevedo, vice-provedora da Misericórdia de Lisboa e responsável pela área de Segurança, estas ações são importantes “para se verificar se as regras de segurança estão a ser cumpridas e para melhorar eventuais falhas que possam existir”. A responsável enalteceu, ainda, a “grande colaboração dos próprios colaboradores da Santa Casa”, que contribuíram para o sucesso deste simulacro.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas