logotipo da santa casa da misericórdia de lisboa

Colaboradores da Santa Casa solidários com a Ucrânia

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa tem dinamizado, através do seu Programa de Responsabilidade Social e Cidadania Ativa – “Mais de Nós”, ações de voluntariado que permitem aos seus colaboradores exercer o princípio da cidadania ativa.

Desta forma, a instituição possibilita a todos os colaboradores a dispensa de quinze horas mensais para promoção de ações de apoio às vítimas do conflito armado na Ucrânia.

Para Rita Chaves, diretora do Departamento de Qualidade e Inovação da Santa Casa, este é um “passo inevitável, numa instituição como a Santa Casa”, referindo que “a enorme onda de solidariedade que se sente um pouco por todo o mundo, reflete-se também, nesta casa, onde todos os dias se trabalha, direta ou indiretamente, no apoio às pessoas mais vulneráveis”.

Ainda inserido no programa corporativo de voluntariado “Mais de Nós”, alguns colaboradores da instituição disponibilizaram-se para dar explicações a alunos do 2º e 3º ciclos, com vista a combater o insucesso escolar, impedir o abandono precoce da escola, melhorar os resultados dos alunos e incentivar ao estudo, em particular de crianças e jovens oriundos de meios desfavorecidos. Esta iniciativa está inserida no protocolo de colaboração que a Misericórdia de Lisboa tem com a EPIS (Empresários Pela Inclusão Social).

Prémios Marketeer 2022: Santa Casa e Jogos Santa Casa entre os nomeados

Os Prémios Marketeer reconhecem, anualmente, o que de melhor se faz nas áreas da Comunicação, Marketing e Publicidade em Portugal.

Na categoria “Arte, Cultura e Entretenimento”, o festival Santa Casa Portugal ao Vivo é um dos finalistas nomeados. Já na categoria “Jogos da Sorte”, destaque para as nomeações de alguns jogos do portefólio dos Jogos Santa Casa, designadamente o Euromilhões, o PLACARD e o Totobola.

Recorde que, em 2021, “o jogo mais excêntrico do país” foi distinguido, pelo quinto ano consecutivo, nestes galardões. O Euromilhões venceu na categoria “Jogos da Sorte”, num grupo onde a Raspadinha também figurava no top três.

Vote nos Prémios Marketeer 2022

Ao todo, são 32 as categorias a votação, sendo que a lista de nomeados resulta de um cruzamento de avaliações por parte da redação e do Conselho Editorial da Marketeer. A par do trabalho desenvolvido pelas marcas, os Prémios Marketeer pretendem reconhecer também as melhores agências de Comunicação, de Meios e de Branding e Publicidade.

À semelhança dos anos anteriores, há ainda um conjunto de prémios de atribuição direta. As votações para os Prémios Marketeer 2022 estão abertas até 22 de maio.

Os vencedores serão conhecidos numa cerimónia marcada para o mês de junho, n’O Clube – Monsanto Secret Spot, em Lisboa. Vote na 14ª edição dos Prémios Marketeer, aqui.

Prémios Human Resources. Santa Casa entre as melhores empresas em gestão de pessoas

Na 11.ª edição dos Prémios Human Resources, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa volta a ter um lugar de destaque, estando nomeada em duas áreas: “Gestão de Seniores/Envelhecimento Ativo e Preparação para a Reforma” e “Empresa Pública e/o Setor Público Estatal”.

A categoria “Gestão de Seniores/Envelhecimento Ativo e Preparação para a Reforma” distingue a empresa com a melhor política de otimização dos recursos mais seniores, prevendo esta a promoção da partilha do seu know-how e experiência e da atualização das suas competências e conhecimentos, bem como uma transição gradual para a reforma, com aconselhamento e apoio.

Por sua vez, a categoria “Empresa Pública e/o Setor Público Estatal” distingue a empresa pública e/ou do setor público estatal com melhor desempenho ao nível da gestão de pessoas.

Já pode votar nos Prémios Human Resources 2022

Na décima primeira edição da iniciativa, vão estar a votação 28 categorias: 25 de empresas e organizações e três de profissionais, para eleger o melhor presidente/CEO, o melhor diretor de recursos humanos e o melhor diretor de recursos humanos com menos de 45 anos. Nas categorias de empresas também há duas novidades: uma distinção para “Well-being” e outra para “Prestação de Serviço – Advogados”. No total serão atribuídos 31 prémios.

As votações decorrem até ao dia 11 de maio e podem ser submetidas, aqui.

Os Prémios Human Resources distinguem as empresas e profissionais que se destacam no âmbito da gestão de pessoas. Os finalistas foram selecionados pela redação e conselho editorial da revista, após análise e discussão das boas práticas e iniciativas promovidas pelas empresas ao longo do ano anterior. Na fase seguinte, a Human Resources convida os leitores a votar nas empresas que consideram terem tido um melhor desempenho em diversas áreas relacionadas com a gestão de pessoas. E também nos melhores profissionais. As votações estão abertas!

Sabia que…

Em 2016 e 2017, a Misericórdia de Lisboa foi reconhecida como “Melhor Empresa Socialmente Responsável”? E que nos últimos três anos, entre 2018 e 2021, a instituição foi distinguida na categoria “Gestão de Pessoas em Empresa Pública e/ou do Sector Público Estatal”?

2021 em revista. Entre o confinamento, a esperança e as Boas Causas da Santa Casa

O ano de que nos despedimos iniciou-se mais auspicioso do que qualquer outro. A vacinação contra a Covid-19 permitia ter esperança no regresso a uma vida “normal”. Num ano novamente marcado pela pandemia de Covid-19, a instituição soube adaptar-se a esta “nova realidade” para dar resposta aos desafios sociais mais urgentes, ao ajudar e cuidar de quem mais precisa.

2021 trouxe vários desafios e muitas mudanças. E dizer que 2021 foi um ano agitado seria, a par do que aconteceu o ano passado, um mero eufemismo. A pandemia não desapareceu. O seu impacto observa-se, por exemplo, no aumento do número de pessoas em situação vulnerável, o que levou mais cidadãos a recorrerem aos serviços da Misericórdia de Lisboa.

Foi um ano extremamente difícil para todos, onde palavras como solidariedade, superação, coragem, dedicação e empenho ganharam ainda mais sentido. Enquanto o país se fechava para tentar travar a propagação do vírus SARS-CoV-2, a Santa Casa esteve, desde o primeiro momento, na linha da frente a garantir o apoio a quem mais precisa. Recorde aqui algumas ações levadas a cabo pela Misericórdia de Lisboa.

Janeiro

O ano começa com uma notícia de esperança. Os utentes e os colaboradores do Lar da Mitra – Polo de Inovação Social, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Era o início da vacinação nos lares da Santa Casa. Inicialmente foram abrangidos cerca de 800 utentes e funcionários dos lares da instituição. Profissionais e internados em unidades de cuidados continuados e noutros equipamentos de saúde também foram incluídos no plano de vacinação.

Já arrancou a vacinação nos lares da Misericórdia de Lisboa

Fevereiro

Durante o confinamento, o Centro de Acolhimento Infantil Victor Manoel (CAI), também conhecido por Vítor Manuel, abriu portas para filhos e dependentes de trabalhadores que asseguraram serviços essenciais para a comunidade, tendo sido uma das sete creches que estiveram abertas no concelho de Lisboa.

CAI Victor Manoel

Ainda em fevereiro, surge-nos um retrato da saúde mental. A pandemia chegou e com ela trouxe o confinamento, o distanciamento físico, o medo da infeção, a crise económica e a incerteza. Os planos foram suspensos e os hábitos reajustados. O segundo confinamento agravou a ansiedade e o stress, mas Arlete, Rodrigo e Carla encontraram na Unidade W +, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, um porto de abrigo.

Março

Na semana em que se assinalou o Dia Internacional da Mulher, a Santa Casa apresentou duas entrevistas com mulheres que atuam em diferentes áreas da Santa Casa e que nos falaram das dificuldades de outras mulheres. Ana Sofia Branco, assistente social e coordenadora da Equipa de Acolhimento dos Requerentes de Asilo e Recolocados, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, foi a segunda convidada.

Num campo oposto, a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, visitou a Misericórdia de Lisboa para assinar um protocolo de cooperação que permitiu a entrada em funcionamento de uma casa de autonomia em Lisboa, destinada a acolher jovens provenientes de centros educativos com medidas de supervisão intensiva.

Abril

No início de abril, o Presidente da República proporcionou uma tarde diferente ao levar afetos (ainda que confinados) aos utentes e trabalhadores da Quinta Alegre. Numa altura em que a vacinação nos lares estava quase completa, a presença de Marcelo Rebelo de Sousa nesta ERPI da Santa Casa foi também uma forma de mostrar a todos “que é possível visitar lares, sendo a Quinta Alegre bom exemplo disso”.

Maio

“Transformar” foi uma das palavras mais usadas pela Santa Casa em 2021. A Misericórdia de Lisboa apresentou, a 1 de maio, a Valor T, a agência de empregabilidade dedicada a pessoas com deficiência. A Valor T – o “T” traduz-se em talento e transformação – nasceu com o objetivo de ajudar, apoiar e suportar pessoas com deficiência na construção de carreiras profissionais estáveis e adequadas às capacidades de cada um, contribuindo para a transformação da vida destas pessoas.

Rapaz em cadeira de rodas com um papel com T

Maio fica também marcado pela distinção que o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social deu à Santa Casa pelo projeto das Unidades de Retaguarda para idosos, criadas em março de 2020 e pela inauguração do Centro Intergeracional Ferreira Borges, na freguesia de Campo de Ourique, com o objetivo de alterar o paradigma da longevidade na cidade, promovendo um envelhecimento ativo, saudável e inclusivo.

Junho

Já no verão, os Estados-membros deram, em Lisboa, “um passo gigante” no combate à situação de sem-abrigo. O contributo de instituições como a Santa Casa foi fundamental para a Europa alcançar os objetivos traçados. Aumentar o diálogo sobre a exclusão social e garantir progressos concretos nos Estados-membros na luta contra a situação de sem-abrigo são alguns dos objetivos da nova Plataforma Europeia de Combate à Situação de Sem-Abrigo.

Sala da Conferência de Alto Nível

Julho

A Misericórdia de Lisboa celebrou 523 anos a 2 de julho. Tal como em 2020, esta data voltou a ser celebrada num formato totalmente digital. As festividades realizaram-se com a tradicional celebração eucarística, presidida pelo cardeal patriarca de Lisboa, acompanhada de um coro e de uma ação de graças, numa transmissão streaming, em direto da Igreja de São Roque.

Agosto

Já em pleno verão, o SOL – Saúde Oral em Lisboa celebrou dois anos a cuidar dos sorrisos dos mais jovens. Em 2019, a Santa Casa inaugurava o SOL – Saúde Oral em Lisboa, uma unidade de medicina dentária para crianças e jovens até aos 18 anos residentes ou a estudar no concelho. Abriu com objetivos muito claros: melhorar os índices de saúde oral da cidade e tornar-se num centro de referência. Os cuidados prestados são isentos de pagamento, independentemente da condição social ou económica dos pacientes.

Setembro

2 de setembro foi um dia histórico para o ciclismo e para as mulheres. A primeira Volta a Portugal feminina em bicicleta arrancou do Marquês de Pombal, em Lisboa, e contou com o apoio dos Jogos Santa Casa. Era uma pretensão do ciclismo feminino há muito tempo. A Volta inaugural chegou em 2021, com um percurso total de 259,3 quilómetros, divididos por quatro etapas, quase um século depois da primeira edição masculina ajudar a cimentar a popularidade de uma das modalidades mais acarinhadas no país.

1ª Volta a Portugal Feminina

Um passo enorme. A Santa Casa disponibilizou 91 camas para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. O contrato-programa, que prevê a disponibilização das camas, foi assinado a 15 de setembro, entre a Misericórdia de Lisboa, a ARS Lisboa e Vale do Tejo e o Instituto da Segurança Social. As 91 camas pertencem à nova Unidade de Cuidados Continuados Integrados Rainha Dona Leonor (UCCI RDL), antigo Hospital Militar da Estrela, em Lisboa. A unidade da Santa Casa está a receber os utentes de forma faseada.

Assinatura contrato SCML, ARS e ISS

Parece que foi ontem, mas o Totobola fez 60 anos. Em 1961 nasceu o jogo que colocou um país inteiro a cantar “Totobola 1×2”. Seis décadas depois, com algumas mudanças pelo percurso, continua fiel à sua missão: apoiar boas causas. Na celebração do seu 60º aniversário, o primeiro jogo de apostas desportivas mútuas em Portugal anunciou algumas alterações, que entraram em vigor no concurso normal nº 39/2021. O jogo social passa a atribuir melhores prémios, possibilitando uma valorização do «Super 14», nos ciclos de jackpot. Apesar das mudanças, continua a manter-se tudo tão simples como 1×2.

Outubro

Cultura em tempo de pandemia. Organizada pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a 33ª Temporada Música em São Roque (TMSR) decorreu num formato misto, com transmissão online e presença de público. De 15 de outubro a 12 de novembro, Lisboa foi palco de dez concertos ímpares e imperdíveis. A edição, que contou novamente com o maestro Filipe Carvalheiro como diretor artístico, incluiu algumas das orquestras e coros mais conceituados do panorama da música clássica portuguesa.

Ainda em outubro, a Casa do Impacto celebrou o terceiro aniversário na Lisboa Social Mitra. Para celebrar mais um ano de atividade a fazer a diferença, a impulsionar o empreendedorismo português e a encontrar novas soluções, a Casa do Impacto organizou um evento dedicado à importância da inovação e do empreendedorismo de impacto na resposta aos desafios no país, como a crise climática, as desigualdades, o desemprego e a saúde.

Novembro

100 obras concluídas. É um número impressionante e que merece ser destacado. O apoio do Fundo Rainha D. Leonor chegou às 100 obras concluídas. Desde o seu nascimento, foram atribuídos mais de 23 milhões de euros às misericórdias portuguesas. 140 instituições e 143 projetos apoiados. São estes os números do apoio que o Fundo Rainha D. Leonor já prestou às misericórdias portuguesas.

Falar em Santa Casa é falar em família. Por essa razão, fica a sugestão para assistir ao vídeo “Para Sempre Família”. Orlando e Cristina começaram, em 2018, a missão de devolver a infância a crianças em risco. Cedo perceberam que este dom de fazer a diferença foi o melhor que a vida lhes deu, foi “uma bênção”. São pais, amigos e protetores. São cúmplices nesta tarefa de tornar melhor a vida de alguém. Que amor é este que une crianças e famílias de acolhimento para sempre?

2021 também foi um ano de esperança. Mais do que números, a reportagem “Nunca é tarde para pedir ajuda e recomeçar a vida. Uma história feita de esperança” conta a história de Esperança (nome fictício), natural de Marrocos. Há cerca de 11 anos apaixonou-se por um português e com ele veio para Portugal. Num tom emotivo, explicou como um conto de fadas se tornou num pesadelo, e como se reergueu com o auxílio da Casa de Apoio Maria Lamas, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Esperança - Casa Apoio Maria Lamas

Dezembro

Maria, Alexandre e Alfredo percorrem um caminho para “ser o tempo” que os outros precisam. São voluntários em três respostas da Misericórdia de Lisboa, seja em atividades presencias ou à distância, mas sempre com a mesma entrega, empenho e afeto. Dão o que têm, sem esperar nada em troca. Um sorriso basta para os fazer felizes. Acima de tudo, querem partilhar, ajudar e fazer parte de um todo que se preocupa com o outro. São os voluntários da Misericórdia de Lisboa.

Quase a fechar o ano, a Santa Casa voltou a distinguir projetos que abrem novos caminhos nas neurociências. Desde 2013, a Misericórdia de Lisboa já investiu quatro milhões de euros em investigação, através dos Prémios Santa Casa Neurociências e do Prémio João Lobo Antunes, contribuindo de forma significativa para a investigação médica e científica de excelência nesta área.

Prémios SC Neurociências e Prémio João Lobo Antunes 2021

Santa Casa divulga Relatório de Sustentabilidade 2020

No Relatório de Sustentabilidade da instituição referente ao ano passado, a palavra “pandemia” e “COVID” são dominantes em todo o documento ou não fosse esse o ano em que tudo mudou, junto das populações e, inevitavelmente, na Santa Casa. Paralelamente ao receio inerente a uma situação desconhecida, a instituição com 523 anos enfrentou um duplo teste às suas capacidades: a de se adaptar a uma nova realidade e preservar a confiança e respostas a quem a ela recorre.

“Não obstante as dificuldades e desafios, a pandemia precipitou processos de mudança positivos e demonstrou ser possível atuar com agilidade e flexibilidade para corresponder às necessidades iminentes e imprevistas. A capacidade de mobilização de recursos foi significativa e imperou a cooperação”, pode-se ler no Relatório de Sustentabilidade, que refere a proteção e segurança dos profissionais da Santa Casa e dos utentes como “uma das grandes prioridades”.

O impacto da pandemia na sociedade portuguesa, em particular junto dos mais desfavorecidos refletiu-se nas contas da instituição. Em 2020, a atribuição de apoios pecuniários temporários ou de emergência apresentou um acréscimo de 74,2% do montante total face a 2019, de acordo com o relatório agora divulgado, que justifica o aumento, com a necessidade de reforçar e ampliar o apoio a situações de carência alimentar e de quebra de rendimentos resultantes do regime de layoff ou de desemprego.

“Em 2020, pela situação de emergência gerada pela pandemia de COVID-19, precisámos de chegar a mais famílias e mais utentes, implementando novos serviços e novas formas de trabalho. Garantimos a acessibilidade dos mais vulneráveis aos cuidados e apoios essenciais e a proteção dos nossos colaboradores. Todas estas circunstâncias refletiram-se nos nossos resultados económicos, nomeadamente através do aumento das despesas. Por outro lado, o prolongado período que o País viveu com as restrições e constrangimentos inerentes aos vários ´estados de emergência` decretados e às muitas dificuldades com que a sociedade e a população se depararam na luta contra o vírus SARS-CoV-2, resultaram na diminuição das receitas geradas pelos Jogos Sociais do Estado, as quais constituem a principal fonte de receita da Santa Casa”, refere o documento .

Em termos contabilísticos, a Ação Social – pelas respostas que assegura e pelo número de utentes que abrange – foi a área de atividade onde as medidas de resposta à pandemia tiveram uma maior expressão no investimento e nos gastos correntes da Misericórdia de Lisboa, representando um esforço de €8,6 milhões. No ranking das despesas está, em segundo lugar, a área da Saúde, com €2,2 milhões, e os apoios a outras entidades, com €1,9 milhões. As Unidades de Retaguarda, os Cuidados Continuados e os Sistemas e Tecnologias de Informação foram outros setores que contabilizaram gastos considerados, com €938 mil, €394 mil e €512,7 mil, respetivamente.

Para poder dar uma resposta ajustada a todos os que precisam do seu apoio, a Misericórdia de Lisboa contou, ao longo do ano, com a dedicação de quase 6000 colaboradores. O investimento em pessoas verifica-se, sobretudo, na estabilidade laboral que a instituição permitiu aos seus funcionários: 98% destes colaboradores têm um contrato de trabalho por prazo indeterminado. Destaque ainda para o facto de, em 2020, 76% dos funcionários serem mulheres.

Gerir mais de uma centena de equipamentos, onde todos os dias são prestados a milhares de pessoas os mais variados serviços de saúde, ação social, formação, cultura, entre outros, exige um elevado consumo de energia, de água e gera uma produção muito significativa de resíduos. Ao longo dos anos, a Santa Casa tem adotado comportamentos e medidas mais responsáveis em prol de um ambiente melhor.

Os relatórios de sustentabilidade funcionam como um “input” para a transparência das organizações. A divulgação mais aprofundada de informação não financeira é algo cada vez mais valorizado, permitindo que as organizações demonstrem o impacto da sua atividade na sociedade, na economia e no ambiente, num compromisso com a responsabilidade e a transparência.

Consulte aqui o relatório na íntegra.

Um Compromisso para o futuro

Logo no início do ano de 2020, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa aderiu ao compromisso Lisboa Capital Verde Europeia 2020, implementando na sua ação diária algumas medidas que irão reduzir a sua pegada ecológica até 2030.

Entre as várias ações que a Santa Casa implementou até 2030 em diversas áreas de atuação, estão, para além da vertente energética – com a instalação de iluminação LED (meta alcançada) e de equipamentos de produção de eletricidade solar (30%) -, áreas como a da mobilidade – com o aumento da promoção de veículos elétricos nas frotas operacionais da instituição (50%) – e a área da economia circular – com a redução dos resíduos sólidos produzidos (10%), o aumento do envio de resíduos para reciclagem (10%) e a eliminação total de plásticos de utilização única (100%).

 

“Conseguimos dar resposta à maior parte das circunstâncias”

Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, foi entrevistado esta sexta-feira, 10 de setembro, na recente rubrica da Renascença, “Respostas sociais à crise”. Lançada no seguimento da conferência “Pandemia: respostas à crise”, que aconteceu a 27 de maio, e onde o responsável pela instituição foi um dos oradores, esta rubrica semanal tem como objetivo perceber como as várias instituições sociais combatem a crise pandémica.

Em entrevista, o provedor refere não ter dúvidas de que a instituição que lidera teve um papel fundamental no apoio às pessoas mais desfavorecidas.

Com o aumento substancial do número de pessoas apoiadas pela Santa Casa durante a pandemia, existiu um esforço acrescido por parte dos funcionários, que Edmundo Martinho não quis deixar de valorizar.

Destaca ainda o aumento dos pedidos de asilo, de ajuda domiciliária, de ajuda alimentar e também de auxílio a doentes que tinham alta dos hospitais. “Era preciso, por um lado, libertar camas dos hospitais e libertar capacidade dos hospitais e, por outro, assegurar que as pessoas tinham um acompanhamento adequado, e foi isso que fizemos ao longo deste último ano”, explica.

Já no que respeita às receitas dos jogos sociais do Estado, o provedor da Misericórdia de Lisboa avança que a recuperação das mesmas só deve acontecer em 2022.

“SANTA CASA DE LISBOA NA PANDEMIA. PEDIDOS DE AJUDA DISPARAM E RECEITAS DOS JOGOS CAEM 20%” | Entrevista do provedor à RR, 10-09-2021

Misericórdia de Lisboa adere à Associação Portuguesa para a Diversidade e Inclusão

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa tornou-se associada, no passado mês de julho, da Associação Portuguesa para Diversidade e Inclusão (APPDI), entidade que gere e monitoriza, a nível nacional, a implementação da Carta Portuguesa para a Diversidade, instrumento que a instituição assinou em 2018.

No âmbito desta ligação, a Misericórdia de Lisboa participa no novo projeto da APPDI, Divers@s e Ativ@s: Promoção da Diversidade e Não Discriminação no Âmbito Profissional, que nasce através do Programa Cidadãos Ativ@s, da Fundação Calouste Gulbenkian.

A Santa Casa passa a ter acesso a uma rede de boas práticas sobre diversidade e inclusão e apoio para o desenho e implementação de medidas, bem como, à possibilidade de participar ou coordenar grupos de trabalho sobre temas específicos, como os relacionados com legislação, educação, empregabilidade e desenvolvimento organizacional.

Sobre o projeto Divers@s e Ativ@s

O projeto Divers@s e Ativ@s: Promoção da Diversidade e Não Discriminação no Âmbito Profissional visa desenvolver um conjunto de ferramentas transformadoras e instrumentos para a promoção da diversidade e tolerância e, ainda, o combate à discriminação no âmbito das relações de trabalho.

A iniciativa terá a duração de 24 meses, e estará dividida em quatro fases: fase 1, estudo inicial, inquérito e focus group; fase 2, desenho e teste dos guias; fase 3, formação; fase 4, campanha de sensibilização.

As duas primeiras fases são restritas a um conjunto de 20 entidades que são selecionadas pela sua dimensão, setor de atividade e práticas de diversidade e inclusão.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa foi uma das organizações selecionadas para integrar o projeto desde o início, em todas as etapas. Desta forma, a instituição servirá como estudo de caso e participará ativamente na elaboração das ferramentas que serão a base da formação e da sensibilização alargada, as últimas fases do projeto.

 

Há 523 anos a cuidar de quem mais precisa

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa está de parabéns. Esta quinta-feira, 2 de julho, a instituição celebra 523 anos de existência ao serviço de todos.

Tal como em 2020, esta data volta a ser celebrada num formato totalmente digital. As festividades iniciam-se com a tradicional celebração eucarística, presidida pelo cardeal patriarca de Lisboa, acompanhada de um coro e de uma ação de graças – Te Deum, numa transmissão streaming , em direto da Igreja de São Roque.

Durante a tarde, a Sala de Extrações vai ser palco de lançamento de dois livros importantes para a organização, ambos focados naquele que foi um tema central de debate no último ano: “Políticas Públicas na Longevidade” e “Longevidade: Conhecimentos e Práticas na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa”. Estes refletem o trabalho desenvolvido ao longo de vários séculos, também em parceria com outras entidades nacionais, e constituem um meio de difusão e amplificação dos conhecimentos e práticas que norteiam a intervenção diária da instituição em matérias de envelhecimento e longevidade.

Haverá lugar ao habitual momento de reconhecimento e de homenagem, este ano dedicado a 43 reformados e a 34 colaboradores que completam 25 anos ao serviço das boas causas.

As festividades vão culminar com um leque de concertos que decorrem no âmbito da iniciativa “Música da Casa”, que conta com a participação dos músicos Ricardo Ribeiro, João Gil, Martim Vicente e Paulo Bragança. Este espetáculo online acontece no âmbito do apoio da Santa Casa à cultura nacional. Setor que, que desde o início da pandemia, enfrenta profundas dificuldades devido ao cancelamento de concertos e espetáculos.

Um ano difícil, com o empenho de sempre

Os 522 anos da Santa Casa ficarão para sempre marcados como um ano extremamente difícil para todos, onde palavras como solidariedade, superação, coragem, dedicação e empenho ganharam ainda mais sentido e força na sociedade em geral.

Enquanto o país se fechava para tentar travar a propagação do vírus SARS-CoV-2, a Misericórdia de Lisboa esteve, desde o primeiro momento, na linha da frente a garantir o apoio a quem mais precisa

Ao longo do último ano, a Misericórdia de Lisboa continuou a estabelecer parcerias e a firmar protocolos de colaboração com outras instituições; a apoiar obras de outras Misericórdias; a trabalhar no combate às situações de exclusão e de desigualdade social; a apostar no talento, na educação e na formação de jovens; a apoiar as áreas da cultura e do desporto; sentou-se “à mesa” com famílias mais carenciadas, entre tantas outras ações que integram a sua Missão.

Para o provedor da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, este foi “um ano de pressão sobre os nossos serviços, sobre a nossa capacidade de ajudar e proteger”, considerando que foi importante “encontrar as melhores soluções para que mais pessoas tenham o apoio que precisam”. “A pandemia trouxe ao de cima esta capacidade tremenda que temos de nos adaptarmos e de reagirmos às adversidades. Conseguimos dar uma resposta rápida e assegurar, que nesta fase tão difícil, ninguém ficava de fora e sem apoio”, frisou o responsável em entrevista ao Correio da Manhã.

Foram vários os projetos que deram vida e alma à assinatura de marca da instituição ao longo de 2020. O ano em que “trabalhar por boas causas fez ainda mais sentido”.

E 2021 começou de forma não menos desafiante. Em janeiro deste ano, e de forma a mitigar os efeitos da exposição à Covid-19 da população mais velha, a Misericórdia de Lisboa começou a vacinar todos os utentes e trabalhadores dos lares da instituição. Numa primeira fase, o plano de vacinação abrangeu cerca de 800 utentes e colaboradores das Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas da Santa Casa.

Em março, a ministra da justiça, Francisca Van Dunem, visitou a Misericórdia de Lisboa para firmar um protocolo de cooperação que permitiu a entrada em funcionamento de uma casa de autonomia em Lisboa, destinada a acolher jovens provenientes de centros educativos com medidas de supervisão intensiva. Edmundo Martinho destacou a importância do projeto: “para a Santa Casa este é um território novo, mas que dá continuidade àquilo que tem vindo a ser o nosso trabalho e a nossa preocupação na dimensão da proteção de crianças e jovens”.

No mesmo mês, mais de 1100 crianças regressaram às creches da Misericórdia de Lisboa, depois do plano de desconfinamento anunciado pelo Governo, a 11 de março. Uma etapa marcante e igualmente desafiante para os profissionais de educação.

Com o avanço da vacinação na população sénior, a Misericórdia de Lisboa reabriu, em abril, os seus centros de dia, após um ano de encerramento devido à pandemia.

Já o mês de maio começou com a implementação de um dos projetos mais importantes da instituição: o lançamento da Valor T, a agência de empregabilidade dedicada a pessoas com deficiência. Para o provedor, esta é uma iniciativa que “encontra o seu combustível nas pessoas, nas entidades empregadoras e nas instituições”. Edmundo Martinho reforçou, ainda, que para a Valor T ter sucesso “é necessário o envolvimento de toda a comunidade”, até porque a inclusão “é uma tarefa de todos os cidadãos” pela qual “devemos empurrar todos no mesmo sentido”.

Maio fica também marcado pela distinção que o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social deu à Santa Casa pelo projeto das Unidades de Retaguarda para idosos, criadas em março de 2020 e pela inauguração do Centro Intergeracional Ferreira Borges, na freguesia de Campo de Ourique, com o objetivo de alterar o paradigma da longevidade na cidade, promovendo um envelhecimento ativo, saudável e inclusivo.

Já no mês anterior ao aniversário da instituição, e a antecipar a chegada dos grandes eventos desportivos mundiais, destaque para o lançamento de uma nova campanha de apoio ao desporto dos Jogos Santa Casa, que veio reforçar o posicionamento da marca como de principal impulsionador do desporto português.

“O papel da Santa Casa tem sido parte ativa e contribuinte naquilo que são as respostas na cidade de Lisboa”

Em entrevista, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa relembrou que a pandemia teve um impacto significativo nos rendimentos das famílias. Neste âmbito, Edmundo Martinho frisou que o Governo tem vindo a criar “mecanismos que permitem enfrentar de forma direta as consequências mais gravosas deste problema”, dando como exemplo as medidas de apoio à “manutenção de empregos” e à “manutenção da vida das empresas”.

O também coordenador da Comissão de Estratégia Nacional de Luta contra a Pobreza revelou que houve um aumento dos pedidos de apoio, situação que “não vem só dos últimos meses”. Edmundo Martinho frisou que a procura está associada a “situações de precariedade laboral e social”.

Num momento em que foi anunciado o apoio financeiro, proveniente da União Europeia, para colmatar as dificuldades económicas impostas pela pandemia de Covid-19, Edmundo Martinho afirmou que o apoio às famílias com crianças constitui “uma prioridade absoluta” e que esta deve estar no centro das medidas públicas.

Já a propósito da problemática das pessoas em situação de sem-abrigo, o responsável máximo pela instituição assinalou que a Santa Casa tem sido “ativa e contribuinte naquilo que são as respostas na cidade de Lisboa”, reiterando que esta questão “não deve resumir-se” apenas à habitação e que, em muitas destas situações”, estas pessoas têm problemas sérios de saúde mental” associados a “consumos excessivos”.

Ainda neste contexto, recorde-se que, esta segunda-feira, 21 de junho, é lançada, em Lisboa, a “Plataforma Europeia de Combate à Situação de Sem-Abrigo”, pela Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia. Uma ferramenta que pretende fazer um retrato da população sem-abrigo, até ao momento inexistente, nos 27 Estados-membros da União Europeia.

Já em matéria de jogos sociais do Estado, nomeadamente sobre as questões que têm vindo a ser levantadas em torno da “Raspadinha”, o provedor reforçou que não existe “nenhum indicador” que aponte para uma dependência deste tipo de jogo. Realçou ainda desconhecer a existência de estudos sobre a dependência do jogo, além do divulgado em maio pelo Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD).

EDMUNDO MARTINHO: “NÃO HÁ NENHUM INDICADOR QUE APONTE PARA DEPENDÊNCIA PATOLÓGICA DA RASPADINHA” [ENTREVISTA À TSF/JN, 20 JUNHO 2021]

Prémios Human Resources | Santa Casa ganha mais um galardão

A 10ª edição dos Prémios Human Resources – a cargo da revista com o mesmo nome – distingue as empresas e profissionais que se destacam no âmbito da Gestão de Pessoas. Os finalistas foram selecionados pela Redação e Conselho Editorial da revista, após análise e discussão das boas práticas e das iniciativas promovidas ao longo do ano de 2020, com o prémio a ser escolhido por cerca de 33.000 votantes – leitores da revista, colaboradores das empresas nomeadas e muitos outros – que, durante os últimos dois meses, votaram online.

Nomeada em três categorias – Gestão de Seniores/Envelhecimento Ativo e Preparação para a Reforma, Responsabilidade Social, e Gestão de Pessoas em Empresa Pública e do Setor Público Estatal, foi nesta última que a Misericórdia de Lisboa conquistou mais um prémio, para juntar aos cinco arrecadados nos últimos anos.

A cerimónia de atribuição dos prémios decorreu ao final da tarde de quinta-feira, dia 17, n’ O Clube – Monsanto Secret Spot, em Lisboa, com um número muito restrito de convidados, situação resultante da atual situação pandémica que se vive na capital. Ainda assim, as regras de segurança foram cumpridas à risca, com todos os convidados a serem submetidos a testes rápidos de antigénio antes de entrarem no local do evento.

Com a cerimónia a ser assistida online por cerca de 8.000 pessoas (de acordo com a organização do evento), a edição deste ano revestiu-se de particular importância. Afinal, os galardões premiavam a atuação de empresas e profissionais durante o ano em que a pandemia “eclodiu” no mundo, afetando a forma como as entidades e colaboradores trabalharam. Razão que levou o CEO da Multiplicações (que detém a revista Human Resources), Ricardo Florêncio, a enfatizar a importância da liderança no atual contexto, “cabendo aos líderes e aos gestores de pessoas manterem as equipas unidas”.

Na cerimónia – que teve o humorista Fernando Alvim como anfitrião – foram distinguidas 25 empresas e organizações, além de três de profissionais: o/a melhor CEO, o/a melhor diretor/a de Recursos Humanos e o/a melhor diretor/a de Recursos Humanos com menos de 45 anos.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas